Cap. 15 De volta a escola

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Faltava 1 mês para meu bebe nascer, eu estava em um turbilhão de sentimentos. Rik disse que era os hormônios, uma hora eu estava alegre e sorridente, outro momento eu estava triste e chorão, em outro momento eu estava zangado a ponto de destruir tudo.

Hoje acordei cedo, estava ansioso para ir fazer a prova final do ensino médio, acordei Louis, pois era ele que me dava banho todos os dias.

-Louis, eu estou preocupado, eu estou barrigudo e não posso andar, e se alguém perguntar?- Estávamos sentados na banheira, ele atrás de mim jogando agua em minhas costas.

Louis- Não se preocupe com os outros, alias, você pode fazer aqui em casa, o diretor disse que...- Interrompo.

-Não, eu quero ir, e vou.-

Louis- Calma meu anjo- Beijos no pescoço – Seu desejo é uma ordem. – Outro beijo no pescoço. Esse homem me enlouquece.

Estávamos dentro do carro e damos partida para o Instituto, chegando lá Louis me abre a porta do carro e vem até a mim para me carregar. Interrompo.

-Se esqueceu de que eu sou um ser magico também?- Falo para ele sacando a varinha.

Louis- E você vai fazer o que?- Pergunta ele curioso.

-Olhe e veja.- Rapidamente eu fechei meus olhos e recitei um feitiço que inventei, espero que de certo.

-Sol e chuva fazem crescer plantas, eu desejo que as raízes das arvores se tornem minhas pernas por um dia, que eu pise com a delicadeza de uma rosa, e que minha pernas sejam fortes como os troncos de um salgueiro.- Recitei o feitiço e toque a varinha nas minhas pernas. Rapidamente surgiu pequenas raízes que se enrolaram em minhas pernas, tomando o formato e em pequenos brilhos minhas pernas falsas tomaram vida. Tentei me sustentar e consegui.

-Pronto, mas a barriga continua aqui. - Falei. Louis me olha com cara de poucos amigos.

Louis- Não precisava disso, eu poderia te levar e dai quem vinhe-se perguntar ou sei la o que.-

Dou risada do bico que ele faz e dou-lhe um selinho ali, ele rapidamente volta ao seu bom humor.

Entramos de mãos dadas no Instituto e as pessoas que ali estavam nos olhavam, curiosas e assustadas. Louis estava imponente parecendo que ia para uma guerra e eu seu premio.

Uma coisa que eu não esperava era ver a Ana Julia, ela estava de com a cara dentro do armário e quando virou para nos que estávamos caminhando a sua frente ela deixou cair os livros.

Ana Julia- Ri-Ri-Ricardo?- Fala ela gaguejando.

-Oi, Ana Julia, a quanto tempo.- Falo com ironia. Pois depois de tudo ela vem falar comigo, esse tempo todo ela não me ligou para saber se eu estava vivo ou morto.

Ana Julia- É, a quanto tempo, você esta, barrigudo. E que aliança é essa em sua mão?- Pergunta ela exacerbada. Louis que estava quieto ate o momento respondeu.

Louis- Não lhe interessa, alias sobre a aliança, bom, o Ricardo é meu marido agora.- Louis fala serio e me carrega me tirando daquele lugar. Passamos pelas pessoas que nos olhava surpresos, até chegarmos a sala do direto.

O direto nos atendeu e começou a dar seu discurso de final de ensino médio, nos deu boa sorte e aplicou a prova.

Após 1 hora terminamos a prova. Estava sentado quando o diretor deu o resultado.

-Parabéns, você foram aprovados.- Falou o diretor.

Nos despedimos e quando eu fui tentar levantar não senti minhas pernas, peguei na mão do Louis e ele percebeu pelo meu olhar. Fingi uma tontura ele se assustou.

Louis- Ricardo, Ricardo, o que houve? Voce esta bem?- Pergunta ele desesperado.

-Oi, só uma tontura, estou bem.- O Diretor corre e pega um copo com agua. Bebo devagar e sussurro para Louis, enquanto o direto se distrai.

-Não to conseguindo me levantar.- Ele me olha e sorri.

Louis- Bom, só foi uma tontura, senhor diretor nos já vamos, vou levar meu marido para descansar. Essa mormaço antes do inverno acaba com qualquer um né.

Louis fala e me pega no colo, fico vermelho, o diretor nos olha surpreso, e abre a porta para nos dar passagem.

Passamos pelo corredor, e era intervalo, todos estavam ali. Passamos e ambos se assustaram com Louis me carregando. Aquele monte de musculo definido branco, chegando ao pálido, que encantava qualquer um. E se esse qualquer um se atrevesse a tocar no meu Lobo Gigante eu juro pela minha alma que lanço uma maldição mortal.

Quando já estávamos perto da saída ouço a voz de Ana Julia me chamando.

Ana Julia- Ricardo, eu, eu queria pedir desculpa, por tudo, eu não fui uma boa amiga.- Fala ela, mais uma coisa eu percebi, ela estava interessada em alguma coisa, isso percebi pois tenho sexto sentido de mãe/pai avançado. Risos mentais.

-Ana Julia, acho que é um pouco tarde, mais tudo bem. Tá desculpada.- Falo sem ironia e sem rancor.

Apos esse episodio na escola, fomos para casa, estava cansado. Tomei banho com ajuda do meu marido e dormir.

Wolf's MagicOnde histórias criam vida. Descubra agora