Capitulo 2

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Dulce apoiou a mão na maçaneta e abriu lentamente a porta apenas colocando a cabeça pra dentro e o viu... Ele estava lindo, como sempre, vestia uma bermuda jeans e uma blusa polo laranja. Sentado em uma cadeira giratória de frente ao computador, ele foi girando o corpo aos poucos e eu pude ver seu rosto olhando pra mim. Seus olhos castanhos, seu cabelo cacheado e cheio, seu nariz perfeito, sua boca... seu rosto... ele.

Ucker: Dul? O que faz aqui? – sorriu, realmente gostava da companhia dela, apenas não sabia o porquê –.

Dul: Oi Chris... – sorriu – Er.. Sua mãe me mandou subir. – sorriu amarela – É que nós viemos jantar aqui.

Ucker: Ah sim... Minha mãe havia comentado. – o telefone toca – Espera ai Dul... – Atendeu – Alô? {...} Ah sim, oi linda. – sorriu girando na cadeira –

Como aquelas palavras machucavam Dulce, além de ele estar conversando com outra menina, ela era “ linda “, Dulce sabia que não era linda, muito menos bonita, nem ia ser... Não tinha como competir com as meninas que Ucker saia.

Ucker: Sim, mas é claro que está de pé Bel. {...}  Ok. Já ta pronta? {...} Tá bem, tchau. Um beijo gata. – sorriu safado – Tchau. – desligou – Desculpa Dul, mas tenho que sair agora. – levantou colocando o celular no bolso –

Dul: Tudo bem – sorriu falsa – Não se preocupa...

Ucker: Brigada. Tchau Dul. – saiu –

Dulce já estava até acostumada com o jeito de Christopher, mas mesmo assim sonhava que algum dia ela iria ser bonita e que ele ao menos olharia pra ela, os dois se casariam e teriam dois bebês, um menino e uma menina.

- LÁ EM BAIXO –

Ucker: Mãe... É uma saidinha rápida... Eu não vou demorar muito.

Ale: Mas filho... São 8 da noite! Você é menor de idade, não pode sair por ai...

Ucker: Mãe, por favor. Eu juro que é rápido. Só vou falar com meu amigo e volto. – coçou o queixo -

Ale: Ok... Vá e volte em meia hora! Se passar disso fica uma semana sem computador.

Ucker: - abrindo um largo sorriso – Obrigada mãe, eu te amo – deu um beijo na bochecha da mãe. – Tchau tia Blanca, tchau tio Fernando. – saiu -

Ale: Esse menino está cada dia mais impossível. – rolou os olhos –

Blan: Relaxa amiga... Mas eai, cadê o Victor? – são interrompidos por batidas na porta –

Meu inocente amor virtual (revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora