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Qualquer erro durante o capítulo me avisem. Pode ter passado despercebido durante a revisão.

“Jill"

Albus

Depois de rirmos horrores sobre o que a senhora maluca havia falado, respiramos fundo e subimos na moto para voltar para casa.

Acelerei, gostava da sensação de velocidade. O vento batia em meu corpo e quanto mais eu corria, mais o Scorpius apertava o meu tronco. Era uma das coisas que eu mais sentia falta em Londres, andar assim com ele, sentindo o corpo dele colado ao meu. 

Estaciono em frente a nossa casa, ele desce e me espera descer para me entregar o capacete.

- Definitivamente você não vai levar as crianças nessa coisa - ele falou sério de braços cruzados.

- O que? - o olho confuso.

- Você não tem o menor senso de velocidade, Albus - ele me encara - E se algo acontecer aos meu filhos.

- Scorpius que droga você usou, querido? - eu arqueio uma das sobrancelhas preocupado.

O Zé droguinha aqui é você, amor (desculpa, não resisti. Ignorem isso)

- Você ouviu o que a senhorinha falou - ele dá um sorriso, mostrando que estava brincando comigo o tempo todo.

Então resolvo entrar na brincadeira.

- Seus filhos? - finjo exasperação - Nossos filhos. Eu também sou pai deles.

- Um pai irresponsável pode se dizer - ele murmura.

- Irresponsável? Eu sou divertido - o olho superior - Você só diz isso porque eu sou o preferido deles.

- Só nos seus sonhos - ele revira os olhos.

- Qual o motivo da briguinha idiota? - o James pergunta ao sair do carro que havia acabado de estacionar, enquanto o Teddy apenas dá um sorrisinho, sem poder nos cumprimentar por estar com caixas na mão.

- O Albus acha que é o preferido - o Scorpius dá de ombros.

- Eu tenho certeza - afirmo com a cabeça.

- Preferido de quem? - ele nos olha sem entender.

- Das crianças - eu reviro os olhos.

- Que crianças? - o Teddy pergunta curioso.

- Nossos filhos, ué - o Scorpius afirma sério.

- Vão se catar - o Teddy fala irritado e entra na casa com as caixas na mão.

- Que merda é essa? - o James nos encara irritado.

- A gente foi naquela parte velha da cidade, uma senhorinha falou que nós vamos casar e ter filhos - eu explico.

- Ahhh - o James concorda com a cabeça e depois revira os olhos - Idiotas!

Começamos a rir, enquanto o James nos imitava ao entrar em casa.

[...]

O Scorpius e o Draco ajudavam o James a escolher o local dos convidados nas mesas. Enquanto meu pai e o Teddy resolviam os últimos detalhes do buffet e da decoração por telefone.

A Lily e eu fomos encarregados de mandar mensagens agradecendo por cada presente recebido. 

- Obrigado pelo belíssimo conjunto de talheres de prata que deve ter custado uma grana. Nós não precisávamos, era para ser apenas uma lembrancinha - falo em voz alta enquanto digito.

ROOMMATES (Scorbus)Onde histórias criam vida. Descubra agora