FINALMENTE LIVRE

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estava deitado dentro do bote quando sinto algo batendo debaixo dele,fico imóvel ,e quando vejo duas mãos segurando na borda do mesmo, me preparo para bater com o remo, e falo comigo mesmo, quando a criatura colocar a cabeça eu bato.
logo que a cabeça surgi , eu ia bater mas ai eu ouço a voz de syrina:

-will.

na hora eu jogo o remo para o lado, e abro um largo sorriso.
ela ao me ver também sorri e selamos nossos labios mais uma vez.

-vou tirar você daqui.

ela fala quando nos separamos um pouco, ela segura na borda do bote e comessa a nadar.
...

estamos ja a muitos dias no mar e nem sinal de terra , syrina todos os dias busca peixes o qual eu tenho que comer cru para poder continuar com vida,eu ainda tenho agua no meu cantil , mas ja esta quase acabando também, durante as noites syrina dorme comigo no bote,e durante os dias ela tenta me levar para casa.
mas eu particularmente ja estou quase desistindo , tem vezes que penso que e melhor deixar o mar me tragar de vez.

-no que esta pensando marinheiro?

diz syrina me tirando do transe.

-achei que pudesse ler meus pensamentos?

falei sorrindo:

-e qual seria a graça disso?

diz ela, a mesma me olha seria e fala:

-não deseje morre william, eu não suportaria ter aberto mão de toda a minha vida.para depois perde lá.

-o que isso significa?

-que você é a minha vida agora, a unica razão pela qual eu estou aqui.

logo a noite chega e o céu começa mudar,siryna olha para mim e fala:

-eu tenho que mergulhar.

ela diz olhando para o ceu,que estava nublado,eu olhando sem entender pergunto:

-poque?

-esta vindo uma tempestade e e perigoso eu permanece aqui.

ela solta do bote,eu pergunto:

-e enquanto a mim?o que eu vou fazer?

ela olha nos meus olhos,e fala:

-você ficara bem,meu marinheiro não se preucupe.

ela mergulha me deixando so no meio daquela imensa escuridão.
Não demorou e comessou a garoar, no início estava fraca mas logo comessou a engrossar, o mar começou a se agitar e se revolver com muita revolta,logo o bode se encheu de agua eu aproveitei para encher meu cantil com a água da chuva que agora estava muito forte, atei ele a minha calça.tentei me manter calmo mas era impossível agora podia se ouvir o barulho alto das ondas e não percebi quando mas uma onda enorme veio por de tras do bote e o virou me lançado no mar,eu tentava manter minha face sobre a superfície mas as ondas me jogavam com furia para o fudo,eu me pergutava onde siryna estava,estava ja exausto de lutar quando mas uma onda me veio de encontro deixei que a força dela me levasse para baixo.estava com os olhos fechado ja não conseguia mais prender o fôlego. abrios olhos na tentativa de lutar mais um pouco,quando ao longe vi uma criatura vir de encontro comigo , seus olhos brilhavam um verde frorecente e com a escuridão da noite era so o que eu pudi ver ,tentei nadar com medo ate que senti as mãos frias me tocando e uma voz na minha cabeça falava.
Não tenha medo will ,sou eu.
Não me debati mais ate mais uma vez ela falar:

-você confia em mim?

eu ja não conseguia mas ficar com a respiração tapada,mas mesmo assim imaginei uma resposta a qual era um "sim"
,e mais uma vez pude ouvir ela dizer:

-então,respire.

na quele momento me veio muitas dúvidas. . mas eu não aguentava maos então respirei.
a água salgada entrou pelas minhas narinas e eu senti arder como fogo , me senti sufocar abri a boca agonizando com a quela dor senti meus pulmoes se comtrairem e pensei que fosse morrer quando sufoquei mas,logo senti pontadas mais fortes que vinham detras das minhas orelhas,senti como se sangracem e logo a dor deu lugar a uma nova ardência mas,depois tudo se acalmou e eu logo consegui respirar quase como se estivesse na superfície e difícil espricar como mas era como se a água agora fosse meu ar.
siryna segurou em minhas mãos e com um movimento me colocou atrás de si emlançando meus braços em torno de seu pescoço,assim que me segurei ela começou a nadar o mais rápido que eu já vi. . eu mau conseguia manter meus olhos abertos, mas não queria perder a oportunidade de poder ver como era aquelas aguas que eu tanto admirava. curvei meu rosto para o lado me encostando nas costa de siryna e assim abri lentamente os olhos não pude ver nada alem da escuridão o que me causou um pouco de medo, então resolvi fechar meus olhos novamente, apesar da tempestade estar muito agreciva na superfície,nas profundesas era tudo calmo e silencioso.

SOBRE AS ONDAS DA PAIXÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora