Capítulo- 16 -Allyson

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Ele esfregou sua ereção em minha traseira e me forcei a não gemer.

– Eu também estou com saudades... Da Steph.  – Disse me fazendo de desentendida e desinteressada.

Sean lambeu meu pescoço e o mordiscou. Estremeci.

– Ainda estou de castigo, amor?

Perguntou manhoso.

– Com toda certeza, namorado!

Respondi roçando minha bunda em seu volume, atiçando-o. Então fugi, rindo alto quando ele tentou me agarrar.

Sai de seu escritório meio esbaforida, e ainda rindo, caminhei para a minha sala. Porém, meu sorriso radiante sumiu dos meus lábios quando adentrei na mesma.

Uma surpresa nada agradável me aguardava sentada de forma confortável em minha cadeira.

– Temos que conversar, Allyson. Temos que... Esclarecer algumas coisas.

Soltou Deanne, me encarando com hostilidade.

Acho que hoje realmente não era para ser um dia calmo. Pensei ironicamente enquanto fechava a porta atrás de mim, sem deixar de encarar a loira sentada confortavelmente em minha cadeira.

Deanne me fitava de forma hostil. Seus olhos ostentavam uma frieza calculada. Recostei-me a porta e cruzei meus braços, tentando não explodir por vê-la tão à vontade em minha sala. E toda marrenta.

– Do que se trata?

Indaguei impessoal, controlada, desinteressada... Mas puta da vida.

– Sean.

Disse com severidade. Os olhos azuis brilhavam em um desafio mudo. Se ela estava a fim de procurar briga, ela não sabia com quem estava lidando.

Sorri cínica e frisei friamente:

– Não temos nada o que falar sobre o meu namorado.

Ela me ignorou.

– Eu quero saber se você vai mesmo se deixar iludir por esse teatrinho ridículo de relacionamento sério!

– Como é?  – Indaguei incrédula pela sua insinuação absurda.

– Eu estou dizendo que essa...

Deanne fez uma careta desgostosa, e prosseguiu:

– Coisa que está acontecendo entre você e o Sean tem que acabar!

– Você deveria cuidar da sua vidinha, em vez de se meter em assuntos que não lhe dizem respeito. – Devolvi grossa, me aproximando da mesa.

– Não vê? Não percebe que está fazendo papel de boba perante todos na empresa, e na sociedade?

 Meu tom é ofensivo ao retrucar:

– A única pessoa que eu vejo bancando a boba é você.

A loira recalcada retorquiu:

– Você é ingênua? Não consegue ver que é apenas mais um joguete, um brinquedinho novo para o Sean? Não sabe que ele vai acabar escolhendo a mim no final?

– Está insinuando que ele está me usando como uma marionete?

Perguntei marota, desacreditada de suas palavras torpes.

– Não estou insinuando. Estou afirmando! Acredite, eu tenho experiência no assunto Sean.

Disse, toda eloquente. E eu ri de forma debochada.

– Você pensa que tem experiência queridinha. Mas te digo que transar uma única vez com seu chefe não te coloca no hall de porra nenhuma! Não... Espere!

O Executivo Tatuado(LIVRO NÃO COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora