Olhei para ela e dei um leve sorriso e comecei a perguntar:
-porque você quer me manter aqui?
Ela nada me respondeu apenas me olhava,suspirei e novamente falei:
-se você me contar o que sabe prometo te libertar.
-não posso,serei castigada só de estar aqui,serei morta se falar o que sei.
-e tão grave assim?porque sou seu prisioneiro se eu nunca te fiz nada?
Perguntei.
-você não é meu prisioneiro,você só está aqui porque ela te ouviu cantar.
-ela?ela lá quem?
-já falei muito não devo falar mais nada.
-espere,ela que você fala e a sua rainha?
Ela aregalou os olhos como se estivesse surpresa e perguntou .
-como sabe sobre minha rainha?-então é isso sou prisioneiro da sua rainha?fala,o que ela quer comigo?
-você não vai querer saber,agora me liberte.
-você ainda não me disse tudo.
Falei enquanto me levantava.me virei para sair quando ela perguntou:
-para onde vai?
Eu ignorei e segui em frente fui até a cachoeira e tomei um longo banho.
Sai da cachoeira e vesti minhas roupas no caminho de volta para para a caverna parei de frente para um coqueiro bem grande que eu diria que sobressaia a todas as árvores da ilha, vi que debaixo dele avia alguns cocôs caídos provavelmente por causa da tempestade, me abaixei e apanhei dois deles, me reergui e continuei andando,já estava entardecendo quando passei enfrente a praia olhei em direção a grande rocha que outrora havia no meio do mar não muito distante da praia antes dava para ver metade da rocha mas agora eu só conseguia avistar a ponta dela que restou fora da água o que me preocupou um pouco.
O nível do mar está subindo?
Eu pensei, voltei rapidamente para a caverna,quando chegue siryna estava dormindo sua pele outrora pálida,agora estava vermelha,e sua pele parecia um pouco receba da coloquei os cocôs no chão peguei apenas um sai para fora da caverna encontrei uma pedra não muito pequena e bati o cocô nela até abril o e consegui bebi a água dele logo depois terminei de abri-lo com a pedra partindo o ao meio e comi a cane branca meio adocicada que havia no meio dele, depois me levantei com a minha espada comecei a cortar lenha a juntei em dois fechos e levei para a caverna, já estava escuro acendi uma fogueira e me deitei por detrás de siryna e logo adormeci.
Na manhã seguinte acordei e siryna ainda dormia sua pele agora mais vermelha do que antes e com a aparência mais ressecada, toquei sua face ela abriu os olhos com um pouco de dificuldade revirando os é logo os fechou, eu um pouco preocupado pergunto:-siryna você está bem?
Ela sussurrava alguma coisa, aproximei meu ouvido de sua boca e ouvi a palavra:
-água.
Me levantei em um salto, retirei o pano que a cobria tomei ela em meus braços e corri até a cachoeira quando cheguei lá me abaixei com cuidado e coloquei ela dentro da água, ela estava desacordada e deslizou pelo chão de pedra misturado com areia, e parou no fundo, não demorou e ela abriu os olhos sua cor agora voltava ao normal e logo suas belas pernas se tornaram uma linda cauda de peixe de cor azul claro com um brilho meio cinza, ela recuperando suas forças, nadou até a pequena rocha onde eu estava encostado e quase encostando seu rosto no meu falou:
-obrigada,pensei que iria me deixar morrer.
Eu sorri e quase encostando meus lábios nos dela falei:-e perder minha única chance de sair daqui.
Ela se afastou e como que se estiver se tentando me seduzir com os olhos,ela falou:
-você nunca sairá daqui marinheiro.
Eu respirei fundo, ainda não sabia se ela podia ler minha mente mas mesmo assim pensei.
Depende,se você se apaixonar por mim não terá saída.
Ao pesar isso sorri comigo mesmo,ela então olhou para mim e sorriu, falei logo em seguida:-acho que já está melhor para sair daí não está?
Ela nadou para o lado mais fundo da cachoeira e falou:
-não irei sair mais daqui.
-como é?Você tem que sair vai morrer de fome se ficar aí.
Ela com um tô de ironia me respondeu:
-não, não irei sabe porque aqui tem peixes suficientes para durar até o dia da grande cheia que será daqui a seis dias, e aí finalmente deixarei de ser sua prisioneira.
-grade cheia?O que você quer dizer com isso?
-quero dizer que daqui a seis dias essa ilha irá emergir nas águas.
Quando ela me falou isso logo senti meu coração bater mais forte dentro do peito o medo de morrer agora me assombrava novamente,olhei para ela e implorando falei:
-por favor siryna me ajude a sair daqui.
-não posso ajuda-lo meu dever era te manter aqui vivo até. ..
Ela deu uma leve pausa.
-até o que?
Perguntei mesmo sabendo que não iria obter resposta.
-nada.
-já estou preso aqui,que mal há em você me contar qual é o destino que me espera?
Ela nada me dizia apenas desviou o olhar para o outro lado.
Fiquei revoltado me virei de costas para sair mas antes de me retirar falei:
-ótimo quer ficar aí fique mas na terra não é igual ao mar tome cuidado.
-o que você quer dizer com isso?
Ela perguntou eu sem a responder me retirei.
Passei o resto do dia fazendo o que sempre faço,colhi algumas frutas procurei destroços,fique sentado um bom tempo na praia pensando em como fazer para que ela vinhece a sentir algo por mim pensei durante horas e cheguei a uma conclusão eu seria eu mesmo só que um pouco mais romântico e tomaria muito cuidado para que o feitiço não virasse. Contra o feiticeiro pois era bem mais provável eu acabar me apaixonando por ela do que ela por mim.
Já estava anoitecendo voltei para a caverna e me deitei um pouco tirei um leve cochilo,acordei assustado ouvindo a voz dela gritando na minha mente e escandalosamente dizia:
-will....
Me levantei e um pulo e corri em direção a cachoeira.*********
Olá pessoal espero que estejam gostando da história,por favor deixem alguns comentários a opinião de vocês e muito importante e que tal algumas estrelas para me ensentivar a continuar escrevendo.a e me perdões os erros na escrita.vem novas revelações por aí e agora assustadoras.kkk bjs
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SOBRE AS ONDAS DA PAIXÃO
AventuraQuando vi aquela linda criatura pela primeira vez senti medo ao mesmo tempo que curiosidade,e talvez até um pouco de alívio por saber que não estava mas sozinho ali.