Vamos por partes... como Dex.

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Como havia comentado antes, eu investigo a fundo a ficha bibliográfica e o histórico ilícito do meu selecionado para ter a certeza de seus atos antes de colocar as minhas mãozinhas na imundice alheia.

Para cada presa, como em um ritual, eu preparo um local para limpa, e geralmente há algum tipo de importância simbólica para ela.

Se, por exemplo for um lutador de boxe, o local será um ringue, ou se for um jogador compulsivo, será na dispensa de um casino.

Cubro todo o local com uma lona de plástico para apanhar todo o sangue salpicado, normalmente adornando-o com fotos das vítimas dos crimes.

A captura difere do meu humor e em que circunstâncias estou no momento.

Tenho todo o planejamento bem definido, mas essa vida é bem jovial e às vezes me prega peças.

Posso simplesmente me aproximar do cidadão de "bem" por trás e injetar-lhe um anestésico, especificamente sendo um tranquilizador animal chamado Cloridrato de Etorfina ou M99, que o coloca temporariamente em um estado inconsciente.

Ou ainda, o incapacito usando as minhas mãos habilidosas ou um garrote para cortar o sangue ao cérebro, sendo também temporário.

Houve algumas vezes que eu inovei, pode-se assim dizer.

Me escondi no banco de trás do veículo do agora falecido(Que Deus não o tenha. Amém.), depois envolvi uma linha de pesca em volta do pescoço dele quando este se sentou tranquilamente em seu estofado de couro.

Depois usei a ameaça de asfixiar para o forçar a nos conduzir ao seu local de morte.

Quando chegamos, o estrangulei até à inconsciência, usando o fio para o arrastar para o local. Nesses caso, eu o anestesiei depois de lhe dizer o seu julgamento.

Quando meu convidado acordou, estava nu e preso a uma mesa com película de plástico e, para os sujeitos mais fortes, fita cola.

Antes de tudo, o confrontei com a narrativa de seus crimes.

Após isso, o método normalmente envolve uma "exploração" extensa com minhas facas afiadas favoritas vindas de uma variedade de outras armas.

Ocasionalmente, vario as minha ferramentas para me adaptar a determinadas vítimas, como faço no momento da preparação do local.

Querendo ou não, a morte será determinada como o indivíduo se comportou em vida, principalmente como tirou a vida de outras criaturas da mesma espécie.

Ultimamente, eu desmembro os corpos das minhas vítimas em várias partes, embrulho-os á lona de plástico e os coloco em sacos de lixo biodegradáveis, junto pedras da doca onde coloco o meu barco ancorado e fecho-os com fita cola.

Depois levo os saquinhos no meu barquinho e me livro deles deitando-os borda fora no oceano, podendo ser numa localização definida ou não.

Na última vez, deixei numa pequena fossa oceânica junto à costa.



E o mais interessante de tudo isso é que o que uma vez se movia, falava, matava e ameaçava, agora torna-se nada além de carcaça, vazio.

Não é diferente de como eu sempre me senti.



E dessa forma finalizo com uma frase de efeito:

Será que vejo sacos de plástico no seu futuro?



Laços de Sangue: História de Dexter MorganOnde histórias criam vida. Descubra agora