7. Meu Coração Bate Forte Por... ✅

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Ps: Sorry a demoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Mas é que este está muuuuuuuuito especial, tipo, mesmo ♥

Ps2: Em breve o grupo no whatsapp voltará ♥


Ps2: Em breve o grupo no whatsapp voltará ♥

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O VENTO ESTAVA FORTE. Seus cabelos foram jogados para trás e em seguida para frente, a visão sendo tomada por suas mechas claras.
Os uivos pareciam perto, mas Belle não tremeu. Não quando se tremia de frio.
Se abraçando para manter o calor que insistia em abandoná-la, ela continuou a andar e a gritar.
— LUPI! LISIANTO! ONDE ESTÃO?!
Sua garganta doía, com a tempestade que parecia vir, era claro que iria piorar. Ela ficaria doente? Ela morreria? Seu corpo seria enterrado pela tempestade de neve? Ela nunca mais veria seus amigos e seus pais?
Belle ficava paranoica quando o medo estava em seu encalço.
— Quem é ela?
— Acompanhante daquele ômega?
— Acho que não.
— Shh. Ela vai te ouvir.
— Eu não me importo que me ouça. Humanos são sempre do mesmo jeito, o que ela vai fazer? Me cortar? Me destruir? Me transformar em papel?
Belle olhou para todos os lados, não havia ninguém, mas ela podia ouvi-los, seja lá quem fossem.
Escondendo-se atrás de algumas árvores, Isabelle ouvira sons baixos e distantes, porém estavam mais perto do que ela imaginava.
Um homem alto de cabelos brancos se sobressaía dentre os demais. Musculoso e realmente alto. Cães os seguiam também e até mesmo filhotes, filhotes que a lembraram de Lisianto e consequentemente de Lupino.
O que ela fazia ali? Ela precisava correr, mas o medo era tão forte.
— Olha os lobos. De novo. Eles não cansam de invadir aqui?
— Deixa eles. Só torça para que não marquem território em você.
— Na semana passada eles...
Isabelle olhou em volta, a conversa continuava, mas ela não localizou quem falava. Então novamente ela olhou para o grupo a frente, e sim, eles possuíam uma leve semelhança com Lupi e os cães, na verdade eram lobos. Uma rápida ideia passou por sua cabeça. Eles podiam ser índios.
Índios de cabelo branco? Ela se perguntou, aquilo não fizera sentido, mas diziam que índios possuíam uma ligação muito forte com a natureza, o que poderia explicar a mistura de humanos e animais selvagens.
— Garota tola.
— Você deveria parar de falar. Sério. Se ela descobrir onde estamos isso vai ser problemático.
— Você quem deveria parar de falar. Humph.
— Pare de ser uma velha tola. Não temos muita energia espiritual para estarmos aqui, não desperdice falando asneiras.
— Eu? Velha tola? Ah, claro. Você é mais velha do que eu. Os deuses sabem, sua tola.
Belle tropeçou e caiu na neve fofa. Ela se arrastou para longe, o mais longe que suas mãos e pernas a conseguiram levar. Era insuportável ouvir aquelas vozes e não saber de onde elas vinham. E novamente Isabelle se lembrou dos filmes de terror, ela poderia ser morta a qualquer momento, era sempre o clímax da história, e ela com certeza estava na história errada.
— ENCONTREM ELES! — O grupo dispersou, e Belle se encontrou sozinha no meio da floresta.
Erguendo-se do chão ela voltou a correr em todas as direções que se lembrava, e nas direções que ela acreditava não ter passado ainda.

Lupino segurava Lisianto nos braços, as vozes que vinham ao longe o preocuparam. Eram os lobos brancos.
Camélia cruzou os braços e sorriu, o rosto perto demais e seu cheiro estava forte demais, tão forte que incomodava seu olfato.
— Gostou? É um perfume humano. — Ela inalou de olhos fechados e expirou abrindo-os lentamente. — É um cheiro adorável.
Lupi enrugou o nariz.
— Urgh. — Virou o rosto para longe de seu pescoço, onde o cheiro era mais forte. — Claro. — Mentiu.
Camélia riu baixo.
— Você é um recém transformado, então é claro que irá preferir cheiros comuns. Como o cheiro da pele humana, talvez da garota que está loucamente te procurando.
Ele estreitou os olhos.
— Eu sei. — Seus ombros mexeram. — Foi assim que eu soube que você estava por aqui, afinal, um lobo qualquer não pode simplesmente passar pelo território de uma matilha e não ser localizado, certo?
Lupi ergueu o lábio superior e exibiu os dentes enfileirados, e um rosnado baixo saiu.
Camélia ergueu a mão direita e acertou em cheio o lado esquerdo de seu rosto. Sua pele ardeu.
Ela mostrou os dentes e rosnou mais alto do que ele, era um aviso.
— Ainda sou a Alfa. Não me desrespeite.
Com os olhos arregalados, Lupi abaixou a cabeça.
Lisianto latiu em raiva.
Camélia rosnou para Lisianto, e com o pé direito ela o chutou.
O filhote de lobo choramingou, ele sentia dor, ainda era filhote, mas ele não podia fazer mais nada se a Alfa partisse para a agressão.
— Não se esqueçam que estão em território desconhecido. — Jogou o cabelo para trás. — Lobos ou não, é assim que as coisas funcionam na Finlândia. — Estalou a língua. — Estão aqui há seis anos e não sabem disso? — Riu sem humor. — Agora... — Deu a volta na mesa que estava no centro da sala e sentou-se em uma das cadeiras que rodeavam a mesa de madeira. — Irei perguntar mais uma vez. — Ampliou o sorriso. — O que irão fazer?

1. Os Reis da NeveOnde histórias criam vida. Descubra agora