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— Senhor Price

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— Senhor Price... — sussurro — Acho que poderia provar que realmente faz isso. — dou um sorriso e me viro saindo rebolando dali e o deixando só, não sou fácil não.

— Pai. — digo me aproximando — Estou exausta, vamos?

— Vamos, filha. — ele diz e termina de tomar seu espumante.

Fomos para o carro logo após Sérgio ter se despedido de vários empresários presentes no evento menos Christian, não o vi mais. Seguimos o caminho em silêncio até chegar em casa mas, quando eu saia do carro, ele me chamou: — Lind.

— Sim? — digo voltando.

— Desculpe-me por hoje, eu não queria ofende-la e nem me intrometer na sua vida. Prometo que vou tentar me controlar. — ele diz e posso ver que ele está realmente arrependido.

— Não se preocupe, pai. Sei que só está pensando no meu bem estar. — ele me olha e da um sorriso bobo beijando em seguida a minha testa.

— Te amo, filha.

— Também te amo. — respondo e saio do carro.

Vou para o meu quarto sem fazer cerimônia, nem vi se Lúcia já havia chegado em casa. Deitei-me em minha cama e quando estava quase dormindo meu celular começou a tocar, vejo que se trata de Christian.

— Isso são horas de ficar ligando para os outros? — pergunto rude.

— Woods pare de ser tão estressada, vai ter cabelos brancos antes mesmo de mim. — Ouço ele dizer, agora ele vai viver me ligando?

— Eu estou exausta, estava quase dormindo... — Faço drama e ele ignora.

— Eu só queria te convidar para um jantar amanhã.

— Um jantar? — pergunto e sorrio.

— Me sinto mau por ter sido invasivo com você no evento, quero recompensa-la. — dou risada, ele joga sujo!

— Tudo bem. — aceito — Vamos jantar então, por favor, um lugar não muito agitado.

— Ótimo, estarei aí às 21:00. — e desliga na minha cara, odeio isso.

 [...]

— Christian Price?

— Sim, mãe. O próprio. — respondo.

— Filha! — minha mãe diz chocada — o seu pai simplesmente vai te matar e matar ele logo em seguida.

— Não compreendo.

— Richard, pai dos irmãos Price, era um irmão para o seu pai então, os filhos dele, depois que ele morreu, viraram praticamente filhos de Sérgio. Além de que ele é bem mais velho que você, ele tem 35 anos, Lindsay. — ela me informa.

— Oras mamãe, não gostaria de ver aquele pedaço de mau caminho com a sua filha? — ela gargalha — Mas mãe, nós só vamos sair hoje, não vamos nos casar. Aliás, eu não quero compromisso no momento. — digo e desvio o olhar para alguns vestidos que estávamos vendo enquanto esperávamos a vendedora trazer um vestido do estoque.

— Você deveria parar. — ela diz — Parar com esse medo de entrar em um relacionamento, mais cedo ou mais tarde você vai se apaixonar e não vai conseguir controlar.

— Aqui está o vestido. — Karla, a vendedora com quem eu sempre compro nessa loja, diz chegando com um vestido vermelho em suas mãos e me salvando da conversa com minha mãe. — Ele é sensual, não é vulgar e vai destacar as suas curvas. Perfeito para um encontro. — Passo as mãos pelo tecido e decido experimentar.

Coloco o vestido e uma outra mulher que trabalhava na loja me ajuda a fecha-lo nas costas, me olho no espelho e fico feliz com o resultado, era exatamente o que eu procurava.  Saio do provador e Lúcia me olha sorrindo.

— Quando a genética é boa... — dou risada — Deslumbrante. Depois não fica brava se o homem quiser casar com você. — Minha mãe é exagerada. Coloco a roupa que eu estava e pago pelo vestido.

— Obrigada pela preferência, Lindsay. — Karla diz — Volte sempre.

— Pode deixar. — Dou um sorriso simpático.

  Fomos tomar sorvete, como sempre minha mãe pegou de creme e eu de morango. Sempre foi assim.

— Filha, antes de irmos para casa vamos passar em uma loja para comprar lingerie? — faço uma careta.

— Comprar lingerie?

— Seu pai vai estar estressado com você e saindo, ainda mais você não querendo falar com quem, ele vai precisar se acalmar... — ela justifica e eu faço uma cara de nojo.

— Informação desnecessária.

— Você fica com nojinho como se não fizesse isso. — diz revoltada.

— É totalmente diferente do que imaginar seus pais... — ela me interrompe:

— Você acha que veio ao mundo por qual motivo, Lindsay? — reviro os olhos — Por que eu e seu pai fomos para cama, isso mesmo. Agora larga de frescura e vamos logo comprar as lingeries. — ela diz e vai andando na minha frente.

Meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora