02: Apenas o Inicio.

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Mercado da Família Lewis

Centro Comercial de Galens Ferry

James suspirava no colo da mãe a cada trovão que caía não muito longe do mercado. O pai estava olhando por uma pequena entrada na janela, os irmãos russos estavam sentados no chão observando todo o estabelecimento.

- Bom, nós nem fomos apresentados. - Disse um dos russos se levantando calmamente. - Sou Andrei, e este é Dimitri.

O pai retirou os olhos da janela e sua mente focou nos dois homens.

- Bom, todos na cidade me chamam de pai. - Ele deu uma risada. O apelido surgiu muito antes deles se mudarem para Galens Ferry, e desde então ele é conhecido por todos como pai. - Essa é Andrea, minha esposa, e esse lindo garotinho é James.

- Que linda família. - Disse Andrei curioso com um sorriso encantadoramente falso. - Tem mais alguém nessa bela família?

- Não. - Disse o pai, Andrea olhou com olhar curioso.

Mas, e o Adam? Pensou Andrea.

- Acho que já podemos começar, se é assim. - Disse Andrei para Dimitri, ambos se levantaram. E mexiam na mochila, o olhar de pai era curioso ao ver os dois russos.

Após um tempo mechendo na mochila, Dimitri retirou um fuzil que parecia ser uma M4, e Andrei retirou uma pistola. Dimitri apontava sua arma para Andrea e Andrei para o pai.

- Coloquem todo o dinheiro dentro dessas bolsas. - Disse Andrei com um sorriso forçado, jogando duas grandes bolsas ao pé do pai. - E não tentem nenhuma gracinha, não tenho medo de matar. - Ele riu.

O pai olhou para Andrea atrás do balcão, ela abraçava James com toda força possível.

- Mamãe, o que está acontecendo? - Indagou James com medo, vendo uma lágrima escorrer dos olhos de Andrea.

- Nada não querido, vai ficar tudo bem. - Ela passou suas mãos no cabelo de James, e depois o colocou no chão, fazendo o máximo para ele ficar calmo. Ela levou a mão para a caixa registradora e retirou uma grande porção de dinheiro dali e a entregou para o pai, que o colocou dentro da bolsa.

- É tudo o que temos. - Disse o pai, como se estivesse pedindo por misericórdia. - É tudo.

Andrei riu ao ouvir sua voz, ele chegou perto do mesmo, ainda com a pistola sob sua cabeça.

- A onde está o restante do dinheiro? - Andrei não era burro. - Dinheiro, ou sua vida? - Ele sorriu. - Dimitri, entre naquela porta aos fundos e veja o que temos lá.

Dimitri andou em direção a porta, abaixando seu fuzil, ele abriu a pequena porta e se deparou com um pequeno corredor que se estendia para a direita, quando ele fez a curva para ir em direção a algum lugar, ele fechou a porta atrás de si, e hesitou ao ver uma fígura pálida segurando uma escopeta em sua direção.

- Ajoelhe-se. - Sussurrou a fígura em sua frente. - E jogue o pente da sua arma em minha direção, e sem gracinhas.

Dimitri ajoelhou-se devagar, depois retirou calmamente o pente da sua arma e jogou em direção do indíviduo.

- Muito bem, agora a arma.

Dimitri obedeceu sem questionar.

Do outro lado da parede, Andrei pegava coisas do pequeno mercado e jogava em uma mochila, com sua pistola em punho.

Por que a demora Dimitri? Pensou Andrei e decidiu checar o que estava acontecendo. Quando abriu a porta, viu Dimitri com a boca amarrando e seus braços e pernas.

A TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora