Elemental - Caminho para a luz

Capítulo 2 - A força da água

Espero que gostem desse capítulo, Se gostarem dêem estrelinha ou comentem alguma dúvida. Boa leitura!

Prazer, meu nome é Gabriel e tenho 18 anos de idade, eu moro sozinho com as minhas duas irmãs caçulas, Vitória a irmã do meio e a Maria que é a mais nova. A Pouco tempo nossos pais morreram, eles eram militares, meu pai era capitão das forças armadas e minha mãe era comandante da base da aeronáutica, um dia eles foram convocados para fazer uma missão especial, o estranho era que os dois eram de divisões diferentes mas foram convocados para a mesma missão, em especial nada ocorria de estranho até a hora da missão, os primeiros a serem abatidos foram os que estavam dando apoio aéreo, minha mãe foi a primeira a ser a morta e logo depois descobriram que a tropa liderada pelo meu pai foi abatida também, não conseguiram descobrir os terroristas que tinham feito aquela emboscada na missão. No ano seguinte eu e minhas irmãs nos escondemos por que não queríamos ir para um orfanato, ficamos na surdina para ninguém desconfiar até eu completar 18 anos para poder ser responsável pelas minhas irmãs e não perde a guarda delas, logo depois de fazer aniversário consegui um emprego com um velho amigo do meu pai para eu e minhas irmãs conseguirmos sobreviver, o que eu faço hoje em dia é simples sou mecânico de motos....

- Irmão hora de acorda! Levanta logo! - Acordei com Vitória me chamando, bem dizer gritando.

- Já vou, relaxa - Gritei de volta e fui me levantando da cama.

- Irmão vem logo tomar café, se não vai esfriar - Ela gritou de novo.

- Já tô indo, calma - Falei enquanto ia andando até o banheiro. Não perdendo tempo, logo entrei no banheiro e realizei minhas higienes matinais, ao sair do banheiro vesti uma blusa de manga comprida e uma calça preta, coloquei uma bota estilo cartepila e uma jaqueta de couro que pertencia ao meu pai e peguei um cordão em forma de gota da água da minha mãe, peguei as chaves da minha moto e desci para a cozinha.

- Come logo senão vai se atrasar pro trabalho. - Logo fui recebido pela minha irmã trazendo para mim uma bandeja com alguns sanduíches e suco.

- Parece a mamãe falando - Falei sorrindo e logo me servi com um sanduíche e com o suco.

- Só porquê é o mais velho não significa que você é o mais responsável - Ela falou e logo sorriu de volta.

- E ai maninho, vamos? - Maria surgiu na cozinha já arrumada e com os capacetes em mãos.

- Tá vendo Gabriel até a Maria acorda sem ninguém mandar e você não - Ela falou e logo me deu um cascudo.

- Bora Gabriel termina logo pra você ir embora trabalhar - Ouvi Maria falar de detrás de mim.

Logo terminei de comer e entreguei o copo a Vitória, as vezes parece que eu sou o irmão mais novo, pois essas duas já parecem mulheres formadas me dando ordens, elas me lembram muito a mamãe, cada uma com seu jeitinho.

- Tá bom tá bom, na moral vocês estão mais exigente que o seu Joaçaba lá da mecânica eu hein - Falei e logo peguei meu capacete da mão da Maria e segui para a porta.

- Não to nem ai, já terminou vai embora pois você ainda tem que deixar Maria na escola - Vitória falou e logo foi fechando a porta atrás de mim.

- Tenha um bom dia você também - Falei sorrindo - Vamos logo baixinha.

Logo em seguida botei meu capacete e peguei a minha irmã caçula nos braços, botei ela na garupa e sai com a moto indo pra escola onde ela estudava, a deixei e fui para o meu trabalho que ficava passando por uma reserva ambiental quando eu ouvi um barulho estranho de um meteorito caindo, não perdi tempo parei a moto, travei e fui ver o que era, chegando perto não havia nenhum tipo de queimadura no chão, nem mesmo uma cratera ou algo do tipo, eu pensei comigo mesmo ou eu to doido ou to trabalhando demais. Quando cheguei mais perto vi uma bolha gigante de água, vapor e gelo o que era estranho porque me falaram que esse três tipos de estágios juntos era impossível, então voltei a pensar comigo mesmo ou eu gazetei alguma aula de química ou mentiram pra mim. Aproximei-me da bolha e tomei coragem logo encostando o dedo na bolha, assim que encostei na mesma ela me sugou para dentro, não conseguia sair da mesma, pior do que a falta de ar era o frio que tava lá dentro, eu estava tentando me acalmar quando me dei conta que o frio já tinha passado, o mais estranho era que eu estava respirando em baixo d'água, a bolha se acalmou e quando parecia que estava tudo sobre controle correntes d'água começaram a ir para o meu peito. A pressão da água estava esmagando o meu corpo, a bolha estava diminuindo e parecia ir para o meu peito, antes de desmaiar só pensei numa coisa, quem cuidaria das minhas irmãs.