- Já estou indo, Dr. Leo - Ana gritou do cartório, atendendo ao chamado do chefe. Ela imediatamente trancou a porta por dentro que já tinham as persianas abaixadas (havia uns dias que Leonardo preferia a privacidade).
- Vem aqui, vem! - Leonardo pediu, sedento pelo toque da menina que o beijou ferozmente nos lábios.
Leo levantou a saia de Ana delicadamente, embora completamente necessitado de sexo. Tinham que ser discretos e amassarem o mínimo possível de vestimentas para que os outros não percebessem o que se passava ali naquele gabinete. Talvez um ou outro já desconfiasse, devido ao comportamento um pouco estranho do promotor, mas quem disse que Leo se importava?
A estagiária estava completamente úmida ao toque de Leo, que assim que sentiu a excitação de Ana, viu-se tão desejoso quanto ela. Não houve demora, adentrou o corpo da moça que sequer usava uma peça por baixo. "Calcinha atrapalha uma rapidinha e também marca a saia", pensava.
Um sexo silencioso e perigoso foi feito ali na sala de Leo. Era quase religioso aquele ato todas as segundas-feiras no fim de tarde, no instante em que ele chegava das audiências e que a maioria dos serventuários se reunia para um café na copa. A desculpa era sempre de que Leo precisava passar trabalho para Ana, já que havia passado o dia fora e que a semana prometeria muito trabalho. Um blefe quase real.
Não demorou muito para que Leonardo e Ana se entregassem aos desejos da carne. Ele era um promotor jovem e até bonito, e ela tudo aquilo antes descrito. Ana fazia a linha da mulher provocante mesmo, e não fazia questão alguma de esconder seus anseios. O primeiro beijo deles foi de uma provocação chula na segunda semana de trabalho.
- Por favor, não me diga que estou louca e que só eu estou sentindo isso?! - Ana perguntou interrompendo Leonardo de alguma fala sobre um processo que ela sequer ouvia.
- Sentindo o que? - ele perguntou confuso.
- Essa tensão, Dr. Leo. - Ana levantou-se da cadeira em que estava, postando-se ao lado de Leonardo. - Eu não estou louca, você também sente.
- O que você quer dizer com isso? - Leonardo mantinha-se sentado em sua mesa. E para seu azar uma ereção se formava em sua calça, algo que não passou despercebido por Ana.
- Se eu te beijar agora, eu posso ser descredenciada? - Ana esperou alguns segundos e não ouviu uma resposta imediata - Então eu não tô nem aí, foda-se esse estágio, mas eu preciso sentir a sua boca.
A mulher abaixou-se para alcançar os lábios de Leonardo, que correspondeu com desejo. Foram alguns segundos de beijo proibido que ambos desfrutaram com extrema vontade e até precisariam de mais, se não fosse a interrupção de Leonardo que, ainda excitado, vendo a mulher lamber os próprios lábios sensualmente, recordou-se de sua condição.
- Eu sou casado, Ana. - Talvez a frase fosse mais um convencimento para ele mesmo.
- Vai ser bem clichê o que vou te falar, mas eu não tenho ciúmes. - Ana inclinou-se novamente, dessa vez virando a cadeira giratória de Leo e sentando em seu colo. - E ninguém precisa saber disso, afinal o que ninguém sabe, ninguém estraga.
E Ana atingiu um outroponto fraco de Leo. Tocou sua ereção e desceu lentamente até restar ajoelhada eabrir a calça do homem que tinha ali um membro latejante. O toque gélido da mãoda estagiária com o calor que emanava do seu corpo o conduziram a um gemidoabafado. E ela não pararia, ela o sugaria e ali fizera o melhor sexo oral queLeo já havia recebido na vida. Só podia ser o capeta atentando, e Leo caiu natentação.
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Jealous
De TodoSer um promotor de justiça, acusador dos delitos alheios, não o poupou ou não o fez diferente quando o amor o cegou, e como acostumou-se com frases feitas, o promotor guardava consigo a frase de Evan do Carmo que assim era descrita: "O amor está nas...