Consequences • Justin Bieber

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pov mackenzie collins

Eu estava paralisada. Eu não me considerava uma grande fã, mas eu tinha uma admiração por ele e pelo seu trabalho, só não acompanhava muito.

— Então, aceita? — Scott pergunta.

— Desculpa, eu não quero parecer interesseira.

— Mas já sendo. — Ouço o cantor falar baixo me interrompendo e suspiro.

— Como vai ser o pagamento?

— Nós entendemos que é muita pressão, as fãs são difíceis de agradar, então o salário vai ser bom. A fama pode abrir muitas oportunidades na sua carreira de... — Scott pensa um pouco. — De modelo, resumindo, você vai ganhar em torno de 40 mil por mês no começo, depois podemos reconsiderar.

— Uau. — 40 mil reais pode pagar o tratamento que a minha mãe precisa, eu tenho que aceitar.

— Isso é um sim? — O empresário pergunta.

— Ela não é idiota, óbvio que ela vai aceitar. — Justin fala e cruza os braços olhando pra mim.

Eu assinto para a minha agente e ela me entrega o contrato para eu assinar. Leio e assino na última página.

— Quando vamos começar essa merda? — Justin pergunta um pouco sem paciência.

— Hoje á noite, os dois podem sair para jantar.

— Te busco as 20h. — O meu novo "namorado" sai.

— Vai ser difícil. — Eu levanto. — Tenho que ir ver a minha mãe, até. — Aceno para os dois e saio em direção ao meu carro.

(...)

Dirijo até o hospital, vou até o quarto da minha mãe e sorrio ao vê-la.

— Oi, mãe. — Vou ate a sua maca a abraço. — Como você tá se sentindo?

— Kenzie... — Ela fala enquanto me abraça. — Eu estou bem, filha.

Eu a admirava tanto, apesar de tudo, minha mãe continuava com o seu sorriso no rosto.

— Senhora Collins, está pronta? — A enfermeira bate na porta e pergunta.

— Pronta? Pra que?

— A paciente decidiu cortar os cabelos de uma vez, invés de perdê-los na quimioterapia. — A mulher fala um pouco sem jeito.

— Ah, entendi. — Seguro a mão da minha mãe. — Eu te amo, ok? — Falo segurando o choro.

— Vai ficar tudo bem, Kenzie — Ela sorri. — Podemos começar.

Eu seguro a mão da minha mãe o processo todo, ela ficou com os olhos fechados deixando cair algumas lágrimas junto ao seus cabelos ruivos escuros, seu cabelo era tão lindo.

Quando acabou, eu olhei pra ela com um lenço azul na cabeça e sorri, ela continuava tão linda, minha mãe era uma guerreira, e eu a amava tanto.

— Então, seu pai me falou que você conseguiu um emprego! — Ela começa tentando quebrar o gelo.

— É... vai ser complicado, mas eu vou ganhar um salário bom, vamos conseguir pagar o tratamento

— Vem cá. — Ela da alguns tapinhas na cama indicando para eu sentar no lado dela. — Eu não quero que gaste o seu salário comigo, eu não quero que trabalhe em um lugar que não gosta por causa de mim, ok? — Ela passa a mão pelo meu cabelo.

— Mãe, eu quero fazer isso, o trabalho não é ruim, eu juro.

— Todo mundo tem que morrer um dia, meu amor.— Ela limpa uma lágrima do meu rosto. — Eu quero que você seja feliz.

(...)

Acabei adormecendo com a minha mãe, acordei depois de 40 minutos. Levanto e vou até uma máquina de salgadinhos pegar algo para comer.

— Hey. — Charlotte, minha irmã mais nova de 17 anos me chama.

— Oi, Lottie. — Abraço ela. — Você já foi lá? — Aponto para o quarto da nossa mãe.

— Já. — Ela fala baixo segurando o choro.

— Shh, ei, vai ficar tudo bem, ok? — Puxo ela pra perto de mim e dou um beijo na sua testa.

— O papai disse pra você ir descansar, já que passou a tarde toda aqui, ele vem pra cá daqui meia hora.

— Tem certeza que quer ficar aqui sozinha? — Ela sorri fraco e assente. — Ok, eu te vejo depois, avisa pro pai que eu tenho que trabalhar, volto às 23h.

Vejo o horário no meu celular: 19h.

Puta merda.
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644 palavras!!!!!!!!!! me superei nesse capítulo

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