capítulo 25

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Heeeey aquele negócio de eu dedicar capítulos a pessoas que acompanham eu vou sempre anotar os cinco primeiros users de quem comentar ou votar no capítulo postado (a tão idiota mal sabia que iria ter tempo nem pra respirar quem dirá anotar user do povo ass: Carol 2021)

Fato número 26-  eu n gosto de usar relógios acho desnecessário pq eu n sei ver as horas neles

- E? - Como ''E?'' o que ela tem na cabeça? o que estava se passando pela cabeça dele na verdade? A Lauren não era nada idiota, mas tava tentando se passar por um.
- Eu estou no meu período fértil. - Gelei toda por dentro. - Lauren!
- Pensasse nisso antes. - Se enrolou em um roupão do hotel que estava dentro do guarda-roupas. Ela não estava nem ai para o que eu estava falando.
Idiota, eu estou no meu período fértil, posso ficar grávida caralho!- Queria gritar, mas a voz não saiu.
- Lauren.... - Minha voz soou incrédula.
- Camila, digamos que foi de proposito. - Me olhou ao sentar na ponta da cama.
COMO? de proposito? não, eu não estava compreendendo. O que ela queria falar com aquilo? Meu sangue sumiu todo. Foi um choque de realidade. Depois de um prazer absurdo, eu estava tensa e apavorada.
- Como assim, de proposito? - Fiquei com medo da resposta.
- Quero que você seja mãe de novo. E vai ser. - Sorriu sagaz. - Sozinha, com a ajuda de você mesma, assim como eu fui mãe sozinha.
- Você está brincando. - Estava pasmada, meu queixo caiu naquele momento. Não poderia ser sério aquela loucura. A Lauren não era doente, ela era normal. Muito normal.
- Bem, eu não tenho problema nenhum para engravidar uma mulher. E tenho certeza de que você é muito fértil. Se você não tentar contra essa criança, ela nascerá daqui a nove meses. - Tocou meu queixo com o polegar e o indicador. - Está na hora de crescer Camz!
Eu errei, admito e me arrependo dos meus erros, das minhas falhas, da minha falta de maternidade. O meu coração sangra, toda vez que eu eu lembro a infância que perdi da minha Amy, da minha peste. Apesar de não saber o que é ser mãe, de não saber distinguir esse sentimento ainda dentro de mim. Mas 2 semanas foram o suficiente para me fazer mudar, me fazer enxergar o mal que eu fiz para ela, e para mim mesma. O que ela fez foi absolutamente cruel, eu não podia ficar grávida. Ela fez tudo de caso pensado. Talvez a tal viagem para a África e a vinda da Amy para o Brasil foi tudo de caso pensado. Toda a aproximação, os malditos e-mail, a visita, os beijos, a sedução, as palavras, os toques e por fim o sexo intenso. Ela gozou dentro de mim de propósito justamente por que ela sabia que eu não iria fazer nada contra uma criança. Ainda mais, depois de tudo que estava passando pela minha cabeça.
- Você esta maluca? - Meus olhos encheram de lágrima. - Fez... Você fez tudo de caso pensado.
- Eu não vou mentir para você.
- Lauren, você... Você... Porra Lauren! Eu não posso ficar grávida cara, não posso.  - Agora estava de joelhos na cama, em desespero.
- Você pode, e vai ficar. - Ela me encarou, levantou-se e esboçou um sorriso tranquilizador... Mas, tranquilizador pra quem?
Eu fiquei em alerta, estava de joelhos na cama sem me importa com a minha nudez. Estava tão atordoada que isso era o de menos.
- O que você ganhar com isso, Lauren? Eu tenho responsabilidades.
- Camila, você me agradecerá por isso. Eu passei 9 anos da minha vida, pensando em como iria voltar e te fazer crescer.
- Você não sabe o que está falando. - Coloquei as mãos no rosto. Senti meus olhos serem dominados por lágrimas. Droga!!!!!! estava chorando, e na frente dela.
- Ei... - Tirou as minhas mãos do rosto. Eu evitei lhe olhar. - Não quero o seu mal.
- É? - Lhe olhei com desdém. - Você acha que vai acontecer o que, se eu simplesmente ficar grávida?
- Uma criança, nascerá daqui a 9 meses.
Ela sorriu de uma forma intensiva. Estava tranquila com aquela situação. Parecia um filme, uma novela, um livro. Eu não estava acreditando no que eu estava escutando a exatamente 1:40 da manhã.
- Droga. - Virei o rosto.
- Você foi muito tola Camila, foi muito tolinha. - Meu inconsciente jogou na minha cara.
- E outra, vou embora e não vou me envolver mais contigo e nem com a criança. Vou embora e você se verá livre de mim.
- Você é doente. - Enxuguei as lágrimas, bruscamente.
- Você me deixou assim.
- Você está se vingando?
- De você? - Franziu a testa. - Nunca. Eu amo você Camila.
- Me ama? Lauren, você é doente.
Eu não entendi mais nada. Estava tudo confuso, maluco, apavorante.

Treinando A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora