Capítulo 72

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Fique horas sentada naquele lugar sozinha e chorando, ele destruiu a minha vida e tudo isso pra me ter?
Agora você vai me ter desgraçado.

Peguei meu carro e arranquei pra casa, eu ia voando pelas ruas de Londres sem ligar pra nada, como ele pode ficar comigo sabendo de tudo que ele fez, que porra de amor doentio e esse!
Como ele conseguia olhar nos meus olhos todos os dias sabendo o que fez...só um monstro de verdade faria isso um monstro sem alma e sem coração, o único problema agora é que com meu treinamento eu acabei aprendendo como ser um mostro também.
Meu coração batia acelerado lembrado de cada cena daquele dia.

Cheguei muito ligeiro em casa, enxuguei as minhas lágrimas e me recompôs eu não ia entrar naquela casa e matar-lo a sangue frio, eu ia entrar naquela casa e foder a vida dele como ele fodeu a minha.
Subi pelo elevador ainda tentando me acalmar, caminhei até a casa e parei na porta seria difícil olhar pra ele, lembrar do que ele fez e não matar-lo.

Destranquei a porta e entrei, ele tem a chave se não saiu foi por que não quis. Entrei em todos os quartos e nada dele.
Melhor assim... fui pro meu banheiro e tomei um banho frio, deixei mais lágrimas escorrerem e deixei o ódio tomar de conta do meu corpo.
Encostei minhas mãos frias na parede do banheiro e gritei, deixei a dor sair de mim pra ter mais espaço pro ódio.
Depois do banho procurei a minha lingerie mais sexy e a vesti, era um vermelho vinho que combinava com o meu tom de pele, calcei um salto alto preto e fiz um coque bem seguro no cabelo, abri meu armário de armas e fiquei pensando com qual delas eu brincaria.
Peguei minhas algemas e joguei na cama, não demorou muito ouvi a porta abrir. Levantei e caminhei até a sala onde os dois acabavam de entrar.

-Isaac ta aqui a chave do meu carro, vai dar uma volta.

-Arrasou Bella, e assim que eu gosto! Atitude.

O filho da puta do Jefferson me olhava dos pés a cabeça quase babando, minha vontade era de encher a cabeça dele de tiro.

-Bella...o que você ta fazendo aqui...eu pensei que...

-Vem comigo...

-Você não ficou na boate? Você pelo menos entrou la?

-Não...

Ele suspirou.

-A bom la é muito perigoso.

-Por que você ainda ta vestido? Eu não aguento mais ficar sem você dentro de mim.

No mesmo segundo ele arrancou a camisa e jogou longe.

-Isso parece um sonho.

Isso e um pesadelo escroto do caralho.

-Deita na cama.

Ele se jogou na cama com tudo e eu sensualmente algemei suas duas mãos na cama, comecei a tirar a calça dele é ele já estava ecitado, eu sentia tanto nojo desse desgraçado.
Eu não contive mais meu olhar demoníaco é o olhei depois de algemado.

-Bella...ta tudo bem?

Eu sentei em cima dele é tirei meu sutiã.

-Ai Deus você e tão linda.

Eu sorri pra ele.

-Olha bem, são os últimos seios que tu vai ver na vida.

Eu gargalhei e ele se assustou.

-Que brincadeira e essa? Quer me assustar?

Dei um tapa de leve na cara dele é ele mordeu os lábios.

-Então tu gosta assim Bella?

Lhe dei outro tapa, outro tapa e comecei a socar sua cara ele se debatia na cama e gritava pra eu parar, eu fazia boxer todas as terças então eu sabia o que tava fazendo. Dei socos na cara dele ate ver seu nariz sangra.

-Bella por favor para! Eu não gosto dessa violência assim...sei que o H gostava.

-Não fala do H seu cuzão, era assim mesmo que ele gostava com violência! Era assim que ele me fazia gozar.

-Para de falar essas besteira.

Levantei ficando em pé na cama e dei um chute bem no meio das pernas dele, o salto alto serviu perfeitamente ouvi ela gritar e novamente pisei no pau dele com tudo, ele gritava por socorro desesperado, voltei a esmurrar a cara dele.

-Começa a falar!

-Falar o que! -Ele gritou tentando se recuperar da dor que sentia.

Sai da cama e coloquei meu soco inglês personalizado na mão, voltei a cama e bati na boca dele ate ver sangue meti os dedos na boca dele é procurei um dente mole, encontrei um fácil e o arranquei.
Os gritos dele eram música pros meus ouvidos.

-Tu ferrou a mulher errada Jefferson!

O desgraçado gritou muito e apagou, fui no banheiro e lavei as mãos pra tirar o sangue imundo dele das minhas mãos.
Voltei pro quarto e vesti uma jaqueta preta comprida, sentei um pouco e tomei uma água.
O desgraçado não queria acorda então fui obrigada a jogar álcool na cara dele, foi só o que achei na dispensar.

Ele acordou gemendo de dor, fiz ele engolir uns analgésicos.

-Tu não vai morrer fácil seu froxo pau no cu, começa a falar logo.

-Eu fiz tudo por amor Bella.

-FALA LOGO DESGRAÇADO!

-Se e pra falar tudo...vou começar desde o início.

O Jefferson não puxou o gatilho daquela arma, mais se não fosse por ele H nunca teria puxado também.

O Dono Do Morro: A VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora