25 Capitulo

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POV Ares
Depois de ver a Maria ir-se embora, um sentimento estranho invade-me. Posso até dizer que é felicidade por ela ter aceite o meu convite.

Volto a correr, fazendo-o por mais umas horas. Quando confirmo que estou cansado o suficiente volto para casa para tomar um banho antes de ir resolver umas coisas la na boca.

Mal dou as tarefas como concluídas, vou até casa.

Deitado na cama, a Maria aparece na minha mente. O que é que esta rapariga tem para estar sempre na minha cabeça?
Sera que ela ainda esta acordada?

Volto a vestir as minhas calças de ganga e saio de casa.

Entro no meu carro o mais depressa que posso, já que esta frio e eu estou apenas de t-shirt.

Ao entrar no carro, tiro o meu casaco de cabedal do banco de trás e visto-o.
Mal chego à casa da Maria, bato à porta, porém ninguém atende. O que faço agora?

Uma excelente ideia vem à minha mente. Vou até ao carro buscar uma folha e escrevo:

"Ola Maria,
Tentei falar contigo, bati a porta mas não atendeste, por isso deixei este bilhete.
Quero marcar a nossa saída. Deixo em baixo o meu número de telemóvel, espero que me ligues ou mandes mensagem para combinarmos.
XXX-XXX-XXX"

Coloco a carta dentro da caixa do correio.
Talvez não devesse ter feito isto, mas agora não consigo retira-la da caixa do correio.

Volto para casa com uma sensação estranha. Mais uma sensação estranha.
Não aguento mais um sentimento desconhecido. Pelo que as pessoas me contam acredito que seja medo/receio que ela não me responda ou que me de uma tampa.

Mas que raio de pensamentos são estes? Tenho de mascar este encontro, e com urgência. Este não sou eu. E não estou disposto a mudar a minha vida por causa de uma mulher.

Não quero nem posso

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