Suga- Dangerous Love

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- Amber? Ei...Ei...vai ficar tudo bem...você está me ouvindo...?- Suga me chamava enquanto me abraçava tentando me acalmar.

Estávamos em pé esperando qualquer notícia do meu pai. Minha mãe estava andando pra lá e pra cá. Eu estava nos braços de Suga mas era como se eu estivesse longe de tudo, estava tonta, atordoada, com medo do que poderia acontecer com meu pai. Todos esses sentimentos em mim.
Meu pai foi atropelado quando foi atravessar a rua saindo do trabalho para comprar flores para minha mãe.

- Vai ficar tudo bem.- Suga ainda dizia.
Acordei da minha própria mente distante e tudo que fiz foi olhar para aquele garoto alto que me envolvia em seus braços quente, e depois apertar ele ainda mais enquanto afundava meu rosto em seu peito e chorava.

- Vocês são a família do Sr.Kirsty?- O Doutor pergunta enquanto sai do quarto onde meu pai estava, percebendo nossa preocupação ele foi logo ao assunto.- Ele está estável de saúde, apenas quebrou a perna e precisa ficar de observação, mas não é nada muito grave.

- Podemos ver ele?- Perguntei nervosa.

- Desculpe, hoje não. Mas amanhã vocês podem vir cedinho.- O doutor fala carinhoso, e se despede desaparecendo de nossas vistas.

- Eu disse que ia ficar tudo bem.- Suga sussurrou em meu ouvido e depois me deu um doce beijo no topo de minha cabeça.

- É melhor irmos pra casa, já está tarde, voltamos amanhã cedo.- Minha mãe diz nos guiando até a porta do Hospital.

Suga nos acompanha até em casa.

- Suga...quer ir amanhã até o hospital?- Minha mãe pergunta esperançosa e ao mesmo tempo aflita.

- Ah...claro, virei aqui amanhã cedo.- Suga disse e se despediu.

*Queria que ele ficasse um pouquinho mais aqui...*

Eu e minha mãe dormimos juntas na cama dela. Sempre que acontecia algo, a gente dormia juntas. Era como se aquilo amenizasse toda nossa dor e tristeza
                                 ♤

De manhã, tomei banho e desci para a cozinha.
Estava colocando meu café quando Suga chegou.

- Bom dia- Ele nos comprimentou

- Bom dia querido, sente, venha comer.

Ele ia falar algo mas minha mãe o interrompeu.

- Fique a vontade.

Ele se senta ao meu lado e olha com carinho e preocupação.
Dou um breve sorriso como afirmação de que estava tudo bem.

Comemos e saímos as pressas para o hospital.

Assim que entramos, Suga segurou minha mão e sua feição parecia de Angústia. Deduzi que era por conta do seu irmão, então apertei sua mão quente.

O Doutor logo nos recebeu já foi nos levando até o quarto onde meu pai estava e logo que a porta foi aberta corri para abraçá-lo e minha mãe fez o mesmo.
Suga esperou do lado de fora do quarto.

Ficamos com meu pai até o horário de visita acabar, me despedi com um beijo em sua testa.

Saímos do quarto. Encontro Suga encostado na parade com a cabeça baixa olhando pro chão e com as mãos no bolso.

- Ah, Sra.Kirsty?- O doutor chamou minha mãe- Venha comigo por favor? Tem um formulário para a senhorita.

- Claro- Minha mãe responde e pede pra gente não sair dali.

- Ei Suga...tá tudo bem?- Digo ficando na sua frente levantando seu queixo. O garoto me olha.