Despertei quando senti o sol queimar a minha face abri os olhos com um pouco de dificuldade, me sentei na areia e logo vi que estava em uma ilha no meio do oceano, me levantei assustado e a primeira coisa que eu fiz foi chamar para ver se havia alguém ali:
- Tem alguém aí? - (Gritei).
Mas não obtive resposta, continuei andando ao redor da ilha e logo entrei na pequena floresta que ficava no centro dela desenbanhei a espada que estava na minha cintura e comecei a cortar as folhas que impedia o meu caminho, andei um pouco de tempo e achei uma pequena caverna, continuei andando e encontrei também uma pequena cachoeira eu estava com muita sede, me abaixei e comecei a beber água.
Me reergui e segui, logo cheguei no outro lado da ilha fui até perto do mar e me sentei na areia suspirando foi quando olhei para o lado e avistei os destroços do navio, me levantei rapidamente e corri até lá e comecei a pegar tudo que pude.
Peguei um pedaço de pano que era com certeza da vela do mastro, o pano era grande eu acharia alguma utilidade para ele, achei também uma garrafa de vinho que estava com apenas dois centímetros de bebida dentro, encontrei uma pequena caixa de madeira que estava fechada com um pequeno cadeado procurei uma pedra e quebrei o cadeado quando abri a caixa lá estava um vidro com tinta e uma pena molhada, mesmo assim decidi guarda tudo que eu pudesse conseguir naquele momento me ajudaria.
Recolhi tudo e voltei para perto da caverna deixei as coisas na frente da entrada novamente desembanhei a espada e cortei a cortina de folhas que estava na frente, vi que lá era tudo muito escuro então peguei do lado de fora algumas folhas secas e duas pedras nem muito grande, nem muito pequena e adentrei na caverna, coloquei as folhas no chão fazendo um pequeno monte bati uma pedra na outra, liberando assim faíscas que logo que tocaram as folhas pegaram fogo.
Corri para fora e peguei mais madeira voltei e coloquei sobre as chamas quando olhei para o teto da caverna levei um susto, pois me deparei com muitos morcegos bem devagar sai da caverna e voltei para praia, eu estava com fome procurei com os olhos alguma árvore frutífera e achei uma mangueira fui até ela é tentei subir a primeira tentativa foi em vão, fazia tato calor que eu retirei o colete preto que eu estava usando e a camisa deixando a mostra meus belos músculos quando fiz isso tive a impressão de que alguém me observava olhei rapidamente para trás e tive a impressão de ter visto alguém se abaixar atrás de uma pedra que estava no meio do mar, me virei de volta para a árvore e como alguém que não tem, mas nada para pensar pensei.
Quem será que deve esta me olhando? Será que é uma mulher? Se for deve estar me admirando eu não sou feio... tenho cabelo castanho-claro quase loiro olho castanho um metro e oitenta, pele queimada do sol, não sou de se desperdiçar.
Ri de como ridículo isso parecia.
Subi de novo na árvore e só consegui pegar uma única manga e mesmo assim cai do galho direto para areia, fiquei deitado quando senti algo batendo na minha bota de couro preta, quando olhei eram quatro peixes sem demora me levantei peguei minha camisa e joguei sobre eles até que parassem de se debater retirei a camisa de sobre eles e os apanhei.Com a mão retirei as tripas dos peixes e joguei no mar já estava anoitecendo voltei para a caverna e os morcegos já haviam saído provavelmente por que estava à noite reacendi o fogo e coloquei os peixes para assar, devorando os em seguida.
Avistei dentro da caverna uma pedra grande e retangular fui até ela segurando o pano que achei e me deitei sobre a pedra e me cobri decidindo dormir ali.
Na manhã seguinte me levantei com uma terrível dor nas costas, com dificuldade fui até a cachoeira bebi um pouco de água lavei o rosto e até tomei um banho, fui até a praia novamente e mais uma vez haviam peixes se debatendo na areia comecei a ficar intrigado, pois, eles estavam bem longe da borda da praia e mais uma vez tive a impressão de que alguém estava me olhando detrás daquela pedra e isso estava começando a me assustar sem exitar gritei perguntando:
- Tem alguém aí?
Temi obter uma resposta, me abaixei para apanhar os peixes e falei comigo mesmo:
- Você está aqui só a três dias e já está ficando maluco.
Limpei os peixes e voltei para a caverna deixei os peixes em cima de umas lenhas que eu havia pegado, peguei a garrafa que continha um pouco de vinho e com um gole bebi o resto, fui até a cachoeira enchi a garrafa com água, voltei para caverna quando me deparei com um lagarto de um metro que estava devorando o último dos meus peixes eu desem baiando minha espada corri em direção a ele, ele se virou para mim, e batendo a cauda no chão veio em minha direção, tentei bater nele com a espada, mas foi em vão essa tentativa, pois ele passou por debaixo de minhas pernas e fugiu mata a dentro.
Coloquei a espada de volta na bainha e me sentei em minha cama improvisada, passei as mãos em meu cabelo, não podia acreditar na minha terrível falta de sorte preso em uma ilha no meio do nada e um bendito lagarto havia levado meu único alimento.
Enquanto estava sentado uma breve lembrança do dia do naufrágio me sobreveio, lembrei de ter visto um rosto emergindo das águas e uma canção que parecia ecoar na minha mentem que me fez dormir.
Retornando a minha consciência me levantei em um pulo e fui até a praia a onde os peixes costumavam aparecer, quando cheguei lá me sentei na areia e falei em voz alta:
- Eu devo merecer isso além de estar preso aqui, agora perdi minha única refeição.
Algo me dizia que eu obteria mais peixes me deitei na areia e logo senti algo batendo na minha bota me sentei rapidamente e vi três peixes se debatendo na areia um medo me sobreveio naquele momento tinha certeza de que alguém estava me observado e não só isso me alimentando.
Tirei a camisa e joguei sobre os peixes. Peguei eles e levei para a mata, lá os limpei e voltei para a caverna assei logo os peixes e comi, sai e fui até o outro lado da praia e para a minha alegria encontrei um barril cheio de vinho e um rolo de corda também achei vários pedaços de madeira dos destroços do navio, foi aí que eu tive uma ideia.
Eu iria construir uma jangada sem perda de tempo comecei o meu projeto usando as cordas amarrei as ripas e tábuas juntas derramei o vinho sobre a areia e peguei o barril que não era muito grande e levei até a cachoeira enchi ele de água e levei para a praia colhi algumas mangas logo depois coloquei tudo sobre a jangada improvisei um remo e lancei a jangada ao mar subi sobre ela e torci para não afundar remei por um longo tempo até anoitecer.
Já estava tarde eu estava cansado parei um pouco de remar foi quando ouvi uma canção ecoar de repente me veio um sono muito grande e eu adormeci.
Acordei na manhã seguinte com o sol queimando o meu rosto, quando abri os olhos e olhei em volta, gritei de raiva, pois eu estava de volta a mesma ilha e para piorar minha jangada estava destruída e as cordas partidas, para mim aquilo era o fim, não sabia o que estava acontecendo, mas iria descobrir mais cedo ou mais tarde.
Passei o dia inteiro sentado na praia a noite fui até a caverna peguei o pano da vela e voltei para mata, fiquei escondido atrás de uma moita de frente para praia esperando até amanhecer.
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SOBRE AS ONDAS DA PAIXÃO
AdventureQuando vi aquela linda criatura pela primeira vez senti medo ao mesmo tempo que curiosidade,e talvez até um pouco de alívio por saber que não estava mas sozinho ali.