Cp. 2 Arrepios

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A semana havia passado como um raio, tudo estava mais triste para mim, minha mãe havia me ligado na quarta-feira, tudo estava ótimo para ela. Mais para mim não. Havia contado para Ana Julia, mais ela parecia não ter ligado. Acho que as coisas mudam, e ela havia o mudado.

A sexta feira havia chegado, e com ela o Louis, não fui para a aula, preferi ficar em casa. Levantei 10 horas da manha, tomei um banho e fui para a cozinha só de cueca e camisa regata, senti o silencio da casa e aquilo havia me incomodado, mais teria que me acostumar. Eu moro em uma casa grande, com uma grande sala, uma grande cozinha, e no segundo andar tem os quartos, que ao todo são 4, e um banheiro no final do corredor.

E estava sozinho, um casarão para um pessoa só.

Fiz um café, peguei a nutela, torradas, biscoitos, suco de uva e comecei a comer. Quando escuto meu celular tocar, subo as escadas e quando chego em meu quarto, o celular para de tocar. Pego-lhe e vejo na tela um numero desconhecido, saio do quarto e vou para a cozinha com o celular em mãos, me sento e o celular começa a toca novamente.

Atendo.

- Oi, quem é?- Falo esperando uma resposta. Escuto aquela voz grossa tomar conta dos meus ouvidos.

Louis- Oi, bom dia, sou eu o Louis, você não foi para o colégio hoje, ai pedi seu numero para aquela sua amiga á Ana, para saber se ainda eu devo ir para sua casa fazer nosso trabalho de Biologia.- Escuto atentamente e respondo.

-Sim, pode vim sim, pode ser 19hrs?- Pergunto

Louis- Esta ótimo.- Após disso, ele se despedi e desliga. Olho para os quatros cantos e vejo um pouco de bagunça, ligo para Elisa, a faxineira e pergunto se ela hoje estaria livre, ela pronta mente disse que vinha as 13hrs desligo o celular, termino meu café, lavo a louça que sujei e vou assistir um pouco.

Fico zapeando pelos canais e paro em um tele jornal, falando sobre a grande lua cheia que haveria hoje a noite, e a mais bela pois a lua nasceria meia noite e com a cor amarela, o jornalista falava que era um fenômeno que acontecia a cada 50 anos.

Acabo adormecendo no sofá.

Louis PVO

Cheguei a Bhretsville a pouco tempo, não vim sozinho, pertenço a matilha de lobisomens e meu pai é o alfa, assim como ele eu também sou um alfa, minha mãe é uma ômega. Vivemos como pessoas normais, mais a incrível força que temos dentro de nos sobrenaturais nos torna diferentes de todos. Ser um lobisomem não é fácil os alfas são altos, fortes e chamam a atenção de todos os seres por ser um ser que emana seu poder de comando e realeza nos demais lobos, esses sendo betas e ômegas. Os betas são fortes, normais e se transformam como nos, mais são menores e esta abaixo da hierarquia, mais todos nos os respeitamos pois no final de tudo somos humanos. Os ômegas são os mais frágeis no quesito luta, mais perigosos pois por serem ômegas tem poderes de diversas formas. Minha mãe Bela, tem o poder da ilusão, muito perigosa. Nos os alfas temos o dever de proteger os demais, e comandar a matilha, eu sou um alfa e um alfa diferente, pois sou mais alto que o normal, e minha pelugem é branca como a neve mais meus olhos são vermelhos como sangue.

Vou para o primeiro dia de aula e lá me sinto desconfortável, não me sinto bem em multidões e sons altos, e no corredor estava uma algazarra e gritaria, vou para a sala e vejo um garoto de cabelo castanho escuro e olhos negros me olhando e sinto um arrepio quente tomar conta de meu corpo. Passo por ele e vou direto para a sala. Ele também entra depois de alguns minutos, ele será colega de turma.

A aula passa e o professor faz a divisão de um trabalho, acabo caindo com ele para ser meu parceiro de dupla. As outras aulas segui e ele sai para a o intervalo, acabo indo atrás para falarmos sobre o trabalho que seria entregue na próxima semana, seguro em seu braço o parando. Me sinto bem ao tocar ele, e começo a falar sobre o assunto que fui falar.

Falo e sinto que ele estava em devaneios de sua mente, olhando para dentro dos meus olhos, minha vontade era de abraçar ele, mais me controlei e balancei ele que acaba dizendo sim. Então fechamos de fazer o trabalho em sua casa.

Não o vi mais, naquele dia, fui para casa. Meu pai Paolo o alfa da matilha, estava na clareira com alguns betas e omegas, temos 5 alfas na matilha, cada um tem uma função, mais meu pai é o alfa supremo ou alfa rei.

Moramos dentro da floresta que cerca a cidade, na verdade meu pai é dono da metade dela, não foi difícil conseguir compra-la, uma geração de lobisomens tem que juntar alguma fortuna.

Mas somos como as outras pessoas, temos dinheiro e buscamos por lobisomens e seres sobrenaturais que precisam de ajuda, e para mantermos a ordem, fizemos um acordo entre os humanos e outros seres, para que não haja mais uma guerra e mortes sem precedentes, pois a natureza nos criou assim.

Fui ate meu pai, e ouvi ele dizendo.

Paolo- Daqui a quatro dias, será lua cheia, e alguns de vocês não se transformaram, e como todos sabem, temos problemas com as primeiras transformações, sei que muitos estão apreensivos, mais se acalme, a dor é a de menos, temos que ter controle, vocês tem que se controlar. - Meu pai termina olhando para mim.

Eu tenho problemas com o controle de meu lobo, enquanto eu to meio transformando, ou seja, ainda humanoide tenho controle, mas quando me transformo eu perco o controle. Mamãe diz que é normal, um alfa jovem é difícil de si controlar, principalmente um alfa como eu, diferente dos outros.

Sai dali e fui para dentro da casa, mamãe estava fazendo o almoço e o cheiro de carne dominava a casa.

Os dias se passaram e quando me encontrava com o Ricardo o via triste, e algo dentro de mim também estava ao velo assim. Na sexta feira ele na tinha ido para o colégio, fui ate a amiga dele e perguntei por ele.

Ana- Ele ta meio na bad, sabe, ta passando por uma fase complicada. Mais e você, tem namorada?- Fala ela e pergunta na maior cara dura. Fechei meu samblante, fiquei serio.

-Não lhe interessa minha vida particular. Tem como me passar o numero dele por favor.- Falei sereio, e na ultima frase falei mais como ordem do que um pedido. Ela arregalou os olhos.

Ana- Nossa, grosso, mais gostoso.- E ela me passou o numero.

Sai de lá e fui para um lugar mais reservado, liguei. Converso com ele meu coração se enche de alegria ao ouvir a voz dele.

Terminamos a ligação tinha que me preparar. Foi ai que eu cai na real, sera que eu to me apaixonando, ainda por cima por um humano.

Sai da escola, e fui direto para casa, assim que vi mamãe, falei a ela o que estava acontecendo.

Bela- Meu filho, isso esta acontecendo por causa da lua, essa lua vem com uma força surpreendente, creio que essa menina deve ser muito linda para você achar isso.- Omiti para minha mãe dizendo que era uma garota e não um garoto, apesar de não haver preconceito em nossa comunidade, mais fico envergonhado em falar sobre isso com qualquer um, apesar de não ser gay, eu nunca me interessei por ninguém.

-Então ta bom, tenho que me ajeitar, tenho um trabalho para fazer na casa de um colega.-

Bela- Por favor volte antes das 23 horas, não queremos assustar os humanos.-

-Certo. Falo olhando para ela e saio da cozinha indo para o meu quarto.


Wolf's MagicOnde histórias criam vida. Descubra agora