agora não dá mais pra piorar

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Fomos dar o depoimento na delegacia mesmo minha vontade sendo ficar com a cara no travesseiro o dia todo.

Eu vesti uma calça preta com uma blusa verde-musgo quase preta, um colete preto, meu chapéu preto e óculos. Resumindo, eu estava totalmente gótico.

Lisa estava usando um vestido branco com um sobre-tudo preto e um chapéu assim como eu.

Lisa estava usando um vestido branco com um sobre-tudo preto e um chapéu assim como eu

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Chegamos lá e estava cheio de reporters que não sei como, descobriram que iriamos. O carro parou e quase nos cegaram com tantos flashes em nossa direção.

Saí do carro, segurei a mão de Lisa e fui andando de cabeça baixa até a entrada.

Cumprimentamos o Sr. Snnedon que já nos aguardava e fomos logo pra dar o depoimento.

Rápido demais? Não, claro que não. Diria até que demoramos. Quanto mais tempo eu passava naquele lugar, mais eu lembrava das acusações. Tantos em que confiei, e por fim me apunhalaram pelas costas empurrando uma faca modo a me ferir ainda mais.

Saimos por fim daquele lugar que me trazia tantas más recordações. Lisa sabia que isso me perturbava, e como tão cordial ela é, sempre me entendeu.

Chegamos em casa e Paris nos recebeu com um abraço caloroso logo que entramos em casa.

- então, como foi lá? Vocês não me deixaram ir junto.

- sabe porque não te levamos. Mas resumindo, nada que seja motivo de preocupação.

- gente, eu queria agradecer por tudo que fizeram e ainda estão fazendo por mim. Acho que nunca serei capaz de agradecer a vocês o suficiente.

- ei, Paris... você é nossa filha. Faríamos qualquer coisa por você e agradecimentos não são necessários. Tudo que está acontecendo agora vai passar, e nós respiraremos aliviados sendo uma familia muito feliz.

- se eu pudesse mudar a maneira como nos conhecemos Michael...

- não mudaria nada. Tudo o que já aconteceu foi porque tinha de ser assim. Se eu pudesse mudar coisas que aconteceram na minha vida, com certeza não seria nada á respeito de nós.

- e o que você mudaria? - Paris me pergunta sorrindo.

- bom... - digo abaixando a cabeça.

- desculpa Mike. Não devia ter perguntado. - diz pondo a mão no meu ombro.

- não, tá tudo bem. - digo forçando um sorriso.

- bom, chega de tristeza. Que tal um filme de terror? - Lisa diz sorrindo.

- NÃO! - eu e Paris dissemos em tom assustado e Lisa ri.

- tudo bem. Vamos ver Star Wars.

- agora sim - digo sorrindo.

Fomos assistir e digo, não prestei atenção em nem sequer uma cena do filme. Á todo momento Paris jogava pipoca em mim, ou contava uma piada.. resumindo, a palhaça da minha filha não me deixou ver um dos meus filmes favoritos.

Foi um final de tarde feliz. Fomos ao parque á noite nós três para como gosto de dizer, retornar a infância de Lisa. Isso porque eu e Paris já somos dois bebezões e simplismente apostamos corrida até lá.

Fomos no carrosel, roda-gigante, montanha-russa, zipper, xícara... em todos, resumindo.

Depois voltamos para casa, tomamos banho, jantamos e fomos dormir mais ou menos umas 11:00 da noite.

*duas semanas depois*

Estava me sentindo muito bem. Revigorado, chego á dizer.

Estava esperando Paris chegar da escola para uma guerra de balões d'água, quando teriamos um exército para cada time, já que as crianças da intituição WONDERLAND iriam visitar Neverland hoje.

Passou muito da hora de Paris chegar e nada. Bem quando eu ia saindo de casa o motorista chega com um rosto preocupado e a respiração ofegante.

- o que houve Frank? e onde está Paris? - digo calmamente olhando ao redor pro caso de Paris estar se escondendo pra me dar um susto.

Ele normaliza sua respiração e me entrega um papel dobrado.

Abro lentamente a folha ds papel e leio desfazendo meu sorriso.
Aquele papel era um mandato que dizia que as provas foram conclusivas o bastante. Eles foram no colégio e a prenderam.

Pedi a Frank que me levasse até a delegacia o mais rápido possivel. Nem avisei á Lisa, deixei isso com um segurança que estava na porta.

Cheguei lá e desci do carro o mais rápido possivel novamente abaixando a cabeça para desviar dos flashes das câmeras que me sondavam.

Fui direto ao escritório do Sr. Sneddon tentando me conter.

No caminho olho pela janela de uma das salas onde vejo Paris sentada de cabeça baixa. Além de dois homens conversando com ela algo que su não conseguia ouvir, olhei para suas mãos e vi que ela estava algemada.

Estava indo em sua direção com fogo nos olhos quando sou interrompido por Tom me impedindo de prosseguir.

- aonde vai Sr. Jackson?

- estou aqui pra levar minha filha pra casa.

- senhor, ela está sendo interrogada agora, não pode interrompê-la.

Eu ia me proferir quando Lisa vem em minha direção e Snnedon sai andando.

- Michael, me explica isso direito. O que aconteceu? - diz com voz chorosa e me abraça.

- Frank me entregou uma cópia do mandato de prisão de Paris quando eu ia saindo de casa. Vim até aqui e não estão me deixando vê-la.

Ficamos sentados por um tempo até que o Sr. Snnedon vem até nós.

- Sr. Jackson, tem que ir embora.

O QUE? Por que raios eu não podia esperar Paris ir conosco?

- não, tudo bem. Eu vou esperar Paris aqui.

- acho que não me ouviu Sr. Jackson. Eu disse que devem ir embora.

Eu provavelmente diria algo mais que um "tudo bem" se Lisa não tivesse me interrompido pondo a mão no meu ombro.

- tudo bem Sr. Snnedon, nós voltaremos mais tarde. - ela diz me encarando.

Nós voltamos pra casa e eu ficava com o coração angustiado toda vez que pensava em Paris. Ou seja, todo o tempo.

Continua...

Olá seres humanos :)

Capitulo meio sem graça? Talvez.
Mas esse é um dos capitulos adiantados e de dias que eu não estava gostando da minha escrita, mas vai ser mais legal de agora pra frente. <3

Obrigada por lerem e principalmente comentarem e votarem, não fazem idéia de o quanto isso é especial pra mim.
Porque essa é a minha primeira fic e estou muito feliz com o alcance que ela está tendo. Sério, muito obrigada.

God bless you :)

Blood On The Dance FloorOnde histórias criam vida. Descubra agora