My First Love, Girl of My Heart ღ DahMo ღ

Chapter Eight - Dream or Premonition?

Acordei com o som do despertador de meu celular, ele parecia estar mais alto do que de costume. Tateei, em busca de achá-lo e poder finalmente desligar. Peguei-o e me sentei na cama. Esfreguei os meus olhos e olhei a hora. Levantei-me rápido e olhei o meu estado no espelho, eu estava a definição de um Zumbi. Meus cabelos bagunçados, meus olhos vermelhos, estava extremamente desarrumada. Fiz minhas higienes matinais, tomei um bom banho, me troquei e arrumei meus materiais.

Após fazer tudo isso, pego minha bolsa e meu celular, desço as escadas, imaginando encontrar a Jihyo lá, mas ela não estava. Dei de ombros e segui meu caminho até a porta. Estava tudo tão calmo e estranho. Olhei o meu relógio e percebi que, a Jeon e a Nay ainda não haviam chegado. Isso era estranho, elas nunca se atrasaram, até agora. Decidi ir sozinha, era estranho não ter encontrado ninguém ainda hoje, até as ruas estavam desertas. Cheguei no colégio e não havia ninguém do lado de fora. Quando me aproximei do portão, vi Dahyun, ela estava parada no portão, parecia estar esperando alguém. Aproximei-me dela e a chamei:

- Olá, Dah - Cumprimentei-a.

- Momo, eu estava te esperando - Ela falou, sorrindo. Algo que me deixou muito confusa. Por que ela estaria a minha espera?

- Você estava me… Esperando? - Perguntei.

- Sim, venha - Ela me puxou pelo pulso, em direção para  fora do Colégio.

- Mas, e quanto às aulas? - Eu estava mais confusa do que antes.

- Não temos aula hoje - Ela riu - Olha um táxi - Ela se aproximou dele, abrindo a porta e pedindo para que eu entrasse.

Assenti e me sentei. Ela sentou ao meu lado e entregou um papel ao motorista, ele sorriu e ligou o carro. Fomos a uma parte da cidade, ainda desconhecida por mim. Era uma pequena vila antiga, mas isso não deixava sua beleza de lado. Paramos em frente a uma pequena loja de conveniência, ela pediu para que eu esperasse no carro.

Ela entrou na lojinha e começou a conversar com um rapaz, pegou algo que não consegui ver e pagou a ele. Ela acenou e saiu, voltando ao carro. O motorista continuou, até pararmos em um pequeno restaurante.

- Vamos, é aqui - Ela disse, saindo do carro. - Vá entrando, que eu já estou indo - Ela me pediu e eu fui. De longe pude vê-la conversando algo com o motorista e lhe entregando dinheiro.

Entrei e observei cada detalhe daquele local. Ele era muito bonito, estava todo enfeitado. Tinha vários ornamentos vermelhos e brancos, com um estilo japonês, o que me deixou muito animada. Dahyun me chamou até uma das mesas e puxou uma cadeira para mim. Esperamos o garçom e pedimos nossas comidas.   Neste lugar havia uma grande variedade de comidas asiáticas, como coreana, japonesa, chinesa e algumas outras. Nossos pratos chegaram bem rápidos, comemos e conversamos muito. Quando saímos de lá, já era por volta das 12 horas.

Voltamos ao táxi, que ainda estava a nossa espera. Desta vez, fomos a um pequeno parque, ele me lembrava a minha infância, ele é muito parecido com os que eu frequentava quando era menor. Passamos mais de horas naquele lugar, relembrando nossa infância. Caímos juntas, no gramado, já ofegantes.

- Vamos, Momo. Ainda temos um lugar para visitar - Ela falou, se levantando e me ajudando a levantar também.

Entramos no automóvel e em pouco tempo chegamos ao último lugar. Era um laguinho, que estava meio alaranjado por causa do entardecer. Saímos do carro e ficamos de frente ao lago, em volta estava coberto de diferentes tipos de flores. Dahyun se virou para mim e se ajoelhou:

- Momo… Você quer namorar comigo? - Ela perguntou, encarando-me com esperança.

- Dahyun… É claro que eu aceito - Falei, sem nem pensar duas vezes.

Ela levantou-se e me deu um longo beijo apaixonante, só nos separamos pela falta de ar.  O taxista tinha ido embora de vez.

O sol havia se posto e a lua se revelou, uma grande e linda lua cheia clareava a pequena vila. Eu e Dahyun voltávamos alegres, de mãos dadas, para casa. Quando fomos atravessar a rua, um rápido e descontrolado carro veio em minha direção, mas Dahyun me empurrou. Após isso, só lembro de vê-la caída no chão e tudo escureceu.

Acordei assustada, com a mão no peito e o coração acelerado. Não acredito que tudo isto não passou de um sonho. Tudo parecia tão real, mas tão impossível ao mesmo tempo. Olhei no relógio e vi que eram 4 horas da manhã. Deitei novamente e tentei esquecer este sonho, que mas parecia um pesadelo.

Veja, Dahyun. O que você está fazendo comigo. Até em meus sonhos você está, como poderei sobreviver desta forma? Você mexe comigo de um modo inexplicável. Kim Dahyun, quando finalmente poderei tê-la para mim?