mais surpresas

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Lisa não quis uma cerimônia na igreja, disse que queria apenas um casamento civil simples. Acho que ela não gostaria de sair da igreja e ver milhares de paparazzi. E nisso eu tenho que concordar com ela .

*um mês depois*

Eu ainda mantenho contato com Paris, claro, sem Lisa saber, obviamente ela iria descobrir que ela é quem ela é.

Eu estava pensando e, pode me chamar de louco, mas eu adoraria adotar Paris.

Isso é um assunto delicado e eu com certeza não estava pronto pra falar com Lisa a respeito.

Não falei com ela a nenhuma palavra respeito de Paris. Se você me perguntar o porque, I DON'T KNOW.

- oi amor.

- oi Lisa.

- então, alguma novidade das investigações?

Eu senti um calafrio acompanhado da duvida: conto ou não conto?

- Lisa, eu tenho que te contar uma coisa.

- o que?

- eu mandei suspender as investigações a dois meses.

- você fez o que? Por que?

Não queria falar pra ela, mas aquela altura, eu não tinha escolha.

Então eu contei tudo. Tudo mesmo.

Depois de tanto jogar coisas em mim, tomei coragem e falei de Paris e das minhas intenções de adotá-la.

Claro, como você deve ter imaginado, ela me disse um não que ecoou na casa inteira.

- e por que não Lisa?

- e eu preciso
responder? Você tomou vinho em lata de refrigerante de novo?

- não.

- bebeu toddynho sem agitar?

- não. - revirei os olhos.

- yakut fervido?

- NÃO LISA! POR QUE É TÃO DIFÍCIL ACREDITAR QUE EU QUERO ADOTAR A GAROTA QUE TENTOU ME MATAR?

1: Sim, eu reparei no que eu falei e pensei "você tá bem?".
2: eu juro que não queria ter gritado, e é extremamente raro eu elevar meu tom de voz, mas eu não pude me conter.

- Michael, eu só vou dizer uma vez. - me olhou com cara de morte. - você não vai adotar essa garota.

- Lisa, pense um pouco. Quando ela fizer dezoito anos não vai ter pra onde ir. Por que não mais uma felicidade pra essa casa?

- eu estou pensando em nós dois. E se essa garota resolver tentar alguma coisa?

- Lisa, se eu que sofri com tudo aquilo, consegui perdoá-la, por que você não pode?

E foi aí ela fechou a tampa do caixão em cima de mim.

- Michael, eu não sei o que vai ser de mim se algo de mais grave acontecer com você.

Nessa hora pensei em lhe dar um abraço, mas eu conheço Lisa muito bem.
Do jeito que ela estava, seria capaz de dar um soco que até a foto da minha RG iria cair.
Então me contentei em tentar acalmá-la.

- Lisa, nada de mal vai acontecer comigo. Eu só peço que você e ela se encontrem, você vai ver que ela se arrependeu. Não é mais a mesma menina de meses atrás.

Ela deu um longo suspiro se dando por vencido.

-está bem.

E assim acabava nossa primeira discução.

Mas admito, eu estava literalmente pulando de alegria pela casa.

Fui correndo para o telefone e liguei para Paris, convidando-a para vir a neverland logo no dia seguinte.

Seria difícil controlar Lisa, mas eu faria o que eu pudesse.

Continua ...

Blood On The Dance FloorOnde histórias criam vida. Descubra agora