Capítulo 2

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Atualmente

Novamente estou entrando nesse inferno e o diretor está me encarando com cara de poucos amigos.
-Hora... hora a filha ao lar retorna. -Ele diz. - Muito obrigado senhor policial, daqui eu tomo conta.
-O policial retira minhas algemas e o diretor pega meu braço, apertando-o enquanto me arrasta para a sala dele.
-Pois bem sua vadia – Ele grita. - Tentou fugir de novo né, fui muito bonzinho com você, desta vez nem água você terá. -De repente sinto um tapa forte no meu rosto, e o gosto de sangue se faz presente na minha boca. - Isso para não esquecer quem manda aqui. -Segura meu rosto com uma mão e se aproxima. - Esses seus olhinhos não me comovem, não se esqueça que você me pertence. - Sussurra me encarando.
Um barulho estrondoso quebra o silêncio da sala, a porta da sala se abre, e para minha surpresa o cara dos olhos castanhos está me encarando de novo, com a raiva estampada em sua face.
-Quem você pensa que é para invadir minha sala desse jeito? -Grita o senhor Silva.
-Sou o responsável dela. -Ele aponta para mim. -Me chamo Enzo Martins e possuo uma carta escrita pelo pai de Demitria me dando a guarda dela caso algo acontecesse com seu respectivo responsável.
Ele entra na sala e entrega a carta ao diretor que estra branco feito papel e eu estou confusa. Enzo chega pero de mim, e puxa meu rosto, analisa e limpa o sangue que está na minha boca com o dedo. - Vá buscar suas coisas, você vem comigo agora.- Ele manda, sem perguntas simplesmente me levanto e vou.
Vou até meu dormitório e pego minha mochila, não tenho muita coisa, só umas peças de roupa, quando saio Enzo já está na porta me esperando.
-Pronta? - Ele pergunta, apenas faço que sim com a cabeça, ele pega meu braço com cuidado e me leva até seu carro, diga se de passagem um puta carro, todo blindado, preto e reluzente. Enzo me conduz para dentro do carro onde o motorista o aguarda. "Mano do céu ele deve ter muito dinheiro". -Penso em quanto ele me olha e acena para o motorista que liga o carro. Vejo pelo vidro as paredes do abrigo ficarem pequenas, respiro fundo tomo coragem me viro e digo.
-OK, agora que o longe daquele inferno, quem diabos é você?



























Intenso demaisOnde histórias criam vida. Descubra agora