Capítulo 46 (segunda temporada)

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2 anos depois...

Dizem que a calma e a paciência te leva para lugares que sempre buscou, mas isso não aconteceu. Durante esses dois anos que se passaram eu e o David passamos a maior parte do nosso tempo nos dedicando a procura da Kath, viajamos para vários países onde o Nash possuía afiliados, mas não encontramos absolutamente nada. A Kath está tão bem escondida e o Nash não abre a porra da boca para dizer onde ela estar.

Cada dia que se passava eu tinha menos tempo de ficar em casa com a Ariana e a Alexia, o que resultou da minha filha ter passado muito tempo sem a presença do pai até eu e o David decidirmos dá um tempo, não era do meu jeito deixar as coisas paradas e voltar a procurar novamente depois, porém a minha família precisava de mim e foi isso que fiz, deixei para trás a minha busca por alguns meses para que pudesse estar presente o máximo que eu conseguisse.

Assim que paramos de procurar, o Nash continuava preso na casa que colocamos vários seguranças, porém com um ocorrido tivemos que aumentar a quantidade. Meu antigo pai chamado Jeremy e muito amigo do Nash planejou uma maneira de tira-lo do local onde eu havia deixado. Até hoje me pergunto como ele havia descoberto que tínhamos colocado o Nash naquele determino lugar.

Eu recebi a ligação na madrugada de um dos meus capangas que ficava observando o local, sua voz estava falha o que deu para perceber que havia sido muito machucado. Me retirei da minha casa às pressas e quando cheguei ao local havia oito seguranças meus mortos espalhados pelo local. David chegou logo depois com mais alguns seguranças ao seu lado. Nash continuou na casa, pois estava preso a uma algema em seus pés, o que não conseguiria de forma alguma correr dali.

Um dos homens que conseguiu ir atrás contou que o Jeremy havia fugido junto com os outros ao perceber que não conseguiria passar pela quantidade de homens que havia colocado. E agora após saber desse ocorrido percebendo que o meu querido inimigo não está sozinho, a segurança foi totalmente duplicada deixando ele totalmente sem saída.

Alexia está cada dia mais sapeca, se tornou meu maior orgulho, é uma garota incrível, curiosa e extremamente falante. É tão carinhosa quanto a mãe. Tenho prestado bem atenção no jeito dela, pois é uma das formas que eu me mantenho calmo quando viajo, penso nela. Avalanna pode ter falecido alguns anos atrás, mas o mundo me trouxe novamente uma criança que tem capacidade o suficiente de me deixar na paz.

— Papa, acorda! — Sinto uma mãozinha pequena puxar meu cabelo de leve e me viro abraçando a Ariana. — Papa! — Abro meus olhos assustado olhando para a pequena garotinha que se encontra em cima da cama me encarando. Ariana ri fraco da minha feição de assustado. — Diculpa.

— O que houve? — Arqueio minhas sobrancelhas me sentando na cama.

— Quelo comer — Observo ela descer da cama usando uma fralda e uma blusa rosa com um urso estampado. Vou até o banheiro lavando meu rosto e escovando os dentes. Assim que retorno para o quarto Alexia se encontra ainda me olhando, mas com os braços cruzados. — Que demora. — Se aproximando ela segura em minha calça de moletom chamando minha atenção. — Coloca Lexa nas costinha? — Me abaixo o suficiente colocando-a em minhas costas, segurando para não cair. — Papa vai trabalhar?

— Sim, papai precisa trabalhar hoje. — Respondo enquanto desço as escadas. Deixo-a sentada em sua cadeira alta e Maria serve seu café da manhã, me sento tomando o meu para poder ir ao escritório resolver alguns assuntos do carro que eu nem tive tempo de lançar novamente.

— Dá um beijo — Ariana se aproxima e ouço o som do beijo da nossa filha depositado em sua bochecha. — Coisa mais gostosa da mamãe — Solto uma gargalhada ao ouvir o jeito como a voz da Ariana muda falando com a Alexia.

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