Olhei dentro dos olhos dela e falei:
-então você quer chegar mais perto das borboletas?
Siryna olhou de volta para cima e depois para mim e com aquele belo sorriso me respondeu:
-quero.
ela veio para perto da borda,eu peguei seu braço direito e coloquei em torno do meu pescoço e a retirei da agua ela já estava quase aprendendo a caminhar, levei ela para o topo da cachoeira chegando lá a coloquei sentada poucos centímetros de distancia da queda da cachoeira de lá em cima escondido atrás da moita estava uma linda paisagem que eu sabia que ela iria adorar pois dava para ver o mar,ela olhava as borboletas com tanto encanto foi quando percebi que havia uma borboleta azul parada bem atrás dela em cima de uma flor de cor amarela eu fui ate a borboleta e a capturei nas palmas de minha mão sem muita dificuldade,fui ate siryna me sentei por detras dela colocando-a entre minhas pernas pasei os braços por cima de sua cabeça e abri as mãos de frente para o seu rosto ela sorriu e logo tocou na borboleta que subiu em seu dedo,abaixei os braços e esperei a reaçao dela que aproximou a borboleta de seus labios e a engoliu,mas ela logo fez uma careta e cospiu ela começou a rir e falou:
-é linda mas tem um sabor horivel.
Eu tambem sorri e me levantei peguei a minha espada e cortei as folhas que estavam do nosso lado. Revelando assim o mar.
Falei logo em seguida:
-siryna olhe.
Ela olhou e parecia triste ao mesmo tempo que feliz ela ficou por alguns observando depois olhou para mim e falou:
-você quer ver o que eu sei fazer?ela olhou em direção do mar e começou a imitar sons de golfinhos e de repente apareceram submergindo das águas quatro lindos golfinho siryna fazia barulhos como se estivesse conversando com eles e logo os bichinhos começaram a fazer pequenas acrobacias nadando de costas e dando piruetas no mar ,comecei a rir,o sol já estava se pondo olhei para siryna e falei:
-já esta na hora de irmos.
ela olhou triste para mim mas assentiu com a cabeça me levantei e ajudei ela a se levantar.
quando estávamos voltando para a caverna passamos perto de uma relva muito bonita ja estava de noite e vários vaga-lumes e radiavam suas belas luzes verdes quando siryna parou me fazendo parar também e falou:
-são lindos, o que são?posso ver mais de perto?
eu sorri olhei para ela e falei:
-pode, se você não tentar devorá-los igual fez com a borboleta.
ela riu e me respondeu:
-não vou come-los não parecem ter um bom sabor.
levei ela para dentro da relva e a sentei no chão ela parecia encantada com os insetos.
toquei o rosto dela com delicadeza fazendo com que ela olhasse para mim fui e beijei seu pescoço.ela então falou:
-você que se unir a mim de novo?
sussurrando falei perto de seu ouvido:
-o que você acha minha bela raridade?
senti que ela sorriu e me afastando um pouco falou:
-eu quero experimentar uma coisa.
ela desceu sua mão ate minha cintura abaixou minha calça e acariciando meu intimo começou a flexiona-lo com seus lábios,me lembrei do sonho que tive nessa hora fiquei ate com um pouco de medo percebi que ela sorriu com certeza havia lido minha mente quando estava prestes a me liberar dentro de sua boca ela se afastou e deitou sobre a relva eu me deitei sobre ela e a possui mais uma vez.
ela estava deitada sobre meu peito e enquanto eu acariciava seus cabelos ela falou:
-Will,você me perdoa?
-pelo que?
-por eu ter sido tão egoísta com você,sabe eu me importo com você,por mais que não pareça.
-tudo bem.
de repente ela se sentou e parecia que ia falar alguma coisa quando a lua apareceu no céu,ela parecia hipnotizada por ela siryna nem conseguia olhar mais para mim,mas quase sussurrando falou:
-tape seus ouvidos.
de repente ela começou a cantar não só ela eu diria mas as outras sereias também,eu podia ouvi-las mas por causa do canto de siryna o delas não me surtia efeito algum por mais que só o dela já me deixava extasiado,o canto era lindo ao mesmo tempo que trazia dentro de mim uma grade tristeza senti que uma pequena lagrima escorria no canto do meu olho direito,logo a lua foi coberta por uma nuvem e siryna saio do transe,ela olhou para mim e falou:
-e melhor você sair daqui.
ela falou com o semblante serio.
-por que o seu canto e tão lindo.
-a primeira canção e para seduzir mais a próxima você não vai querer ouvir você não pode ouvir ela vai te revelar o que eu sou,saia daqui,saia daqui agora!
ela gritou,eu me levantei para sair quando a lua foi descoberta novamente e siryna começou a cantar,era horrível me vinha visões de homens sendo massacrados pelas sereias e elas nao a palavras para descrever seus olhos brilhavam iguais a de uma fera selvagem sua pele de um verde musgo cheio de escamas e seu belo rosto agora substituído por o de um mostro se nariz e se formosura chegava a me causar repugnância,eu tentava recobrar a razão e dizia para mim mesmo que siryna não era aquele ser monstruoso,foi quando a musica parou a lua novamente fora encoberta a selva estava tomada pela escuridão vi o brilho dos olhos dela,mas não consegui ver seu rosto,mas ouvi sua voz triste falar:
-saia daqui,por favor.
não esperei ela me pedir de novo,sai de lá rapidamente apavorado.
volte para caverna me deitei sobre a cama de pedra e tampei os ouvidos,o dia logo amanheceu ,me levantei e fui ate o lugar onde eu havia deixado siryna,quando cheguei la ela estava sentada na grama distraída me a aproximei e falei :
-siryna.
ela olhou direto em meus olhos e respondeu:
-Willian..
ela sorriu e depois continuou:
-tive medo de que você não fosse voltar mais.
eu me aproximei e me sentei do seu lado e tocando sua face falei:
-e por que razão eu não voltaria?
-você viu como eu realmente sou então...
coloquei a ponta de meu dedo em seus lábios na permitindo que ela completasse a frase e falei:
-siryna não importa o que eu vi,para mim você sempre vai ser linda.
ela sorriu e logo falou:
-will,você e a melhor coisa que já me aconteceu e eu nunca senti por ninguém o que eu sinto por você e e por isso que eu tomei uma decisão.
-que decisão?
-eu vou te ajudar a sair daqui.
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SOBRE AS ONDAS DA PAIXÃO
AventureQuando vi aquela linda criatura pela primeira vez senti medo ao mesmo tempo que curiosidade,e talvez até um pouco de alívio por saber que não estava mas sozinho ali.