My Little Solar System.

Mercury

O Sistema Solar é o conjunto de planetas, planetas anões, asteróides e demais corpos celestes que orbitam ao redor do Sol, uma estrela de pequeno porte que orbita em um dos braços da galáxia da Via Láctea.

O Sol é a única estrela desse sistema, uma vez que outros sistemas possuem duas estrelas, sendo por isso chamados de "sistemas binários". Além dele, existem oito planetas, seis planetas anões, além de centenas de luas, cometas e corpos que não possuem um formato esférico definido.

Os oito planetas que compõem o Sistema Solar são, em ordem de proximidade com o Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os quatro primeiros possuem uma proporção menor de gases em suas composições físicas, sendo formados basicamente por rochas e, por isso, chamados de planetas rochosos. Os quatro últimos, em função da distância do sol, apresentam uma quantidade maior de gases em suas composições estruturais, sendo por isso chamados de planetas gasosos ou até mesmo de gigantes gasosos, graças ao diâmetro elevado que possuem em relação aos demais.

Mercúrio é o primeiro planeta do sistema solar. O que está mais próximo do Sol . Devido a sua proximidade com o sol só é possível avistá-lo da terra pouco antes do nascer ou do pôr do sol, sendo que nas duas ocasiões ele fica bem visível.

Dinah era meu Mercúrio.

A nossa história de amizade, é de longe a mais linda que você verá, mas só de longe mesmo. Dinah sempre foi louca desde que nos conhecemos. Eu tinha dezenove anos na época, ela tinha dezoito, estávamos juntas na mesma faculdade em NY de ensino para sermos professoras, era o primeiro ano. Ela foi minha colega de quarto quando entrei para a faculdade que havia um campus, o lugar pagava a moradia, como eu não morava em Nova York, eu precisei ficar no campus até o final do meu estudo até que eu voltasse para Miami, então, Dinah era minha colega de quarto, e bem, ela não foi uma das melhores pessoas que conheci. Ela era bagunceira, estérica, gritona e vivia nas festas do campus, todos a adoravam, menos eu. Sempre que podíamos estávamos trocando farpas uma com a outra, até que, um dia, eu estava super atolada em meio a diversas provas trimestrais que acabei comprando uma garrafa de vodca , ela chegou, e como eu já estava meio alterada, a chamei para beber, moral, acabamos com uma dor de cabeça insuportável e com os rostos maquiados de um jeito burlesco [¹]. Inusitado e meio sem noção, não acham? Bom, as melhores histórias são assim. A partir deste dia, começamos a conversar sem tanta grosseria e sem caçoar uma da outra. E por mais que ela seja o oposto de mim, nossa amizade é meu ponto de paz.

Quando não estamos na escola, estamos indo para escola, saindo dela, em um clube, ou normalmente na minha casa. Dinah praticamente mora na minha casa.

Me ergui da minha cadeira depois de ter dado aula para o sétimo ano, era um outro conteúdo o deles, mas eu estava feliz em falar com eles sobre algo sério. São crianças aprendendo a voar. Iria completar quase quinze minutos que eu ainda estava sentada naquela cadeira, todos já haviam ido, então, juntei minhas coisas as colocando dentro de minha bolsa rapidamente, minha cabeça dava leves pontadas em minha têmpora, suspirei enquanto andava até a porta da sala, meu corpo gritava por um banho quente e uma xícara de café, só de pensar no cheiro de um café fresquinho me dava água na boca. Escutei passos pelo corredor um pouco atrás de mim, olhei para o relógio dourado em meu pulso e sorri de lado.

— Está atrasada, Jane!

Gritei parando de andar enquanto minhas mãos mergulhavam dentro dos bolsos de tecido aveludado nas laterais de meu casaco preto, as calças jeans claras, torneavam minhas pernas em um colar dele, junto da regata branca que eu usava, nada exagerado, e sapatos fechados na cor azul. Ouvi os passos se tornarem mais rápidos, então deduzi que ela estava correndo. Virei minha cabeça olhando em sua direção, seus cabelos voavam de acordo com que ela tentava manter a sincronia em correr e manter o equilíbrio naqueles saltos exuberantes e desnecessariamente altos na coloração preta, a blusa preta cobria seu torço com uma echarpe roxa e um sobretudo preto, junto das calças na mesma coloração, o mais engraçado em vê-lá correr, era o fato de seus seios, por serem grandes, balançavam de acordo com seus movimentos, era engraçado vê-la correr, parecia que seus seios iam acertar seu rosto a qualquer momento.