23- Filhos da humanidade

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Feito em Dezembro 2017
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Foi apenas uma inspiração, não são regras.

Filhos de pedra

Rigidez, solidez
Sem sol nem lua
Apenas uma penumbra
Um cinza com chuva
Frio e secura
Na morte sua,
as lembranças serão duras
Serás para a terra,
um resto de armadura,
presa e úmida

Filhos da Lua

Ah! Como brilham com ternura
Enamoram-se pelo céu e a rua
Pela grama, pelo orvalho
Um amor enfeitiçado
Pelos raios enluarados
Apaixonam-se brilhando
e iluminando todos ao seu lado
Um amor disfarçado
Mas tem sabor de pecado!

Filhos do Sol

Como são quentes!
Amam-se e sorriem alegremente
Nem pensam no futuro a sua frente
Vivem o momento presente
Pois escancaram o que sentem
Dizem tudo que vem na mente
Até o que for indecente
Saem sutilmente
Passeam rindo à toa
Sentam em frente à lagoa
Amam-se uma vida toda
Na  nudez
de suas almas entregues
Com embriaguez de amor
Entregam-se com furor
Num calor de morrer
Beijam-se até o amanhecer
Entregam-se para valer!

AdrianaCValderramas
Dez/2017

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