Capitulo V - Sonhos de Luz

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Hanabi me olhou assustada, mas até mesmo soltou uma lágrima feliz ao ver a aliança, enquanto o senhor Hyuuga ainda parece chocado apesar dos evidentes felicidade e alívio vistos em seus olhos.

— É-é pra mim? - ela perguntou como se não acreditasse que isso era real. - Você tá me pedindo em casamento? - estou!

— Se o senhor permitir, é claro, eu quero fazer da sua filha minha esposa e também a mulher mais feliz do mundo! - ainda sem palavras, ele apenas assentiu.

— E-ela que deve aceitar ou não! - olhei para ela e ela aceitou com um aceno e eu, como manda a tradição, me ajoelhei para pegar a mão direita da Hanabi, que chega a estar tremendo enquanto leva a mão esquerda à boca, com seus olhos transbordando tal emoção de me ver pondo a aliança em seu dedo e então beijando sua mão.

— V-você... - ela praticamente pulou no meu colo, me beijando, só tendo noção do que estava fazendo ao ouvir o pigarro de seu pai, que ainda parece um pouco irritado.

— Agora podem me dizer porque fui o último a saber? - bem... Ela lhe explicou todos os medos que sentiu, a apreensão e agora vejo que não é maldade ou nada disso, é pura preocupação de pai, que não a julga madura o suficiente para ter uma criança, já que, bem, mal cuidamos de nós mesmos, mas, por baixo de toda essa dureza, tem um pai bobo, que sorriu empolgado quando acariciou o ventre da filha e sentiu sua neta viva ali, assim como a Hinata, que já grudou ali.

— É uma menina! - avisamos e então vi minha futura esposa ser praticamente agarrada e levada pela minha cunhada para outro cômodo da casa, com as duas animadas em poder mimar a Hope mesmo sem ela ter nascido. Enquanto isso, o senhor Hyuuga respira fundo, acho que tentando achar algo pra me dizer.

— Rapaz... - ele suspirou pesado. - Já que eu não tenho muito o que fazer, só espero que você não magoe a minha filha!

— Quanto a isso, fique tranquilo. Eu tenho muitos planos pro futuro, mas nenhum deles envolve machucar a Hanabi! - eu não quero perder a única mulher que me faz sentir tão vivo. Ela voltou do quarto com a irmã, ainda sorrindo boba olhando para a aliança e pela aparente aceitação do pai dela quanto a nós. - Eu só espero que ao menos agora você crie juízo e seja responsável! - ela será!

— Eu vou ser, papai! - ele beijou sua testa e então nós voltamos pra casa da minha mãe, com ela me abraçando a todo tempo. - Você quer mesmo se casar comigo? - assenti e suas pupilas tremeram de emoção, comigo limpando as lágrimas que se formavam no canto de seus olhos.

— Não tem nada que eu queira mais que me casar com a mulher que eu amo! - e foi assim que ganhei um abraço apertado até chegar em casa, vendo minha mãe e ela trocarem figurinhas sobre essas coisas de mãe e minha irmã praticamente grudar na minha filha ainda não nascida, por isso aproveitei para ir tomar um banho. Quando voltei ao quarto, ela estava lá, sozinha, acariciando o ventre e conversando com a Hope.

— Você viu, filha? O seu pai me deu essa aliança linda... Sabe, eu nunca tinha ganhado uma, nem de brinquedo, mas o seu pai surgiu na minha vida e até me pediu em casamento... - ela até mesmo chora, sem notar que estou aqui, sem deixar de passar carinho à nossa menina. - Ele está fazendo da nossa vida um verdadeiro paraíso, não é, Hope? Ele me deu tanta esperança... Ele me deu você... Eu o amo tanto...

— Eu também te amo! - disse a abraçando por trás, unindo nossas mãos sobre sua barriga enquanto nos beijamos rapidamente. A ajudei no banho, visto que ela sente-se bem tonta ultimamente, e então dormimos juntos em uma noite maravilhosamente calma. Nossa semana nas casas de nossos pais foi bem legal, até, com direito à almoço de família com todos nós, onde não deixei de notar um certo clima entre minha mãe e meu sogro, o que me foi estranho, mas eu apenas espero que eles sejam felizes, como eu e minha noiva, que ainda sorri boba sempre que nota a aliança em seu dedo. Os dias passaram, nós retornamos para o apartamento, eu vendi o carro e com o dinheiro comprei tudo o que faltava pro quarto da Hope, uma cama maior para nós é o restante guardei na poupança, pois vamos precisar em breve.

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