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Fato número 15- eu me formei ano passado na escola e agora faço técnico em adm (mas eu n quero seguir carreira de adm eu quero fazer fotografia) (Carol de 2021 passando pra dizer que está desempregada e que se for emprego em ADM tô aceitando)

Ela não podia simplesmente levá-la embora. Não agora. Não naquele momento! Não sei o que houve como meu interior, com o meu coração, com os meus sentimentos. Mas não consegui me ver longe da Amy Lee.
- Camila, por favor, acorde-a?
- Não. Ela odeia acordar cedo. - Disse a encarnando.
- Camila, você não sabe da metade do que ela gosta ou desgosta, onde é o quarto, aquele ali? - Moveu o corpo na direção do meu quarto. - E ah, você continua linda.
Ela estava forte. Usava uma calça jeans com o cós folgado aparecendo sua cueca box preta. Nossa! Aquilo me fez por pouco engasgar com a saliva, desviei os olhos rapidamente. Tinha uma camisa justa, preta e gola V justamente a um tênis esportivo.
- Obrigada. - Consegui falar, corada.
- Agora, chame-a. - Seu corpo já estava diante de mim novamente, sua expressão estava doce e intensa agora. - Eu também preciso dormir. - Nem parecia que estava com sono, sua aparência estava tão... Bela.
Como eu iria brigar com ela? Perderia, na certa. Não tinha armas e nem argumentos para brigar com ela, a respeito de Amy. Ela surgiu na sala com suas pantufas, vestida com pijama de cor rosa detalhado com ursinhos, o cabelo desalinhado e bastante sonolenta, abraçando um travesseiro. Que por sinal é meu.
Levamos o olhar para ela, que coçou o olho esquerdo, e olhou para Lauren. Logo abriu um sorriso preguiçoso.
- mamãe
- Princesa. - Agachou, com um sorriso- Saudades de você.
- Também, morri. - falou olhando-a, enquanto ela segurava sua cintura, ainda agachada. Logo levantou-se.
- Temos que ir.
Ela automaticamente me olhou. Meu coração quebrou em pedaços minúsculos. Não, ela não pode ir.
- Não Lauren.
- Amy, troque de roupa, estou esperando aqui. - Me ignorou.
- Lauren, eu falei que não. - Disse autoritária.
- Amy...
Ela ficou feito um robô, me olhando e olhando, no meio de nós duas.
- Ela não vai.
- Claro que ela vai.
- Não, ela não vai Lauren. - Lhe encarava, mas ela era tão... Intimidadora. que recuei. Incrível seu dom de me intimidar.
Não tive voz ativa mesmo. Em minutos, ela já estava vestida na sala conosco, pronta para ir embora com a mãe. Meu coração gritava e eu estava muito perturbada. Não poderia chorar, odeio chorar em público por motivos idiotas... E, não é um motivo idiota.
- Pode se despedir da Camila agora.
''Pode se despedir da Camila agora.'' Idiota. Ela não estava vendo nos meus olhos, que aquilo não estava sendo fácil para mim? Acho que não. Desolada eu segurei o choro e agachei. Ela também não estava nada contente.
- Tchau.... Mamãe. - Lhe envolvi na cintura.
- Fica comigo. - Pedi, era uma suplica esquisita. Mas eu não poderia ficar sozinha, não agora.
Ela virou para Lauren, que estava com os braços cruzados e olhar bem atento. Nem liguei, permaneci com os olhos pairados nos olhos dela.
- Não dá. - Contraiu os lábios e abaixou o olhar, com as duas mãos no meu cabelo. - Minha mãe é chata. - sussurrou.
Trinquei os dentes. ''Não importa, eu quero que você fique, não me importa o que ele acha.'' Queria falar isso, mas não saiu.
- Fica, por favor. - Minha voz, ficou tremula. Nunca tinha me acontecido isso.
- Amy, temos que ir. - Ela era a pessoa mais insensível que eu já conheci.
- E se eu falar, que não deixo ela ir? - Me ergui, encarando-lhe. Não estava me reconhecendo.
- Ela vai mesmo assim. - Ergueu a mão para ela, e abriu um sorriso sarcástico.
- Eu brigarei por ela então. - Meus olhos se estreitaram, e meu coração quase saiu pela boca. ''Brigar por ela'' o que eu queria dizer com aquilo, mesmo?
Ela sorriu incrédulo.
- Justiça? Tente, boa sorte. - Segurou a mão dela. - Foi um prazer revê-la.
- Brigarei por ela sim, hoje mesmo procuro um advogado Lauren. - Dei um passo a frente, furiosa como uma leoa.
- Você continua se achando dona da situação, articuladora, manipuladora. Acha que seu dinheiro pode simplesmente me tirar a minha filha, só porque você gostou da breve experiencia de ser mãe? Camila, não seja tola. - Deu para ver, ela sendo puxada levemente. - Não seja tola.
Não deu para falar mais nada. Ela foi sincero e verdadeiro em cada palavra, não tinha argumentos para discutir com ele.
- Amy. - disse, com o coração na boca.
Ela virou, diate da porta para me olhar.
- Eu. Amo. Você. - Hesitei, controlando o choro.
Ela abriu um sorriso largo, largou a mão de Lauren e correu para me abraçar.



Me desculpa a demora, eu tenho estudado muito porque vou entrar em semana de provas no curso técnico, eu tenho uns capítulos prontos aqui e eu vou postando durante a sema

Treinando A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora