assunto Narrativa em 1º pessoa; Malena e o
(Em passos largos e lentos Nick se aproxima de mim, ele se senta na cama, ao meu lado, seu olhar está perdido em mim, com cuidado ele cola o corpo ao meu, com os pés para fora da cama já que estavam calçados, ele desvia o olhar de mim para o teto, já não mais rosa, agora branco, eu choro baixinho no meu canto, fungando e soluçando com o rosto afundado na almofada roxa com tiras de tecidos por sua volta, não sei como e nem quando, mas ao voltar à realidade estou com a cabeça no colo do Nick que me acaricia)
Dia intenso, não? (Pergunta ele divertido e eu asinto soltando um sorrisinho)
É...
Vem cá, onde aprendeu a bater daquele jeito, garota?
Só falo se você me falar sobre você. (Solto a frase me arrependendo ao ver uma carranca se firmar em seu rosto)
Então acho que não quero saber. (Vacilei...)
Ódio.
Que?
O que me ensinou a bater daquele jeito foi o ódio, a íra, o rancor e todos os outros sentimentos de repugna que tenho por aquela biscate.
E posso saber o porquê desses sentimentos?
Não quero falar sobre isso... Ainda dói.
Ãh... Tudo bem. Então, sobre o que quer falar? (Ele pergunta parando de acariciar meus cabelos)
Não sei... Me diz você.
Eu também não sei.
Então enquanto pensamos num assunto, que tal você voltar a me fazer um cafuné gostoso em? (Intimo-o e logo ele volta a mexer levemente seus dedos entre meu fios, fecho os olhos apenas apreciando o momento, me aconchego melhor em seu colo e, aos poucos, meus olhos começam a pesar, mas, antes de dormir, acabo confessando tropeçando nas palavras)
Nick... Eu, eu senti muito a sua falta, nunca mais me abandone por fa... Vo..r. (O sono me invade levando minha mente a escuridão que me trás um novo sonho)
Horas depois...
(Acordo num lugar não tão macio, sem coragem de abrir os olhos, passo a mão tateando na tentativa de descobrir, era algo circular, grande, coberto por algo áspero, mas o que que é isso?! Abro os olhos sonolentos e pisco algumas vezes até a "película" branca sobre meus olhos clarear um pouco, focalizando meu olho no... Oh merda! Salto da cama, totalmente espantada, ao perceber que dormir em cima de meu primo e, ainda por cima, eu... Hum...)
Você costuma acordar caras assim? (Meu primo pergunta debochado e eu coro mais ainda escondendo o rosto entre as mãos)
Aí meu Deus! Eu... Hum... Eu... Eu não... E-eu juro que não tinha percebido que era... Hum... (Olho para sua parte baixa, retirando as mãos do rosto, pensamentos indignos invadem minha cabeça e eu passo s língua nos lábios, mas, ao ver seu sorriso cinicamente triunfante, eu fico ainda mais constrangida e volto a gaguejar) Eu não sabia que era... Seu... Seu órgão... Genital? (Ele caí numa gargalhada e eu viro de costas, já não aguentando mais de tanta vergonha)
Te dou um desconto, dessa vez!
Como assim? (Viro-me o olhando sem entender nada)
Na próxima vez esqueço que é minha prima e... (Ele se aproxima de mim sussurrando em meu ouvindo) E lhe mostro o que (ele leva minha mão até seu pênis duro e eu suspiro desejosa) eu posso fazer, Malena. (Ele praticamente soletra meu nome num tom de desejo que me deixa em choque, ele sai de meu quarto enquanto ainda estou perdida nos sonhos eróticos com meu nome sendo pronunciado por aqueles lábios... Em fogo, ele me deixou pegando fogo, minha intimidade pulsa por se pau, meus seios doem pedindo aquela boca, eu salivo num pedido urgente por aquele beijo, meu corpo aceso não se aquieta... Desesperada por a aquela sensação vou até meu armário e pego duas toalhas dobradas, corro para o banheiro, logo minhas roupas voam por todo o local, entro no box o batendo, fazendo o vidro ranger, abro o registro no máximo, a água gelada entra em contraste com me corpo, tento respirar, pensar em outras coisas, a água fria não estava resolvendo... Que fogo no cu é esse?! Tomo uma decisão drástica... Sem jeito sobreponho a mão sobre minha intimidade, com cuidado para não me arranhar e, com movimentos circulares arfo, jogo minhas costas contra a parede fria, o choque percorre meu corpo levando-me a um prazer maior, deslizo lentamente pela parede mordendo os lábios com força e contendo gemidos abafados pelo chuveiro, sentada no chão continuo a me masturbar, confesso que é um tanto humilhante chegar a esse ponto por um homem, ou melhor, meu primo! Aí meu Deus! Quero transar com meu primo! Esqueço esses devaneios e me concentro naqueles lábios, aquela voz sobre meu ouvido me fazendo arrepiar, rebolando sobre meus dedos lembro dele sussurrando meu nome "Malena", gemo alto, espero que não tenham escutado... Levo minhas mãos aos seios aumentando o prazer, totalmente ofegante, me lembro mais uma vez de sua voz rouca em meus ouvidos, sinto aquele nó gostoso em meu ventre se desfazer e um último gemido me escapa, alto, muito alto! Mas eu estava relaxada de mais para me preocupar com isso.
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Condenados
RomanceEssa história não é comum, na verdade, é condenável aos olhos de hipócritas, da sociedade. Se não aceitam amores entre parentes distantes, por que aceitariam esse? Por que é tão difícil de entender? O amor não é algo que escolhemos a dedo, é um amar...