Forbidden Love

Capítulo 51

Com o desespero ainda presente em meu corpo, meus olhos vagam pela pequena praça atrás da minha pequena. O medo ainda está comigo, sei exatamente o que eu gostaria de estar fazendo nesse momento: estrangulando o Nash até me devolver minha filha.

Ariana chora e me abraça desesperada, mas não consigo nem envolver seu corpo com meu braço.

— Vamos procurar — digo sentindo minha boca seca. Se ele pegou minha filha, eu juro que quebro a porra dessa promessa com o David e arranco a garganta daquele desgraçado.

Caminho na praça a procura dela e minha mulher vai por outro lugar gritando desesperada, olho ao redor de todas as crianças e nada.

— Justin! — ouço a voz da Ari e corro até ela observando a Alexia atrás de uma árvore abraçando suas próprias pernas. Respiro fundo relaxando meu corpo e me aproximo junto a ela. — Aonde você estava?

— Alexa brincando com nino — um sorriso aparece em seus lábios após se levantar e bater suas mãos uma contra a outra. Realmente essa menina ainda vai me matar do coração antes mesmo de eu ser morto por uma bala.

— Droga, Alexia — passo a mão pelos cabelos evitando o máximo para não brigar com ela, porém é algo realmente impossível no momento.

— Desculpa, papa.

— Deixou nós dois preocupados.

— Só estava brincando, mamãe.

— Brinquem de outra coisa, senão a mamãe fica muito preocupada com você e o papai também.

— Quelo comer.

— Se sumir de novo eu terei de te bater — me intrometo na conversa de ambas e digo isso apenas para que ela possa realmente nos obedecer, mas no mesmo momento sua feição de choro vem me fazendo suspirar alto.

— Jus! — Ari me repreende e pega nossa filha nos braços.

— Eu fiquei preocupado — será que ela não percebeu isso? Porra! Se acontecesse algo com ela eu nunca iria me perdoar. Minha filha não pode simplesmente começar uma brincadeira com qualquer criança daqui, se esconder e não me avisar do que está brincando. Afinal, tudo pra mim eu só resolvo ou com um tiro no coração ou na cabeça.

— Eu também, mas você não vai bater no meu bebê. — realmente as duas se parecem muito, tenho certeza que futuramente essa menina vai ser muito mimada por nunca ter levado ao menos um tapa.

— Depois que ela ficar mimada você não reclame. — digo dando as costas para as duas em direção ao carro.

— Ela não vai ficar, ela já é — ainda bem que pelo menos isso existe na mente da minha mulher.

— Puxou a você — olho de relance para trás vendo seus olhos semicerrados em minha direção e rio fraco.

— Que?

— Você é bem mimada as vezes, nunca reparou? — observo um sorriso se formar em seus lábios.

— Vamos comer algo logo! — mimada e mandona, fazer o que né?

— Vamos que a Alexia tem um túnel na barriga. — falo fazendo graça com a pequena que gargalha alto ao ser colocada na cadeirinha.

— Puxei a voxe.

— Epa, que mentira — entro no carro após ajeitar ela.

— É verdade. — sempre vou perder na disputa dessas duas mulheres contra mim.