Capítulo - 01- Allyson

44.9K 2.1K 234
                                    

Eu despertei ao som do rock de AC/DC, pirando o meu despertador. Espreguicei-me e fitei as horas no painel digital, com um sorriso sonolento. Eram 07h00min. Afastei as cobertas, sentando-me. Hoje é um grande dia. Sim. Grande dia.

Desliguei o despertador, e me dirigi ao banheiro. Após minha higiene matinal, vesti um moletom e uma camiseta confortável. Com os cabelos molhados, descalça, caminhei para minha pequena e moderna cozinha. Meu apartamento é muito funcional. Preparei meu expresso, e fui para a varanda desfrutar da paisagem matutina da Florida. Eu não comia nada tão cedo. Então tomo goles esporádicos de meu café puro, observando a paisagem da manhã, próximo a um dos acessos a baía.

A ilha, localizada a 61/2 km de Miami está com o céu lindo, sem nuvens. Os raios de sol me dão bom dia, e aquecem a minha pele. Eu adoro minha cidade. É linda! Gosto muito das Baías também.

Os turistas, ou melhor, dizendo, a grande parte do mundo não sabe que Miami não possui praia, somente baía. A ilha, no século dezenove era um pântano, que com muita persistência e estudo no decorrer de todos esses anos, passou por aterramentos e dragagens que são feitos até hoje.

Todos os anos, toneladas e mais toneladas de areia vindas das Bahamas e outros lugares são depositadas em toda extensão da ilha, para assim ser possível termos praia e não baías como ocorre na cidade de Miami. Para proporcionar aos turistas o entretenimento que vinham buscar.

Moro muito próxima a uma famosa delas, mas não sou rica, longe disso. Porém meu pai me deixou em uma situação financeira estável. Meu falecido pai foi um grande administrador e havia tido sua companhia de planos de seguro. E quando ele se juntou a minha mãe, no céu, falecida depois de me dar a luz, eu herdei tudo.

Mas devido à crise financeira que o país enfrentou esses últimos anos, e a ganância de meus tios, eu fui obrigada a me desfazer da mesma. Eu era "incentivada" a ajudar a pagar todas as minhas despesas e ainda ajudar a sustentar a casa com a minha herança.

O que também foi minha carta de alforria. Eu comprei meu apartamento e consegui viver em paz, esses dois anos após minha maior idade.

Então eu estava "desocupada" por assim dizer. Na realidade, hoje eu estou vivendo tranquila com o dinheiro da venda da companhia, que rende na segurança de uma poupança.

Mas certo executivo, me motivou a me candidatar à vaga de assistente executiva. Claro que as tatuagens em seus bíceps, tríceps, e bumbum durinho do homem em questão, não tinham a ver com minhas atitudes. Imagina. Sorri travessa.

Sean é o sonho de consumo de qualquer mulher na casa dos doze a... Cem anos! Ele é o símbolo sexual das capas de revista. Um dos homens mais cobiçados do país. Sua fama de boçal também lhe precede, mas ele é tentador demais, sensual demais, para que esses boatos maldosos me refreassem de tentar uma aproximação.

Eu o queria. E eu o teria em minha cama! Não importava o que teria que fazer. Desde que o vi pela primeira vez eu não conseguia parar de imaginar ser fodida por ele. De senti-lo me dominar. Ou de dominá-lo nas quatro paredes, ou em qualquer outro lugar.

Eu não me importava se seria por apenas uma noite. Por um instante. Que fosse um momento fugaz. Eu necessitava sentir toda sua potência. Queria arranhar, marcar as costas largas, e lamber cada gomo do tórax malhado, cada tatuagem daquele corpo de Adônis.

Eu estava me tornando uma pervertida, uma mulher com pensamentos vulgares! Mas qual mulher não se tornaria, ou não teria pensamentos pervertidos, diante de um homem como Sean?

Eu observava o magnetismo que ele exerce sobre as mulheres na academia todas as manhãs. Todas, sem exceção, se viravam para acompanhar sua figura imponente. E Sean simplesmente agia como se estivesse sozinho no ambiente. Seu controle é absurdo.

O Executivo Tatuado(LIVRO NÃO COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora