Chapter 5 - Back to my house

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O Jack me puxou e saímos dali, estávamos andando em silêncio, quando eu disse:

- Ai me desculpa por hoje?

- Por quê? Não tem nada que pedir desculpas, ele é um babaca, você não fez nada de errado.

- O caso é que você ia tocar naquela festa, poxa, é um dinheiro que você precisa!

- Não tem problema! Essa festa de hoje não era nada, e eu não ia ganhar nenhum dinheiro por hoje, porque aquele filho da puta é um conhecido, era mais um favor que eu ia fazer pra aquele merda.

- ...

Fiquei olhando ele pra ver se o que ele estava me dizendo era verdade ou era só pra não me matar de vergonha. Aí ele disse:

- É sério, eu não tô mentindo! Kkkk

Ele sorriu pra mim, pra tentar melhorar a situação e eu sorri de volta, foi aí que percebi que ele estava um pouco machucado no rosto, não pude ficar sem me sentir culpada.

Quando chegamos, eu o convidei para o meu apartamento para limpar seus ferimentos. Ele ficou no sofá e eu fui buscar uma maleta de primeiros socorros que a Ingridi insistiu em comprar – graças a Deus compramos, porque por mim, eu achava que nunca precisaria usar aquela maleta – quando cheguei na sala ele ainda estava no sofá e eu me sentei ao lado dele para fazer a limpeza dos ferimentos.

Comecei despejando um pouco de água oxigenada em algodão e passando suavemente no rosto dele na parte onde estava ferido, não pude deixar de notar que mesmo com a sobrancelha cortada pelos socos ele ainda continuava atraente. Parei de pensar nisso e terminei de ajuda-lo. Fomos para a sacada e ficamos lá sem dizer nada um pro outro até que ouvimos um barulho de porta se abrir.


o garoto da porta ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora