A Professora (Kaylor AU)

12º capitulo

Nossa não vou nem pedir desculpa por esse mais de um ano meu sem postar pq to até com vergonha.
Aqui tá o 12º capitulo q tá salvo nos meus rascunhos tem mais de um ano já.

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Taylor POV;;

-E agora ela descobriu que está grávida, e o bebê é meu. -Foi a última frase do seu gigantesco monólogo sobre como tinha engravidado outra garota.
-E você só me conta isso agora? -Eu olhei para meu corpo semi nu embaixo dos lençóis da cama de casal do apartamento de Joe. -Fala logo que isso é brincadeira. -Eu encostei minha cabeça de volta no travesseiro ainda na esperança que ele desmentisse tudo que tinha falado.
-Eu queria poder falar. Mas é isso mesmo que você ouviu, Tay...eu não queria que isso atrapalhasse nosso relacionamento. Eu quero continuar com você. E eu sei que foi errado, foi  um momento de fraqueza e eu não pensei direito.

O quarto ficou em silêncio por longos momentos.

-Isso só me fez perceber o quanto eu te quero em minha vida. Você não merece o que eu fiz e eu estou tão arrependido, Tay...Eu sei que é difícil ouvir isso. Mas eu tenho certeza que a gente consegue passar por cima de tudo. -Ele pegou minha mão. -Eu te amo.
-É mesmo? -Eu ri como se meu coração não estivesse partido em mil pedaços, soltando minha mão da sua. -Você me trai, agora descobre que a garota está grávida, e você acha que isso não vai mudar em nada no nosso relacionamento? -Eu me levanto da cama, dando um tapa em seu braço quando tenta me segurar.
-A gente pode passar por cima disso. -Ele se levantou, vindo em minha direção.
-Eu não posso passar por cima de uma traição. -Eu segurava as minhas lágrimas com todas as minhas forças, eu preferia morrer do que chorar ali, na frente dele. -Eu não posso passar por cima de um bebê.
-É só um bebê, Taylor. -Ele puxou meu corpo para perto do seu, me segurando ali com força, quase me machucando. -Eu te prometo que a gente vai ficar bem. Eu vou fazer meu papel de pai e não vou deixar isso nos atrapalhar. Foi algo tão mal pensado...eu jamais repetiria o erro.
-NÃO É SÓ UM BEBÊ. -Eu o empurrei, não conseguindo tirar ele do lugar. -Você me traiu. -Eu sussurrei, como se estivesse dizendo isso tudo para mim. -Eu tenho nojo de você.

Ele apertou meu corpo com mais força. E não adiantava o quanto eu tentasse sair dali, era impossível. Não encontrei outra saída a não ser morder a pele de seu ombro que estava exposta bem à frente de meus lábios. Forcei até sentir o gosto de sangue em minha boca, era como se eu tivesse ficado surda. Seus gritos não me comoviam de forma alguma. E suas mãos em mim me faziam sentir repulsa.

O desespero era nítido em seus olhos, mas quanto mais eu olhava para ele, mas eu sentia que ia vomitar. Eu queria fazer tantas coisas, gritar, chorar, me jogar da janela, atear fogo naquele apartamento...tudo ao mesmo tempo. Mas algo no meu coração disse que era mais seguro que eu apenas fosse embora. Era o melhor a se fazer, e o que me causaria menos arrependimento no futuro.
Eu vesti minhas roupas o mais rápido possível e deixei o apartamento sem olhar para trás, jogando algumas coisas no chão pelo caminho. Eu achava que coisas assim só aconteciam em filmes, mas foi esse o efeito da raiva sobre o meu corpo. Os cacos de vidro soavam como música para mim, tornando toda aquela situação minimamente cômica.

Apertei o botão do elevador e rezei para que chegasse rápido quando comecei a ouvir passos por trás da porta. Ao entrar no pequeno cubículo, apertei o botão para a portaria, e deixei que ele me fechasse em seu interior, me deixando ver a porta do apartamento começando a se abrir, mas não por tempo suficiente para que eu conseguisse ver quem saiu pela mesma.

O barulho do despertador me fez acordar. Percebi as lágrimas em meu rosto e meu corpo ainda trêmulo. Não era a primeira vez que tinha esse sonho, mas por algum motivo, pensava que não voltaria a ter ele. Fiquei parada por algum tempo apenas deixando as lágrimas descerem por minhas bochechas,
salgando meus lábios.