Capítulo 29

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Ariana Grande Pov

— Você o que? — Pergunto esperançosa que diga algo sem ser uma nova bronca.

— Não sei, é estranho como ando me sentindo ultimamente. — Me ajeito do jeito que estava, percebendo ele ficar mais confortável quando não olho em seus olhos.

— Estranho como?

— Desde que eu comecei a achar uma "paz" em você, eu sinto o garotinho de antes querendo voltar sabe? Ele se encontra definitivamente em minhas vistas, esticando seu braço esquerdo com a esperança de eu aceitar. Mas... Não consigo, porque eu sei que de alguma forma o monstro o qual vive dentro de mim, ao tê-lo próximo o suficiente vai destrui-lo de uma maneira onde não haverá mais volta... — Sorrio fraco.

— Você não quer que ele seja destruído? Não disse a poucos minutos que não é uma pessoa boa?

— Não sou, mas ele talvez seja a minha esperança final para algo. Ainda não sei porque não quero destruí-lo. — Ele não quer destrui-lo porque no final, quer ser bom. Sinto isso e eu ajudarei Justin a não deixar o monstro destruir o garotinho de antes. Sempre soube que o mesmo não tinha sido totalmente destruído e ele vivia dentro de um lugar bem escondido e agora, ele apenas quer voltar para o lugar o qual o pertence.

— Talvez porque ele seja uma parte a qual não queira destruir por causa da bondade? A bondade que você tenta se recusar? — Olho novamente para ele e seus olhos se desviam dos meus.

— Não, tenho certeza que não é isso. — Aproximo minha boca da sua orelha mordendo o lóbulo da sua orelha após me virar totalmente de frente pra ele, colocando minhas pernas ao redor da sua cintura e ajeitando meu vestido.

— Não se negue tanto aos sentimentos bons. — Faço uma trilha de beijos da sua orelha para seu pescoço. — Porque em um certo momento, você acabará sentindo de qualquer jeito Jus... — Sua respiração se acelera e chupo seu pescoço apertando seu ombro. — Assim como eu me apaixonei por você sem perceber, o amor pode chegar em seu coração e entrar sem pedir, e ai... Não terá mais volta. Então tenta aceitar isso. — Inalo o cheiro do seu perfume segurando em seu rosto com minhas duas mãos e dando um selinho em seus lábios. — Porque o bem sempre vence e todo o ódio que você sente, pode ser destruído com o amor. Só não tenta... — Dou outro selinho nele que segura em minha cintura olhando em meus olhos e dessa vez sem desvia-los. — Compreender isso tarde.

Ele permanece calado, apenas focando seus olhos nos meus. Suspiro e encosto meu queixo em seu ombro olhando para algumas pessoas bebendo em um quiosque distante.

— Você quer ir a uma festa hoje? Em um boate? — Olho pra ele e balanço a cabeça em afirmação forçando um sorriso. — Então vamos para casa se arrumar e comer alguma coisa. — Me levanto ajeitando minha roupa e logo após Justin se levanta pegando seu boné que estava a alguns metros de distância. Pego meus saltos e caminho pela areia indo até ele e segurando sua mão. Esse gesto ele não consegue mais recusar e me sinto feliz por isso, até mesmo meu coração pulsa mais rápido. Sorrio largo olhando pra ele que se encontra no momento focado no caminho a sua frente, caminho até a Ferrari e amarro meu cabelo novamente.

Justin entra e liga o carro dirigindo em direção a mansão. Assim que chegamos desço e entro indo até a cozinha enorme toda branca com detalhes preto.

— Você realmente gosta de branco? — Ele arqueia as sobrancelhas passeando o olhar envolta e cruza os braços se encostando na parede.

— Pra mim tanto faz, a casa já estava dessa cor quando comprei a Sara então não me importo de mudar. — Rio fraco e pego uma panela me preparando para fazer algo para comermos. — Não precisa cozinhar, vou pedi para trazerem aqui. — Coloco de volta a panela no lugar e me encosto no balcão.

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