Capítulo 80

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Fiquei minutos deitada alisando minha belezinha...De repente me deu uma sede, bem assim do nada. Levantei da cama e sai armada pela casa ate na sala onde ele.

-H onde fica a cozinha?

-Bella...porque você ta nua?

-Filhão tu rasgou minha calcinha...com a boca então.

Ele se levantou e me girou até a a cozinha.

-Espera eu já te explico tudo ta?

-Ta amor.
B

ebi água e voltei pro quarto.
H demorou bastante pra voltar pro quarto e quando ele veio sentou-se na cama.

-Bella você me assustou, o que foi aquilo?

-Quem era essa menina?

-Eu conheci ela a meses atrás no meu curso técnico de enfermagem, ela meio que gostou de mim na hora e ficamos juntos eu nunca assumi nada com ela é sempre chorava por você no colo dela.

-Então me desculpa por te apontando a arma pra ela.

-Ta tudo bem, mais onde conseguiu essa arma é por que anda armada?

-Eu era comissária de um departamento da policia em Londres, servi o exercito e ajudei do meu geito a equipe de desarmamento de bombas.

-Nossa e impossível acreditar nisso...

-Impossível a acreditar que o H do morro agora é o Hugo enfermeiro.

-Como nossas vidas mudaram não é mesmo?

-Sim...eu posso ver de novo a tatuagem?

Ele se virou de costas e eu beijei a sua tatuagem era linda.

-A sua também é perfeita...

A gente não queria acreditar nem aceita mais era estranho...nos estávamos estranhos um com o outro, como se não nos reconhecercimos mais.

A gente ficou em silêncio um tempo até eu ouvi gotas de chuva, logo a chuva engrossou e eu vesti uma camisa dele que achei pelo quarto, ficou um silêncio ensurdecedor.

-E você é o Jefferson...tinham um relacionamento?

-Não...Nos trocávamos beijos e já ate dormimos juntos mais tudo que havia entre nos era gratidão eu era grata a ele.

-Por te ajudar a se livrar de mim?

-Não Hugo, por me ajudar a fugir do homem que fez mal a mim.

-Fala a palavra correta, o homem que te matou e matou os nossos filhos.

-Quando você vai entender que eu te perdoei?

Ele fechou os olhos e respirou um pouco.

-O Jefferson vai pagar pelo que nos fez H, tudo foi ele é ele vai confessar tudo olhando pra você.

-Bella a mais de um ano eu vou ai psicólogo todas as terças e sextas pra tentar matar aquele H do morro que vivia em mim, mais se eu ver o Jefferson na minha frente e capaz de todo esse tempo de tratamento ir por agua abaixo.

-Eu só quero que escute a verdade o resto eu farei.

-Que resto Bella? Você fala assim age assim é eu não te reconheço.

-H bois dois mudamos.

-Hugo...me chama de Hugo.

-Ta Hugo.

Levantei da cama e fui até o banheiro.

Ele se jogou na cama com tanta força que a cama ate rangeu.
Entrei no banheiro e fechei a porta encarei meu reflexo no pequeno espelho acima da pia e comecei a chorar baixo e difícil acreditar mais depois de tudo é como se nois dois não nos encaixassemos mais.
Eu ainda chorava baixo quando a porta do banheiro foi aberta de uma vez é ele entrou vindo de encontro a mim a me pegando no seu colo de novo.

Ele me abraçou apertado e me levou de volta pra cama em silêncio, me deitou com cuidado nela é depois se deitou também puxando a minha cabeça para o seu peito, mais eu fui de corpo inteiro e me deitei em cima dele.

-Chora minha Bella...Agora o teu homem ta aqui pra te consolar.

Eu apenas soluçava chorando baixo, eu me sentia protegida de novo. As mãos dele passeavam no meu cabelo e nas minhas costas.

-E tão bom ter minha ruiva de volta, mesmo que com um parafuso a menos.

-Eu voltei dos mortos me dar um crédito.

Nos sorrimos.

-Bella...

-Oi, Hugo.

-H.

-Mano vai tomar no seu cu.

-Eu te amo Bella...

Era tudo o que eu queria ouvir.

-Eu também te amo H.

-Hugo.

Eu subi em cima dele é o agredir com tapas fracos, ele me segurou e me beijou rindo.

-Meu Deus eu te amo tanto garota!

-Eu te amo mais.

-Você não veio me procurar.

-Você me matou, bitch please!

-Bi o que?

-Tchi.

-Que e isso?

Eu gargalhei.

-Nada amor...

-Bella fala meu nome de novo.

-Hugo! Hugo! Hugo!

Ele segurou meu queixo e me beijou.

-Você faz um bico tão fofo quando fala Hugo.

-Se você gosta tanto do teu nome por que eu vim saber agora?

-Eu não gostava, aprendi a gosta agora, olha a Luiza vai pegar umas coisas dela aqui por favor não assusta mais ela.

-Mais eu não fiz nada.

-Você não pode morrer três anos e ressuscita ciumenta assim.

-Posso sim.

-Não não pode.

-Beleza então eu ralo e tu fica com ela.

Ele me puxou me segurando forte pela cintura.

-Tu não vai pra lugar nenhum. -Ele sussurrou no meu ouvido.

O Dono Do Morro: A VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora