Mercado da Família Lewis
Centro comercial de Galens Ferry
Em questão de cinco minutos, todos já haviam se apresentado, e em cima do balcão Andrea deixou um grande mapa da cidade de Galens Ferry e uma caneta permanente vermelha.
— As câmeras funcionam sem luz? — Perguntou John ao pai.
— Sim, eles tem uma bateria interna. — O pai fez um sinal, pedindo que ele o seguisse.
John entrou em um corredor apertado e depois entrou em um quarto a direita, onde haviam algumas caixas empilhadas e duas camas, o pai mexia um pouco em um notebook.
— Qual seu nome afinal, pai. — John se sentiu estranho em chama-lo de pai.
— Prefiro não dizer. — Ele riu baixo, John não gostou da decisão do pai. — Aqui está, as imagens das últimas vinte e quatro horas.
John pegou o notebook da mão do pai e o levou até a mesma mesa onde estava o mapa e a caneta, posicionou ao lado.
— Gary. — John o chamou, a chuva ficava mais forte a cada momento e o granizo caia no teto fazendo um barulho como se o teto fosse quebrar a qualquer momento.
— Que foi? — Disse Gary sentando em um banquinho ao lado de John. — Tô com fome.
— Eu também. — John percebeu quanto tempo fazia que ele não comia nada, e sua barriga roncava. — Temos as imagens das câmeras de segurança, preciso de ajuda para analisar elas.
Gary assentiu e John abriu a primeira imagem do computador, era mais cedo naquele mesmo dia. O sol assolava a região fortemente e James brincava com a mãe atrás do balcão, o mesmo bancão que agora ele estava analisando as imagens.
— Esse é o garoto. — Disse Gary.
— Ele mesmo.
— Avança um pouco.
John avançou um pouco as imagens, até o momento em que dois indivíduos bateram na porta, a chuva começava a cair, depois de algum tempo, a porta foi aberta e os dois homens entraram.
— Malditos motoqueiros. — Se lembrou Gary.
John avançou novamente, os Russos pegaram armas e iam assaltar o mercado, quando a família virou o jogo, aprisionando os dois ali, no mercado.
— Eles são fortes. — Disse Gary, olhando a reviravolta.
— Até de mais. — Disse John baixo.
Começava a escurecer, a luz acabou subitamente, John anotou em baixo do mapa o horário que a luz havia acabado. Os Russos estavam amarrados, ainda estavam acordados no meio da noite, John avançava as imagens, tentando não perder nada. Andrea aparece, fala com os Russos e depois James aparece, toma um copo de água e voltam ao quarto.
John apertou o botão que fazia a imagem parar de avançar, pressentindo que a hora estava chegando. Eles se perguntaram como os Russos conseguiram escapar das fortes amarras feitas pelo pai.
A porta que ligava o mercado ao corredor se abriu, segurando uma lanterna, ainda de pijama, estava James. Ele andava devagar, tentando fazer silêncio. Ele foi até o filtro de água e encheu um copo até a boca e o levou até os russos. James ajudou a tirar as amarras de suas bocas e depois deu a água aos dois.
Eles conversaram um pouco, James fechou a porta que ligava o corredor ao mercado e fez algo que deixou John assustado. James jogou o copo no chão, depois ele pegou um dos grandes cacos de vidro e começou a soltar os russos, com a lanterna na boca. Cinco minutos depois, os Russos já estavam livres, eles conversaram algo que John não fazia ideia o que seria. A câmera não gravava áudio, apenas vídeo.
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A Tempestade
Science FictionOs radares do centro de meteorologia de Galens Ferry não detectaram a enorme nuvem chegar na cidade e agora todos correm perigo. A única opção restante para a pequena população que reside na pequena cidadezinha é lutar contra a tempestade, e se fore...