Cap 6. A discussão.

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Manuellah》

Depois que sai do parque eu fui direto pra casa, chegando lá vi que minha mãe e minha irmã não estavam em casa então fui direto pro meu quarto.

Me joguei na cama e abracei meu travesseiro pensando no que havia acontecido no parque.

Aquele garoto tinha mexido comigo, ele me fez sentir uma coisa que eu nunca havia sentido por outra pessoa, ele me encantou e seria difícil sair desse encanto.

Fiquei deitada na cama pensando em como ele é lindo, seus olhos azuis, seu cabelo loiro, sua pele branca, seu sorriso encantador, sua voz doce, seu jeito calmo, seu olhar de uma pessoa problemática e sensível, tudo nele é perfeito e isso me incomoda um pouco, se ele é tão perfeito é porque deve ter um segredo horrível, talvez ele seja gay, talvez ele já tenha sido preso, talvez ele já tenha matado alguém, não sei oque ele tem mas fiquei curiosa e também fiquei louca pra ver ele de novo.

Minutos se passaram e minha mãe entrou em casa batendo as portas por onde passava e gritando meu nome, ela parecia estar muito brava.

- Onde você estava?- ela falou entrando no meu quarto e bateu a porta logo depois que entrou.

- Eu estava na casa da tia Neusa.

- Mentira!- gritou comigo.- A Neusa me disse que você saiu de lá e que minutos depois ela te viu no parque conversando com um garoto.

- Eu saí de lá e só parei no parque pra tomar um sorvete.

- E quem é o garoto que você estava se engraçando?

- Eu não estava me engraçando com ninguém!- falei perdendo a paciência.

- Então quem era ele? - perguntou se sentando na cama.

- Eu te conto quem é ele mas para de gritar comigo- falei me sentando na cama e logo que eu me sentei na cama ela se levantou caminhando pra longe de mim.

- Eu quero que você me conte tudo e não minta pra mim Manuellah!- falou se sentando nos pés da cama.

- Eu saí de lá da casa da tia Neusa era mais ou menos três horas da tarde; no meio do caminho, enquanto eu estava vindo pra casa, me deu sede e como eu tinha comido só uma maçã eu parei no parque pra comer alguma coisa e quando eu tava perto do carrinho de cachorro quente eu me lembrei que só tinha dois reais então eu comprei um sorvete e me sentei em um banco pra poder tomar o meu sorvete.

- E o garoto?

- Eu estava sentada tramando o meu sorvete e derrepente eu senti alguma coisa atingindo a minha costa, me virei pra ver oque tinha me atingido e me deparei com um cachorro que,assim que viu a sua bolinha em minha mão, pulou encima de mim me derrubando no chão; eu gritei e tentei empurrar o cachorro de cima de mim mas mesmo assim o cachorro não saia de cima de mim, aí apareceu um garoto loiro e me ajudou com o cachorro, ele me disse que é dono do cachorro e perguntou se eu estava bem, eu disse que sim e me apresentei pra ele e ele também se apresentou pra mim.

- E oque mais?- falou me olhando com frieza.

- Mais nada ué.

- Eu te disse que não queria que você mentisse pra mim.- falou se levantando.

- Mas eu não menti!.

- Cala a boca!!.- falou dando um soco no meu guarda-roupa.

- Mas.....

- Eu disse pra calar a porcaria da boca, sua imprestável. Falou e me deu um tapa no rosto que deixou bem macadinhos os seus dedos em minha bochecha.

O psicopata e a suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora