Capítulo IV

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                 Amores peço desculpas pela demora, meu pc travou e tive reescrever parte do capitulo.

                                                                        Capitulo IV

Vivian voltara mais cedo do que de costume da galeria. Estacionou seu Audi Q7 na garagem pegou sua bolsa e foi caminhando pelo jardim. Vivian fez questão eu mansão tivesse um lindo jardim. Ela trocara três ou quatro vezes de paisagista até encontrar algum fizesse exatamente o que ela imagina. Adezio, seu janeiro mantinha tudo impecável, já trabalha na casa há mais anos do que ela podia se lembrar. Caminhando sobre o gramado ela conseguiu ter dois pensamentos distintos o primeiro que ela fizera tanta questão de um lindo jardim que ela nunca saia para admirar. E outro que mal conhecia o Sr. que mantinha tudo isso de seu gosto. Ela e marido sempre foram gentis e justos com empregados da casa. Mas pela primeira vez ela tinha o real interesse de saber da historia de um funcionário.

Lorelay, a então namorada de seu filho era uma jovem órfã do interior de Santa Catarina. Dona de uma beleza angelical, muito inteligente estava na faculdade por conta própria, era afilhada de Nádia, funcionaria da casa a pouco mais de um ano e falava Frances. Era só o que ela tinha de informações de sua possível nora.

As rosas amarelas chamaram a sua atenção a cor de tom quente era dona de uma intensidade quase tentadora. Ela parou ao ver filho parado na área dos fundos da casa observando a namorada tirando folhas da piscina. Ficou nítido para ela que Lorelay não percebera que estava sendo observada.

Era tão assustador saber que aquele bebezinho que ela aninhou em seu colo com tanta proteção estava amando. Vivian viu na forma como Ricardo olhava para Lorelay que ele amara aquela menina mulher. Que aquele bebezinho que passara por uma adolescência e até pouco uma juventude animada com as mulheres entregou mais que aquele colar que denunciara tudo, entregou seu coração para aquela jovem que ela mal conhecia.

-Eu me pergunto agora como eu pude não notar esse olhar.

Ricardo voltou sua atenção a mãe que se aproximava em passos lentos.

-É tão obvio assim mãe?

Ela jogou uma mecha de cabelo para trás.

-Agora sim filho. Ela sentou-se ao lado dele na cadeira branca de jardim. -Como começou?

-É algum tipo de armadilha dona Vivian?

-Não me provoque. Disse levantando as sobrancelhas. –Eu ainda sou a sua mãe.

Ricardo riu.

-Eu a vi, e depois não conseguia mais tirar olhos dela. Eu achei que no começo fosse só coisa de pele, tesão mesmo. Ricardo parou uns instantes como se processasse suas lembranças. –Então, em uma festa rolou uma brincadeira de verdade e desafio e a beijei. Eu a beijei como nunca tinha beijado alguém na minha vida. Aí ferrou! Vivian olhou seria para ele. –Quero dizer tudo foi para espaço, eu vi que era recíproco.

-E como não seria. Disse irônica

-Mãe! Pensei que você estivesse em missão de paz.

-Desculpe, escapou. Vivian disse estendendo as mãos.

-A Lorelay é do tipo transparente. Não é como você pensa. Eu não me apaixonei por ela porque ela me seduziu. Ela se afastou, eu fui idiota, um covarde e magoei. Mas mesmo distante é como se um ima me atraísse a ela. Eu não conseguia me afastar e ao mesmo tempo a concorrência estava acirrada. Ricardo olhou sério para mãe. –Diferente do que a senhora possa imaginar dona Vivian meus distintos colegas não estavam preocupados com a classe social da Lori. Então. Eu deixei de ser babaca e assumi o que sentia, e parei de me preocupar como seria aqui em casa com você, a Nana e o papai.

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