resolvendo conflitos

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Estava muito animado, e não vou negar, com medo. Eu me precavi como podia. Trouxe dois seguranças para qualquer surto de raiva que ela desse.

"Michael, você está exagerando, não é pra tanto".
Ah meu amigo, claramente não estamos falando da mesma Lisa Marie Presley.

Eu sabia do que Lisa seria capaz.

Enfim, vamos recaptular: Vou receber em casa uma grande amiga minha, e acompanhado da minha esposa, que a qualquer momento pode dar um surto psicótico e sair brigando com qualquer um que se meter em seu caminho.

Realmente eu estou numa situação bem tranquila, não?

Bom voltando á realidade, Paris me ligou e disse que já está saindo do orfanato, o que me fez questionar se Lisa estava de bom humor.

*meia hora depois*

Paris chega e vou acompanhado de Lisa recebê-la, torcendo para que Lisa não fizesse nenhuma loucura.

- olá Paris.

- olá Mike.

- já deve conhecer a Lisa, minha esposa não é?

- sim, olá Sra. Presley.

- por favor, me chame de Lisa.

OQUE??? Eu ouvi isso mesmo? Vai chover pistolas d'agua.

Eu não estava esperando que Lisa realmente tinha me ouvido quando eu disse pra ela manter a mente aberta.

- então... vamos para o jardim?

- vamos amor.

- claro Mike.

Eu fiz questão de eu mesmo preparar "o melhor café da manhã que as duas já tinham tomado na vida".

Chegamos no jardim e elas chegaram junto a mim numa clareira perto de um chafariz.

Ok, eu não diria que fiz um café da manhã . Diria mais um pique-nique.

Por cima de um enorme cobertor, eu tinha colocado duas cestas onde haviam todo tipo de frutas, lanches, e sucos.

Tá, isso estava longe de ser um café da manhã decente, mas vai por mim, eu já comi de tudo durante as turnês. Eu chamava pizza de café da manhã.

Então em comparação, nós iamos comer waffles e suco de laranja.

- uau, que grande banquete. - ela fala com um tom sarcastico e nós rimos.

Porque ninguém reconhece o meu esforço em tentar fazer algo bom?

- bom obrigado por reconhecer o meu trabalho duro.

Ela vem até mim e me dá um beijo na bochecha. Claro que pra isso ela teve que ficar na ponta dos pés.

- de nada.

A única coisa que Paris fazia era rir da minha cara.

- será que nós podemos comer logo por favor?

- sim, podemos. - as duas responderam em únissono.

Ainda rindo de mim nos sentamos e começamos a comer.

*meia hora depois*

Terminamos de comer e decidimos ir ao zoologico, obviamente que Lisa decidiu por nós e fomos literalmente forçados a ir até as girafas.

Foi um passeio incrivel. Só terei que reclamar das ofenças de Lisa para mim. Claro que é brincando tudo que ela fala. Até que pra acabar com tudo...

- bom, eu tenho que ir.

- antes, Paris, temos que conversar sobre um assunto com você.

Ah não. Meu DEUS, Lisa, hold on.

Fiquei literalmente roendo as unhas esperando pelo menos um fiapo de sensatez de Lisa.

- eu e Michael conversamos e, achamos que seria uma boa ideia te adotar.

O que ? Essa não poderia ser a mesma Lisa que eu conheci tantos anos atrás.

Mas realmente fiquei muito contente que Lisa finalmente tinha pensado á respeito.

- como assim, adotar ?

- acho que todos têm direito á uma familia. Você quer fazer parte da nossa ? - disse torcendo pra que ela falasse sim.

- claro que sim. - ela disse praticamente pulando em nossos pescoços e nos deu um abraço de sufocar qualquer um.

*dois dias depois*

Eu e lisa estavamos muito ansiosos. Nós estavamos nos arrumando para ir ao orfanato ajeitar os papéis da adoção.

Me vesti como sempre. Uma calça preta com uma espécie de armadura, uma camiseta branca, uma jaqueta preta com a minha famigerada faixa vermelha e dessa vez, sem chapéu. Para complemento, só meus óculos escuros.

Lisa vestiu um vestido preto com um corte até metade da perna e um colar de pérolas.

Chegamos no orfanato com todos os papéis necessários e fomos a sala da diretora do orfanato

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Chegamos no orfanato com todos os papéis necessários e fomos a sala da diretora do orfanato.

- olá, boa tarde Sr. E Sra. Jackson.

- boa tarde Srta. O'donnel.

Nos sentamos e ela continua.

- imagino que se estão aqui, é porque querem adotar uma criança.

- bom, não exatamente uma criança, mas sim, queremos adotar uma menina.

- e há alguém em mente?

- sim , estamos procurando uma garota chamada Paris.

- ah sim, claro.
Ela viveu aqui desde que se entende por gente e nunca escondeu de ninguém que tinha perdido as esperanças de alguém adotá-la. Ela é muito amada por todos aqui.

Eu entreguei os documentos necessários sem conter um enorme sorriso de orelha a orelha.

Ela faz uma revendicação e explica que se o juiz aprovar a adoção, basta eu e Lisa assinarmos os ultimos papéis e oficialmente, Paris será nossa filha.

Eu e Lisa passamos os dias eufóricos esperando alguma noticia do conselho tutelar.

Continua ...

Blood On The Dance FloorOnde histórias criam vida. Descubra agora