amizade

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Musica:
Break of Dawn

Paris P.O.V

Saí correndo do escritório do Mike e fui até Lisa que estava escorada no balcão da cozinha conversando com Adyson.

- oi Lisa, oi Adyson.

- olá Paris. - elas disseram em únissono.

- Lisa, posso dormir na casa da Camille hoje? Eu já falei com o Mike e tudo bem por ele. E por você?

- tudo bem. Mas qualquer coisa me ligue.

- tudo bem Liz. Obrigada. - beijo sua bochecha, me despeço dela e de Adyson e corro pro meu quarto.

Pego minha mochila e coloco dentro dela trocas de roupa pra um dia, minha escova de dentes, minha toalha de banho e meu MP3 porque ninguém merece viver sem música, né?

Coloquei o meu celular no bolso e a mochila em meu ombro esquerdo. Antes de sair do quarto, peguei minha "caixinha de besteiras", em outras palavras, DOCES, DOCES E MAIS DOCES.

Peguei dois pirulitos, um pra mim, outro pro meu paizinho.

Abri a porta e fui até o escritório, não tinha ninguém lá. Coloquei o pirulito do lado de um bilhete dizendo que eu já tinha saído em cima da mesa perto dos outros papéis.

Saí do escritório fechando a porta indo em direção a outra porta.

Fechei a porta da casa principal e de longe vejo do lado de fora dos portões Frank, que me espera encostado no carro preto.

Corro até lá pra não fazê-lo esperar e abro os portões.

- oi Frank. - damos um "toca aqui" e entranos no carro.

Depois de conversas sem sentido e engraçadas, chegamos á entrada de Los Angeles e peço pra Frank parar o carro, eu iria sozinha até a casa de Camille.

Vou caminhando e pego meu celular pra mandar uma mensagem pra Camille e avisar que já estou na cidade.

Eu:
fala pessoa, já estou em Los Angeles :)

Mille:
Finalmente! aleluia! Quase um século. Vc deu uma volta ao mundo antes de entrar na cidade?

Eu:
'-'

Mille:
'-'

Eu:
Tá. Já chego aí. Thau, ser humana.

Mille:
Okay. Até.

Apago a tela do celular e ponho no bolso, continuando meu caminho.

Tranquila estava euzinha, quieta no meu canto, mas sempre tem que vir alguém e atrapalhar o nosso sossego, né?

Ouvi uns "tic, tic, tic" de camêra. Era só o que me faltava. Não, sério, bendito seja o criador das camêras fotográficas.

Achei que era só um paparazzi, mas eram pelo menos uns vinte, começaram a me perseguir.

Saí correndo e entrei por outro caminho. Teria que fazer o caminho mais longo até a casa de Camille, mas pelo menos não seria perseguida por doidos varridos.

Por que a vida dos outros é tão importante pra tanta gente? Sério, o Michael é um guerreiro. Aguenta isso a tanto tempo e ainda é a pessoa mais amavél que já conheci.

Enquanto eu estou com vontade de enfiar essas camêras em buracos negros alheios, Mike os trataria com extrema calma e cordialidade. É por isso que eu o amo.

Blood On The Dance FloorOnde histórias criam vida. Descubra agora