Capítulo - 06- Sean

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Meu ar surpreso ainda permaneceu em minhas feições até ver minha assistente petulante sair rebolando da sala. Seu comportamento inadequado era realmente uma questão a se cuidar. Pensei, com um sorriso torto, que se modificou para malicioso, enquanto eu tentava ajustar a frente de minhas calças.

Eu estava muito desconfortável com a minha dura e latejante ereção. Eu teria que cuidar disso, e logo! Suspirei frustrado. Odiava essa coisa de me masturbar, eu não era uma porra de um adolescente para me aliviar sozinho.

Eu preferia que a boca insolente de minha nova assistente cuidasse disso, mas seria assédio lhe pedir:

– Senhorita Jordan, me pague um boquete duro e molhado. Agora, e isso é uma ordem!

Com toda a certeza eu ganharia um lindo e estalado tapa na cara, ou um exuberante chute em minhas bolas. Sorri torto.

Mas eu ainda correria esse risco. Só pelo prazer de ver seus olhos verdes crispados de raiva e excitação diante de minha proposta indecorosa.

Eu não podia negar que gostava além do sensato do seu jeito atrevido de me confrontar. A senhorita Jordan é tudo que eu não procurava em uma mulher.

Ela é Atrevida. Petulante. Generosa. Teimosa. Mentirosa e muito, muito perigosa. Além de ser sexy como o inferno, e independente demais para o meu gosto!

Eu não tenho tempo, nem coração para romances. Mas eu suspeitava que Allyson me fizesse querer repetir a transa depois. E eu repetiria, sim! E com o maior prazer...

Os acontecimentos de hoje provaram isso. Eu nunca fui tão aberto em meus desejos em relação a uma mulher quanto estava sendo em relação à Allyson. E isso me espantava. Deixava-me em alerta. Pois eu não queria apenas seduzi-la, eu queria conquistá-la.

Conquistar o direito a sua cama. A sua boca, ao seu corpo delicioso...

Nesse longo dia, cheio de momentos perturbadores, eu adoraria repetir algumas situações com a senhorita Jordan. Como a mais que deliciosa sensação de ter meu pau pressionado às nádegas femininas, mesmo através do tecido fino da saia de corte perfeito.

Repetir a experiência de degustar a boca de sabor doce e inebriante. Ou como a língua macia que me deixou ainda mais duro durante o beijo voraz. Ou do seu perfume sensualmente natural. Ou do calor do seu sexo pressionado ao meu.

Eu tinha certeza que eu a teria em meus braços gemendo meu nome, e se contorcendo de prazer em cima da mesa de reunião em dois tempos, se Deanne não tivesse nos interrompido.

Suspirei exasperado. Quando Deanne aprenderia que o que tivemos ficou no passado? A expressão de dor em seus olhos ao me ver aos beijos com a senhorita Allyson me mostrou que talvez nunca.

Eu jamais deveria ter a contratado depois que transamos. Eu sabia que isso não daria certo. Eu percebia seus olhares apaixonados em minha direção, mesmo ela tomando o cuidado de não demonstrar. Mas eu sempre os sentia, principalmente quando estávamos a sós.

O que fodia com tudo, é que eu confio em Deanne.

E os apelos de minha mãe para que eu ajudasse a filha de sua única e melhor amiga, me faziam retroceder sempre que a vontade de demiti-la me tomava. Eu poderia muito bem ter a escolhido para o posto de assistente pessoal, mas eu não queria que Deanne pensasse que era alguma espécie de novo convite para minha cama.

Eu apenas estava sendo benevolente com sua presença, pois tudo em relação a minha mãe me deixa propenso a fazer qualquer coisa. Até o que não desejava. Mas nunca assumir uma relação que eu não desejava, ou que estava fadada ao fracasso.

O Executivo Tatuado(LIVRO NÃO COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora