O Dono Do Morro: A Vingança

Capítulo 48

Respirei fundo vendo a vadia falar cada palavra, joguei minha mochila no chão e procurei me acalmar, meu coração batia tão forte que eu tinha medo de ter um ataque cardíaco.

-A quanto tempo vocês vem drogando ele Manuela.

-Desde o dia que eu sai daqui, no começo foi difícil mais logo foi ficando mais fácil empurrar as drogas nele.

-Tira esse moleque daqui, ele não tem nada haver.

-Viu Bella...eu tive culpa mais também fui vitima nessa historia.

-Se afastem dessa vadia.

Os guerreiros do H se afastaram dela e abaixaram as armas.

-Tu tem noção do inferno que fez na minha vida Manuela?

-Tenho e não me arrependo querida.

H olhava tudo em silencio, tinha um lindo vaso de vidro pequeno na mesa peguei as flores falsas de dentro dele e joguei no chão, depois andei ate a vagabunda que permaneceu sentada e  bati com ele na cabeça dela com tanta força que ate a minha mão cortou, subi em cima dela e comecei a dar socos no rosto dela sem para puxei ela pelos cabelos é a joguei no chão depois de chutar a cara dela sentei em cima dela é continuei a socar a cara dela ela tentava revidar mais eu sentia tanto ódio que estava com uma força inacreditável.

Fiquei muito satisfeita em ver a cara dela toda suja de sangue, ela chorava e me implorava pra parar eu parei com os socos e comecei a bater a cabeça dela no chão.

-H ela vai matar a Manu!

-Ela mata e eu enterro.

-E serio ela vai matar.

Eu parei de bater na vagabunda é procurei minha mochila, peguei minha arma rosa da Hello Kitty e enfiei na boca dela...foi delicioso ver o rosto de desespero dela ver as lágrimas escorrerem como as minhas escorriam toda vez que ele me maltratava por causa dela.

Enfiei o cano da arma ate fundo na garganta dela fazendo ela vomitar

Agora sim H me olhava assustado ele tentou me segurar pela cintura.

-Tira a mão de mim!

-Bella tu não quer fazer isso.

-Quero sim, agora tira a mão de mim.

-Bella...

-TIRA A MÃO DE MIM!

Ele me obedeceu.

Fiquei em pé e dei dois tiros praticamente no mesmo lugar, bem na coxa dela.

Ela começou a gritar desesperada, olhei bem nos olhos dela e cuspi no seu rosto.

-Se tu voltar pra aquela casa eu vou te queimar lá dentro, eu ate te mataria agora mais tu vai viver, tu vai viver pra me ver casando com esse homem e tendo a vida com ele que você nunca vai ter. Agora tirem esse lixo da minha sala.

H me olhava com os olhos brilhando, ele estava feliz em me ver parecendo um demônio como ele.

-Então agora que você sabe a verdade como a gente fica amor?

-Você mentiu, varias vezes H de uma forma ou de outra tu sempre tava com ela.

-Mais amor...

-H... vai pro inferno.

Arrumei minha mochila de novo e coloquei a arma dentro.

-Eu ainda vou embora dessa casa...

-Amor por favor não.

Antes que eu chegasse na porta ele segurou meu braço.

-Bella se você ir embora eu me mato.

-Quer minha arma?

Assim que me virei pra porta mais minha vista escureceu.

-Amor tudo bem? você tá pálida.

A voz dele ficava cada vez mais baixa, eu respirava de vagar e senti todo meu corpo adormecer naquele segundo eu só queria me jogar no chão mais ele me segurou em seu colo e eu apaguei de vez.

Rapidamente eu estava recuperando a consciência de novo foi só um desmaio.

-Você tá bem? Que ir no hospital?

-Eu to bem, só devo ter me estressado de mais.

-Eu vou te levar pro nosso quarto.

Ele tentou me pegar no colo mais empurrei ele e levantei só.

-Eu vou subir, tomar um banho e ir embora depois.

Ele ficou parado em silencio  vendo eu levantar ainda zonza e subir pra cima.

-Cuidado na escada por favor.

Eu o ignorei totalmente e subi as escadas fui direto pro quarto dele e tomei um banho bem longo, deixei algumas lágrimas escorrerem mais eu estava repleta de ódio. Ele ia ver ela por isso era dopado.

Depois do banho me enrolei na toalha é sai do banheiro, ele estava sentando na cama agora sem camisa, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mão no queixo.

-Saí daqui eu quero me vestir.

-Você tá brincando?

-Saí da porra do quarto agora.

-Por que?

-Por que eu to mandando caralho.

Ele se levantou e saiu batendo a porta com força.

Vesti uma calça jeans e uma blusinha de manga, não sei onde ia passar a noite mais aqui não seria é o H agora não é nada mais pra mim eu não lhe devo respeito nem porcaria nenhuma.