Myriam Andromeda Black a Caminho de Hogwarts

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(N.A.: Oi! Como é que estão?Esta fic já existe há algum tempo e já tem algumas visualizações, mas eu não recebo muitos comentários e por isso não sei se estão a gostar ou não. Quero dizer, já recebi alguns votos, mas, se não desse muito trabalho, eu gostaria de receber algum feedback para saber o que é que poderia melhorar!Bjs! 😉☺️)

      Olá! Chamo-me Myriam Andromeda Black e sou filha de Marlene McKinnon e Sirius Black. Sim, Sirius Black! O suposto traidor e assassino! SUPOSTO! Vivo com a minha mãe nos subúrbios de Londres e posso dizer que sou razoavelmente feliz. Muitas vezes gostava de conhecer o meu pai, mas ele está preso por traição e crimes que não cometeu. A minha mãe sente muitas saudades dele e eu, mesmo que não me lembre dele, pois ele foi preso quando tinha apenas alguns meses, também.

      Estávamos no verão de 1992, o melhor da minha vida, até agora. Porquê? Ora, porque RECEBI A MINHA CARTA DE HOGWARTS!!! Eu estava muito ansiosa e o tempo parecia não passar, mas o incrível dia finalmente chegou.

      - Myri. Acorda. Myriam, acorda. Myriam! Myriam! Acorda, minha preguiçosa! MYRIAM ANDROMEDA BLACK!!! - Marlene tentava acordar a filha.
      - H-ha? Q-quê?
      - É melhores arranjares-te ou atrasa-mo- -nos para apanhar o expresso.
      - Espera, que dia hoje?
      A Mamã riu suavemente.
      - Dia 01 de setembro.
      Saltei da cama e vesti-me aos pulinhos e guinchinhos rapidamente. Passados cinco minutos, já tínhamos tomado o pequeno-almoço e íamos a caminho de King's Cross. A estação estava cheia, como era habitual. Ao passarmos a barreira fiquei maravilhada, a plataforma 9 3\4 é lindíssima. A minha mãe ajudou-me a colocar o malão no expresso e depois despedimo-nos.

      - Prometes escrever-me? - pedi-lhe.

      - Todas as semanas. E mandas-me o Mac depois de amanhã à tarde?
      O Mac é a nossa coruja.
      - Claro! E mandas um enorme beijinho ao Tio Remus?

      - Claro!

      O meu Tio Remus era como um irmão para o meu pai, e depois deste ser preso, para a minha mãe. É uma enorme pena que tenha aquele problema peludo (eu não gosto de dizer licantropia), pois se não o tivesse estaria sempre lá em casa. Ele é muito inteligente e quando quer, divertido também. Eu passo a vida a pedir-lhe que me conte estórias sobre as aventuras dele com o papá e com o Tio James, mas nunca menciono a ratazana nojenta e imunda que nos traiu.

      Na verdade, o nome Peter Pettigrew nunca entrou em minha casa e quando é necessário falar sobre ele, a minha mãe e o Tio Remus saem de casa e tratam-no por Wormtail, como se estes fossem diferentes. Claro que não me deixam escutar este tipo de conversas, mas eu nunca percebi porquê. É como se fossem contaminantes e eles quisessem manter-me pura. Felizmente, eles vão conversar sempre para o quintal, e a conduta de ar da cave vai dar ali mesmo. Desta maneira, e eu sei que não devia, oiço tudo o que é dito.
      - Porta-te bem, diverte-te e estuda! E não te metas em sarilhos logo na primeira semana! - a minha mãe avisou-me.
      Respondi-lhe num sussurro divertido:
      - Deixa-me adivinhar o Papá meteu-se em sarilhos logo na primeira semana?
      A Mamã mandou-me um olhar mortal.
      - Está bem, está bem. Vou tentar, mas não prometo nada!
      Dei-lhe um último abraço e beijinho e subi para o expresso escarlate. Encontrei duas meninas num compartimento.
      - Posso entrar?
      - Sim! Chamo-me Ginny Weasley. Como é que te chamas? - perguntou-me uma menina ruiva de sardas.
      - Myriam McKinnon.
      Eu sei, eu sei. Mas o meu nome não era Myriam Black? Sim, mas o meu pai é um suposto assassino, o Professor Dumbledore teve medo que eu fosse julgada pela má reputação do meu pai. Então escreveu à minha mãe a perguntar se ela e eu nos importaríamos se eu me apresentasse com o sobrenome da minha mãe e dissesse a todos que sou adoptada. Nós concordamos e os outros professores foram alertados para a minha pequena estória. E bem, aqui estou.

Myriam BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora