Prólogo.

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Prólogo

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Prólogo.

  ♪ 

— Tem alguma ideia? — A mulher perguntou para filha. — Algo de piratas contra leões no mar?

A menina fez uma careta, ela amava as histórias criativas da mãe, afinal, era o trabalho dela. Ela era escritora e parece que contar uma história diferente e única toda noite era um exercício muito bom para seu trabalho.

— Eu quero um romance! — disse animada.

— Que tipo?

— Não sei... um bem bobo, cheio de olhares, água com açúcar e que ative minha diabetes!

— Você não tem diabetes, meu amor.

— Para você ver o nível de romantismo que quero!

A mãe riu.

— Ok, ok, vamos ver. Acho que tenho algo. Na idade média, a pirata-

— Opa, opa, a senhora não entendeu o que quero!

— O que você quer, então?

— Eu quero um clichê!

— Clichês são chatos...

—Não, mãe, clichês são bons, tão bons que viram clichês — explicou a filha. — Tipo, o garoto popular e a nerd, a famosa aposta de levar a menina pro baile e acabar se apaixonando, a melhor amiga de infância, clichês são bons e todo mundo, por mais que fale que não goste, gosta, sim — disse. — Hoje eu quero uma história assim.

— Assim? — perguntou com esperança que a filha mudasse de ideia e pedisse uma grande aventura na China no século passado.

— Sim!

— Eu odeio clichês...

— Porque?

A mãe olhou para filha com carinho.

Oitavo B (Limantha)Onde histórias criam vida. Descubra agora