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Vocês acharam mesmo que eu não ia postar capítulo hoje? 🔥😘

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Abro minha boca surpresa e meu queixo quase encosta no chão. Juro. É o Christian doidão da boate! Rapidamente fecho minha boca e dou um sorriso falso.

— Esse é Christian Price, um grande parceiro. — estendo minha mão e ele aperta com força.

— Muito prazer, Senhor Price. — digo — Como vai o senhor? — Eu não sei se eu dou risada de mim mesma ou se eu choro.

— Oras, não precisa de tantas formalidades Lindsay! Sérgio falou tanto de você que sinto que já somos íntimos. — Ele diz e pisca o olho e meu pai se intromete, como sempre.

— Calma aí amigo, nenhum homem é íntimo da minha filha a não ser eu. Minha filha ainda é minha princesinha e vai continuar longe de homens por muito tempo. — Só faltou ele colocar uma placa na minha cara escrito "sou pura". Sérgio é tão inocente. Dou um sorriso.

— Pai, o senhor é um amor. — digo.

— Sem problemas, não imaginei que o meu comentário o tiraria do sério. — ele se desculpa — Aliás, sua filha é linda mas não faz o meu tipo. Muito nova. — O que?

— Realmente papai, eu não ficaria com um velho. Acharia nojento já que tem quase a idade do senhor. — Christian logicamente não deve ser tão velho, ele deve estar na fase de uns trinta e poucos mas, eu não pude deixar de dar uma alfinetada. Meu pai então ri e diz:

— Essa menina tem a língua afiada. Você, Christian, poderia ter dormido sem essa. — Christian dá um sorriso — Só para constar que eu não sou tão velho, 55 anos ainda... Bom, estava falando com Christian que você não sabe o que fazer, em relação a trabalho... — reviro os olhos.

— Não precisa sair contando essas coisas, pai.

— Já falei, ele é um grande amigo. E como é mais jovem poderia te ajudar.

— Quando eu tinha a sua idade... — Christian começa, ele está me irritando — Eu também não sabia se queria seguir administrando a empresa do meu pai, mas, como fui obrigado... — ele diz.

— Como assim?

— Meu pai morreu então tive que tomar conta dos negócios já que sou o filho mais velho.

— Sinto muito. — digo.

— Foi uma fase difícil. — Papai afirma pensativo — Nós éramos amigos.

— Mas, você Lindsay, tem muitas opções. — ele diz mudando de assunto — Gerenciar uma das empresas mais fortes no mercado não seria uma boa?

— Não sei, não levo jeito. Queria algo mais simples. — Chris da um sorriso e papai logo começa:

— Algo simples... Você tem que se decidir logo, pelo menos isso.

— Se eu soubesse já teria escolhido. — digo, ele não precisa brigar comigo na frente de outras pessoas —  Vou lá fora, respirar ar fresco. Com licença. — digo sem olhar para Christian muito menos para meu pai.
Saio para a parte externa da mansão onde está ocorrendo o evento, vou para o jardim que está vazio e sento em um banco que encontrei por lá e fico observando algumas flores.

— Sérgio não quis te magoar. — ouço a voz dele mas não viro o rosto para encara-lo então, ele para na minha frente com uma rosa e me entrega — Você é muito linda para ficar triste.  — finalmente o olho e dou um sorriso.

— Christian... — falo — está tentando me cantar depois de falar que não faço o seu tipo?

— Eu não sou bom com isso e naquela hora seu pai iria voar em cima de mim, sabe disso. Mas, você realmente é nova. — Levanto as sobrancelhas e ele se senta ao meu lado mantendo uma certa distância.

— Sabe, eu posso parecer jovem e minhas atitudes podem parecer de adolescentes que saem para beber e dão em cima de caras velhos... — digo começando a provoca-lo e ele sorri — Mas eu me considero uma pessoa madura o suficiente e Jorge poderia muito bem deixar eu cuidar da minha vida sozinha.

— Poderia mas ele te ama muito e quer o seu bem.

— Você é um completo puxa saco. — ele dá uma gargalhada gostosa mas depois fica em silêncio por alguns segundos.

— Lindsay Woods... — ele diz e sorri.

— Christian Price... — falo e viro-me para ele que olha para as flores que eu observava a pouco tempo — Não precisa manter essa distância — falo me referindo a ele ter sentado na outra ponta do banco — eu não mordo. — digo. Ele suspira e se levanta estendendo sua mão em minha direção para que eu me levante também, ele me puxa para si e diz:

— Você pode não morder, boneca, mas eu mordo.

Meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora