✧Bloom Later✧

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"Where you goin'? I'm too fast.
You say whatchu doin'? Don't do that."

Poderiam ficar o dia todo por lá, apenas olhando um para o outro, mas Noah estava começando a achar que aquilo poderia estragar a amizade deles.

"Você não pode só aproveitar, por enquanto?" Outra parte do seu cérebro gritava, vendo Finn umedecendo os lábios com a lingua, fazendo um calafrio passar pela coluna do mais baixo.

Teve que levantar para não acabar fazendo uma loucura que poderia se arrepender depois. Se sentou na cama e o cacheado resmungou.

Onde você vai tão rápido? — O mais alto falou manhoso, imitando Noah quando o mesmo pediu que Finn ficasse no dia anterior.

— Bem, não tem como ficar na cama pra sempre, então...— Tentou levantar, mas a mão grande do cacheado segurou seu pulso, com delicadeza, afinal tinha medo de machuca-lo.

— Não são nem dez horas ainda. — Se sentou na cama, soltando-o.

— Seus pais não estão preocupados? — Ficou de pé, percebendo que estava usando a mesma roupa de ontem, não tinha nem tomado banho ainda.

— Não, eles nunca estão, e você sabe disso. — Mudou sua atenção para ele, com os olhos tristes, entendendo o que o outro estava querendo. — Oh, entendi, você está me expulsando.

Se levantou rapidamente, já se dirigindo para a porta, era estranho como Noah podia mudar em poucas horas. E Finn, que antes estava tão feliz, voltara a ficar triste.

— Finn, eu só quero ficar um tempo sozinho. — O baixinho tocou seu ombro, tentando melhorar a situação, mas até este ponto o encaracolado ja estava chateado e precisaria muito mais do que isso para faze-lo ficar melhor.

— Só quero te lembrar que foi você quem me pediu para ficar. — Disse sem virar-se, ainda de costas.

Saiu do aposento e se dirigiu até a porta da frente, sem olhar para trás, caminhou para fora daquela casa. Mas não precisava olhar para trás para saber que Noah nem mesmo o seguiu.

Encontrou a sua bicicleta no meio do caminho, então pegou-a para leva-la e a consertar.

— Ele nem se deve o trabalho de agradecer. — Suspirou, dizendo a frase à quatro ventos, apenas para ele escutar.

Quando chegou na sua casa, pôde ver a mãe e o pai sentados no sofá, o esperando.

— Onde estava?— A Sra. Wolfhard o abraçou e Finn simplesmente não aguentou, nos braços da moça mais baixa que ele, colocou o rosto entre o pescoço da mãe e deixou que as lágrimas escorressem para fora, na tentativa falha de lavar-se daquele sentimento.

Teve que inventar uma desculpa depois, porque não diria nunca as palavras "estou apaixonado pelo Noah, mamãe e papai". Felizmente eles não se importaram muito com o porquê, mas sim com o bem estar do filho.

Sua mãe ligou para seu melhor amigo, Jack, para que ele viesse alegrar seu filho e o menino não pensou duas vezes antes de aparecer na casa dos Wolfhard.

— Bae? — Jack adentrou o quarto grande de Finn, vendo-o deitado na cama olhando para o teto, com o rosto claramente inchado. Os dois sempre usavam apelidos carinhosos como estes, eram muito íntimos e se conheciam a bastante tempo.

— Babe? O que faz aqui? — O cacheado o olhou com um pequeno sorriso nos lábios.

— Vim te salvar... Ta chorando por causa do Noah, jura mesmo? — O outro cacheadinho sentou na cama, ao lado do amigo.

— Veio me salvar ou me zoar?

— Os dois. — Riu, mas logo depois ficou sério. Deitou ao lado do mais alto, mudando sua atenção para o teto. — Mas me diz, o que aconteceu?

— Eu beijei ele.

— Ta, mas... Pera, O QUE? — Se sentou na cama o olhando de olhos arregalados, com um sorriso grande. Porém ficou em dúvida. — Mas por que isso é algo ruim?

— Não importa se eu beijo ele, se eu vou de madrugada pra casa dele, se o ajudo, se penso nele antes de mim, não importa se eu sou apaixonado por ele, Jack. — Seus olhos já estavam marejados de novo, mas não queria chorar, então os fechou. — Ele nunca gostará de mim.

— Ah, baby boy, vem cá. — O menino abre os braços e Finn adentra naquele abraço, sentindo o perfume adocicado do amigo, era muito bom, mas nada se comparava ao cheirinho de café que Noah tinha.

— Mas, como a Karen está? — Finn tenta mudar de assunto, saindo do abraço e Jack muda a expressão, para desconforto, ou até tristeza.

— Terminamos...

— O que?! Babe, o que você fez? — Fez uma cara de repreensão, e o baixinho parece indignado.

    — Por que você acha que eu fiz alguma coisa?

    — Porque você sempre faz merda e a Karen é uma santinha. — O cacheado mais alto disse como se fosse algo óbvio.

    — Bem, não fiz nada, ela vai viajar para estudar e achamos melhor terminar... Mas mesmo assim, acho que terminaríamos de qualquer forma, somos mais amigos que namorados.

    — E você está bem com isso, babe? — Estava preocupado com o amigo.

    — Estou sim, mas sabe, eu meio que to gostando de alguém faz tempo. — Riu, obviamente falando alguma brincadeira. Afinou a voz e continuou. — Oh Finn, eu gosto muito de você, esquece esse tal de Noah, eu sou melhor que ele. Gosto de você, baby boy. — Imitava uma menina, com um sorriso malicioso exagerado nos lábios. Tentava alegrar Finn e estava conseguindo, afinal ele gargalhava.

    — Noah? Quem liga pra ele? Eu gosto de você, babe. — Entrou na brincadeira, mas quando olhou para a porta viu um garoto baixinho com a maior cara de bunda que já viu. O mesmo tinha as sobrancelhas cerradas e o rosto estava vermelho. — Noah?

Desculpem pela coisa mais clichê de todas, mas um clichê as vezes é necessário rsrsrs...

Agora é... Como vocês acham que Noah vai reagir? Vai fingir que tá de boas, vai ficar bravo ou vai ficar triste? Façam suas apostas.

QUEM QUISER ENTRAR NO BABYS'QUAD as portas estão abertas, está muito legal lá e a gente se diverte muito, ainda mais mandando um monte de meme e edits Foah (e de vários outros ships também) kkkkkk... Bem, o link está na bio do meu perfil.

Obrigada por ler até aqui.

•••Kissus•••

I'm WillOnde histórias criam vida. Descubra agora