Sinto falta de quando era garoto e a minha mãe pegava livros de "histórias infantis", e geralmente esses livros começavam com "era uma vez" - portanto...
Era uma vez, em uma época complicada onde as pessoas preferiam evitar o amor ao se encontrar com ele, um jovem rapaz de 26 anos tinha uma certa admiração por esse sentimento. Ele entendia que existiam muitas formas de amar. O amor dos pais, o amor pelos irmãos, o amor pela família, o amor pelos amigos, o amor por gatos, o amor pela vida e o amor pelo qual ele mais tinha apreço e que algumas pessoas temiam, o qual ele havia de descobrir em breve. O amor de casal.
Há muita frieza nesse mundo, as pessoas poderiam pelo menos conversar sobre as coisas, coisas que façam sentido, sabe. Por isso o amor cada vez mais se distancia da humanidade, o amor precisa de contato para sobreviver, precisa de laços para se prender, precisa de afeto para permanecer. Deve haver motivos para poder estar ali. Não gosto do amor como ordem, como busca, ele precisa chegar até você, de alguma forma, como um cão faminto, observando aqueles frangos na televisão de cachorro, em um estabelecimento qualquer. E foi assim que ele apareceu pra mim, como um cão faminto. E como toda fome, ela precisa ser alimentada e foi assim que eu fiz, dando início a uma grande história de amor, com ou sem final feliz, o amor existiu.
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Um amor genuíno
RomanceUm romance baseado em fatos reais de um casal cujo o rapaz detentor de um amor genuíno teve de enfrentar o deserto com tantas dificuldades pelo caminho, com o intuito de enfim conseguir tocar o coração da mulher amada.