Omitindo A Verdade

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S/n

Quando eu vi aquele rosto em minha frente logo pensei ser um pesadelo, o pior de todos eu diria.
De onde diabos ele surgiu? Estaria me vigiando desde quando? Eu estou embriagada o suficiente para não conseguir raciocinar direito a resposta para tantas perguntas que me faço além dessas.

— Saudades de mim?

— V-você?!? — apontei para ele — se afasta de mim! — gritei assustada.

— Calma, não vai responder minha pergunta?

— Eu não tenho saudades de um verme igual você — falei me afastando para trás enquanto ele seguia meus passos — Como você me achou? Está me vigiando desde quando?

— aah (S/n)... — mordeu os lábios — isso é jeito de tratar um velho amigo? Aliás você me deve explicações, sabia? Você sumiu das aulas, quando eu soube você já tinha pedido pra cancelar sua matrícula por telefone, nem se deu o luxo de aparecer pra se despedir, que coisa feia.

— Óbvio que eu não ia aparecer lá nunca mais! Podia acontecer uma tragédia — fique onde você está Chang — falei enquanto fiz gesto com a mão pra ele parar de andar.

— Isso tudo é medo de mim? — sorriu maldoso — Eu te disse (S/n)... naquela sala eu era apenas o "professor Chang" — fez aspas com as mãos — mas fora dali eu sou um homem que posso fazer o que quiser e quando eu quiser.

— Você é um louco! Devia arrumar uma coisa melhor pra fazer do que ficar perseguindo as pessoas — continuei com a mão esquerda estendida.

— Você não mudou nada desde aquele tempo. Continua atrevida... e tão deliciosa quanto antes — passava a língua por seus lábios enquanto falava e observava meu corpo.

— Me deixa em paz Chang, ou eu vou gritar — olhei para os dois lados da rua mas não tinha ninguém obviamente, é madrugada — Não chega perto!

— Você também continua irritante. Sabe (S/n) eu não tenho boas lembranças do nosso último encontro... você foi uma garotinha malvada.

— Você é retardado ou o quê? Não se lembra do que eu disse naquele dia? Nem se eu estivesse louca, desesperada pra transar, eu preferia me masturbar do que me ceder a você — dei uma risada irônica — da vontade de rir só de lembrar da sua cara de otário quando eu quase arranquei um pedaço do seu lábio.

— Você me faz ficar tão excitado — passou a mão nos cabelos puxando pra trás — e me faz perder a paciência também.

— já falei pra ficar longe de mim! Nem mais um passo!

— olha o teu estado, vadia. Aposto que estava numa boate qualquer bebendo todas e passando de mão em mão.

— Cala essa boca seu verme nojento! — fui com tudo pra cima dele e não pensei duas vezes em bater com toda força na cara dele.

— Sua Vagabunda! Quem você pensa que é hein? — me pegou pelos cabelos com força — acha que pode fazer meu lábio sangrar, bater na minha cara e sair ilesa?

— AI AI AI! PARA TÁ ME MACHUCANDO! — me jogou no chão, logo machuquei meus joelhos — sai de cima de mim seu nojento!

— Vou te dar uma lição sua vadia! — me deu uma sequência de socos em direção ao meu rosto mas eu só fazia me defender com meus braços — vai aprender a respeitar.

— para de se defender — prendeu meus pulsos para baixo com uma mão e com a outra me deu vários tapas de cada lado do meu rosto — está gostando? Quem está com a boca sangrando agora em S/n?

— Para P-p-Por fav-or — Eu já estava quase desmaiando, ele me dava socos como se estivesse lutando com outro homem em um ring de UFC — Eu não aguento mais — murmurei.

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⏰ Última atualização: Mar 13, 2018 ⏰

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