Ele esfregou sua ereção em minha traseira e me forcei a não gemer.
– Eu também estou com saudades... Da Steph. – Disse me fazendo de desentendida e desinteressada.
Sean lambeu meu pescoço e o mordiscou. Estremeci.
– Ainda estou de castigo, amor?
Perguntou manhoso.
– Com toda certeza, namorado!
Respondi roçando minha bunda em seu volume, atiçando-o. Então fugi, rindo alto quando ele tentou me agarrar.
Sai de seu escritório meio esbaforida, e ainda rindo, caminhei para a minha sala. Porém, meu sorriso radiante sumiu dos meus lábios quando adentrei na mesma.
Uma surpresa nada agradável me aguardava sentada de forma confortável em minha cadeira.
– Temos que conversar, Allyson. Temos que... Esclarecer algumas coisas.
Soltou Deanne, me encarando com hostilidade.
Acho que hoje realmente não era para ser um dia calmo. Pensei ironicamente enquanto fechava a porta atrás de mim, sem deixar de encarar a loira sentada confortavelmente em minha cadeira.
Deanne me fitava de forma hostil. Seus olhos ostentavam uma frieza calculada. Recostei-me a porta e cruzei meus braços, tentando não explodir por vê-la tão à vontade em minha sala. E toda marrenta.
– Do que se trata?
Indaguei impessoal, controlada, desinteressada... Mas puta da vida.
– Sean.
Disse com severidade. Os olhos azuis brilhavam em um desafio mudo. Se ela estava a fim de procurar briga, ela não sabia com quem estava lidando.
Sorri cínica e frisei friamente:
– Não temos nada o que falar sobre o meu namorado.
Ela me ignorou.
– Eu quero saber se você vai mesmo se deixar iludir por esse teatrinho ridículo de relacionamento sério!
– Como é? – Indaguei incrédula pela sua insinuação absurda.
– Eu estou dizendo que essa...
Deanne fez uma careta desgostosa, e prosseguiu:
– Coisa que está acontecendo entre você e o Sean tem que acabar!
– Você deveria cuidar da sua vidinha, em vez de se meter em assuntos que não lhe dizem respeito. – Devolvi grossa, me aproximando da mesa.
– Não vê? Não percebe que está fazendo papel de boba perante todos na empresa, e na sociedade?
Meu tom é ofensivo ao retrucar:
– A única pessoa que eu vejo bancando a boba é você.
A loira recalcada retorquiu:
– Você é ingênua? Não consegue ver que é apenas mais um joguete, um brinquedinho novo para o Sean? Não sabe que ele vai acabar escolhendo a mim no final?
– Está insinuando que ele está me usando como uma marionete?
Perguntei marota, desacreditada de suas palavras torpes.
– Não estou insinuando. Estou afirmando! Acredite, eu tenho experiência no assunto Sean.
Disse, toda eloquente. E eu ri de forma debochada.
– Você pensa que tem experiência queridinha. Mas te digo que transar uma única vez com seu chefe não te coloca no hall de porra nenhuma! Não... Espere!
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O Executivo Tatuado(LIVRO NÃO COMPLETO)
Romance1ª Edição - 2014 Copyright© Erika Alves. Este livro é uma obra de ficção. Os personagens e os diálogos foram criados pelo autor e não são baseados em acontecimentos, fatos ou pessoas reais. Qualquer semelhança é mera coincidência. Proibida qualquer...