Apaixonada pelo meu inimigo

Capítulo 32

Estávamos dançando ao som da música do Ed Sheeran, estava com a cabeça encostada, podendo escutar cada batida do seu coração bem de pertinho.

Minha cabeça instantaneamente me levou a uma lembrança de quando éramos mais novos.

Flashback on

-He... Henry para, estou cansada. Digo parando tentando recuperar o fôlego.

Estavamos correndo pela área brincando de pega-pega, enquanto nossos pais ficavam conversando entre si.

-Vem sobe. Diz e se agacha um pouco, pedindo para que suba em suas costas e é isso que faço.

-Só... só não me derruba. Digo apertando mais um pouco o mesmo.

-Não se preocupe, nunca faria isso. Diz e começa a andar.

Ficamos caminhando por um tempo, com ele saltitando de um lado para o outro, fazendo eu soltar uma risada gostosa de se ouvir.

-Vem você já pode descer. Diz parando em frente a um tronco deitado.

Nos sentamos no mesmo e ficamos em silêncio por um tempo, até ele decidir falar.

-Minnie tenho um presente pra você. Diz tirando uma caixinha do bolso.

-Ebaa presente, adoro presentes. Digo dando pulinhos.- O que é? Pergunto curiosa.

-Eu sei, bom mais agora você tem que fechar os olhos. Diz

-Tabom. Fecho e sinto o mesmo colocando algo em meu pescoço, mais não me atrevo abrir para olhar.

-Pronto. Digo e abro meus olhos.- Então gostou, minha mãe que me ajudou a escolher.

Vi que meu pescoço havia um pingente com um pequeno Mickey  pendurado, já no dele continha uma pequena minnie.

-É lindo eu amei. Digo e abraço o mesmo.

-Me promete que de modo algum você irá tirar ele? Pergunta.

-Eu prometo. Falo lhe dando um sorriso sincero.

Flashback off

Sem perceber me vi segurando o pingente com a minha mão vaga. Me aconcheguei mais nele, e logo o mesmo me abraçou mais forte. A música já havia acabado e nós ainda nos mantínhamos naquela posição. E se pudesse ficaria assim pra sempre, apenas curtindo aquele breve momento.

Ouvimos um pigarro atrás de nós fazendo com que nós nos afastasse, com sorrisos tímidos no rosto.

-Será que posso roubar minha amiga um minutinho? Soph diz

-Claro. Henry diz e sai

-Mais o que foi isso? Pergunta

-Isso o que? Falo com um sorriso bobo no rosto.

-Parecia que vocês estavam flutuando, que nem perceberam que música havia acabado. Diz com um sorriso no rosto.

-Impressão sua. Falo sem graça pra mesma que nem estava ouvindo o que estava falando, e sim estava focada em algo atrás de mim. Quando ia me virar a mesma me impede.

-Então que tal amiga, que tal darmos uma volta? Diz ainda me impedindo de olhar pra trás.

-Claro só espera um pouquinho. Digo e me viro, me deparando com uma cena que nunca pensei que viria, fazendo com que meu se parte-se em alguns pedaços.

Lá estava Henry beijando aquela cobra em forma de gente.

-Me desculpe, não queria que você visse isso. Soph fala assim que me ve com os olhos marejados.

-Acho que seria uma boa agora, dar uma volta. Digo limpando as lágrimas.

-Claro vamos. Diz e engata seu braço no meu.

Caminhamos pelo jardim até pararmos em frente a um banco, que ficava meio afastado de casa. Era onde eu adorava ficar pra pensar ou até mesmo ficar olhando as estrelas.

-Porque ele tinha que beijar logo ela? Digo deitando a cabeça em seu colo.

-Quem dera eu saber te responder isso, mais falando sério mal gosto ele tem. Diz alisando meu cabelo. -ficar com ela eca.

-E porque dói tanto? Pergunto já com a voz embargada.

-Deve ser pelo fato de você gostar dele. Diz

-Sim, mais ele não é nada meu, e eu tão pouco sou dele. Digo

-Ai mds você admitiu. Diz se levantando do banco e dando pulinhos de alegria. -eu sabia.

-Ei da pra você falar baixo, quer que todo mundo ouça. Digo limpando as lágrimas.

-Ta desculpa diz e volta a se sentar do meu lado.

-Mais quer saber hoje é meu aniversário, então não vou ficar me lamentando por alguém que nem sequer faz parte da minha vida. Me levanto determinada e ajeito o vestido.

-É assim que se fala. Soph diz sorrindo.

-Então vamos? Estendo o meu braço e logo ela engata o dela no meu.

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Estavamos eu, Bianca, Soph e o resto do pessoal dançando uma música qualquer eletrônica, quando a música do nada para.

-Ah oloco porque parou? Matt grita.

Não tive tempo de percorrer o local, pois eles estavam fixos na pessoa ajeitando o microfone em cima do palco improvisado.

-Espero que não tenha parado a música pra fazer merda, porque se não te quebro. Vitor diz

-Fica tranquilo. Diz e termina de ajeitar o microfone.

Vai até a banda e sussurra algo, fazendo os mesmos concordarem.

-Bom pessoal peço que me perdoem por desligar o som por alguns minutos, mais garanto é por um bom motivo. Diz olhando diretamente pra mim.--Sabe hoje eu estou aqui na frente de todos vocês, para dizer a uma garota especial que está entre vocês, que desde o momento que você entrou na minha vida como um mini furacão, com aquele jeitinho espontâneo, meigo, sensível, birrenta as vezes, mandona entre muitas outras coisas que me fizeram ter toda certeza do mundo que eu amo você. Então estou aqui hoje para dedicar uma música que desde o primeiro momento que a escutei, vi que era perfeita para esse momento e que me fez lembrar muito de você, então espero que goste.

Peço que me desculpem, pois esse capítulo não está lá essas coisas. Mais prometo que nos próximos irei melhorar.